O artigo de António Emiliano no Público de hoje é uma exemplar demonstração da imperiosa necessidade duma suspensão imediata do Acordo Ortográfico de 1990. Repito: imediata.
“O facto de o AO não concitar qualquer consenso nem contribuir para unificar seja o que for é razão suficiente para, no mínimo, se suspender a sua aplicação e fazer respeitar a Constituição (que protege explicitamente a qualidade do ensino e o uso da língua nacional) e a Lei de Bases do Património Cultural (pela qual a língua, “fundamento da soberania nacional, é um elemento essencial do património cultural português”
– António Emiliano, “A CPLP e a consagração do desacordo ortográfico”, PÚBLICO, 19 de Abril de 2012.
Suspenda-se uma das maiores anomalias dos governantes portuguses e aproveitopra lamentar que já haja professores a ensinar os seus alunos esta aberração nacional – mais uma aberração mas esta da maior gravidade cultural
O mundo, a sociedade, a cultura, a linguagem, bem querem evoluir…Mas havera sempre os velhos do restelo que vao querer que tudo continue tal como esta…
Vá aprender o que são os “velhos do Restelo”, por favor.
E já agora, também o que é evolução, cultura, linguagem.
Que pobreza intelectual para aí vai…
Caro Paulo,
“sempre os velhos do restelo”?
Convido-o a ler este meu escripto: http://fmvalada.blogs.sapo.pt/4218.html
Cordialmente,
Francisco Miguel Valada