G*-63-10

conta o Victor Valente

Comments

  1. Afonso Jorge says:

    * L – de Liberdade

  2. Tito Lívio Santos Mota says:

    Quando vou a Portugal, aterra-me a relativa indiferença dos portugueses em relação ao 25 de Abril.
    Bem sei que uma das forças do 25 de Abril foi ter-se sabido tornar numa coisa normal, em algo que nem precisa de ser explicado ou justificado.
    O 25 de Abril carece explicação ou justificação.
    Quem o fez, soube faze-lo como coisa “normal”, que nem “podia ser de outra maneira”.

    Aqui em França, continua a ser a “nossa” festa, o dia em que perdemos a vergonha de ser portugueses e pudemos enfim levantar a cabeça.
    Não há associação, ranchinho, grupo de futebol ou tasquinha tuga que o não comemore.

    Talvez a distância nos faça compreender que foi dos momentos mais altos da nossa História. Mas um momento alto que soube ser modesto, até no facto de fazer ignorar que fomos exemplo para tantos povos no mundo inteiro : da Grécia à África do Sul, da América Latina à Europa de Leste e até hoje nas revoltas populares do Mediterrâneo Sul.
    Graças aos cravos, o jasmim soube que um povo pode, e deve, libertar-se a si-mesmo.

    Uma revolução que soube lançar um debate público de dois anos como talvez nunca tenha havido em lugar nenhum e que se terminou pela livre escolha do regime pelos cidadãos.

    Modéstia dos seus organizadores e comandantes que permitiram o “protagonismo” de meninos J ineptos governantes armados ao pingarelho.

    A sorte que eu tive ao viver isto.

  3. E depois aquele modelo de calças regressou só que lhe chamavam pata de elefante.

Trackbacks

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  2. […] Convidado, no Aventar, April 25, 2012 at 11:00AM Partilhe:Gostar disto:GostoBe the first to like this […]

  3. […] uma das várias que, para mim, sintetiza o que foi a “revolução” acontecida no dia 25 de Abril de 1974, ‘inda eu não era nascido. Dizem que o “povo saiu à rua”. E saiu mesmo! – […]

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