Para acabar de vez com o 1º de Maio

O ano passado foi o que seu viu. Este ano mais um grupo de hipermercados quer abrir as portas.

O Primeiro de Maio nasceu com a luta pelas 8 horas de trabalho (sim, trabalhar de sol a sol não é uma invenção recente, era assim até ao séc. XIX). É o dia em que se celebram os direitos dos trabalhadores em todo o mundo, logo faz todo o sentido que se acabe com ele e que à frente desse combate estejam as grandes distribuidoras, as primeiras a usufruírem das flexibilizações de horários que cada revisão das leis laborais vai incrementando. Para eles vale tudo. A quem queira ser solidário valerá não meter lá os pés. Não é nada consigo? quando lhe cair em cima, e não falo do fim de mais um feriado, falo do regresso à selva laboral, vai ver que é.

Comments

  1. maria celeste ramos says:

    A que se acrescem os xineses que até já vendem flores e fruta estão abertos de 2ª a 2ª – e só fecham nem sei a que horas – sá ainda não acabram com as tabernas – creio que não bebem – os continentes acabaram com o comércio tradiciolal e até com as livrarias e papelarias – e a única coisa que ainda é bom é o pão e nem sei se é de trigo transgénico pois que sempre o pão eatava bom no dia seguinte e agora fica de pedra . acabei de deitar fora duro que sobrou de ontem duroa que nem um corno – só dá para açorda – e minérios ?? há 8 cães ao osso entre eles ingleses – é o meu país ?? não sei mas é “deles” todos com certeza – só falta o ataque ao MAR – serão os “piratas” da Somália ?? Que rico é este país que dá para toda a europa e não só, e ainda tem soldados para as guerras “deles todos” e até agora têm tuberculose coitadinhos dos soldados – porquê – o meu irmão dois anos no mato angolano comeu comida de lata fora de prazo – se calhar até era comida de cão enlatada e sei que há quem ainda a coma

  2. LUCINO DE MOURA PREZA says:

    Tanto a Sonae como o Pingo Doce e outros super ou hipermercados têm um lucro ao longo da semana, sábados, domingos e feriados, fabulosos. A ganância é isto mesmo…. aperrear e espremer os funcionários até a medula.
    Infelizmente e com conhecimento de causa, os funcionários têm mesmo que ir trabalhar porque, senão, como me explicou um gestor desses hipermercados, ao virar da esquina há muitos com vontade de trabalhar nem que seja por “tuta e meia”.
    Nós é que temos culpa desta escravidão…. porque, se ninguém pusesse lá os pés, os patrões dariam mais importância o quanto deveriam respeitar os seus funcionários.

  3. Pisca says:

    Onde estão os postos de trabalho criados com a abertura ao domingo ?

  4. Eu não ponho lá os pés. Façam como eu!

  5. LUCINO DE MOURA PREZA says:

    Maria Celeste Ramos:
    Não gosto contrariar ninguém, mas continua a ter um défit muito grande de certezas ou então, não fixa bem o que lhe contam ou o que lhe dizem e depois, vêem as imprecisões nos seus textos.
    Ninguém permanecia mais que15 a 18 meses no mato ou melhor: em zona de combate ou de grande stress.
    Depois, só comia rações de combate quando era destacado para as zonas de combate onde, o camion cozinha não poderia ir. As rações de combate eram constituídas por: 1 – latinha de queijo, 1 de atum e outra de sardinha, cubos de marmelada e bolachas de água e sal. Todas as rações de combate tinham a sua validade. Ao fim de alguns dias era obrigatório regressar ao quartel ou, para onde a companhia estava estacionada. Aí, era bem alimentado com pão, peixe ou carne.
    Se, o seu irmão foi com 19 anos de idade combater para Angola ou para qualquer outra ex-colónia, deveu-se ´unica e simplesmente se ter oferecido como voluntário. O exército não obrigava ninguém com essa idade ou inferior aos 21 anos, ir para combate ou para qualquer outro serviço.

  6. Zé Carioca says:

    Coitadinho dos patrões…sempre a queixarem-se…mas sempre a aproveitarem-se da fraqueza dos outros para espremerem mais, só quem viveu o 1º de Maio de 1974 é que pode compreender a falta que faz este feriado, o resto é cantiga de rico (há custa do estado e seus negócios muitas das vezes) mal agradecido. A culpa só pode ser do Estado em não se fazer respeitar e fazer respeitar os trabalhadores. É por isso que “a crise” serve apenas para esmagar mais aqueles que com certeza a não criaram. Por mim esses Pingos sem vergonha, continentes e outros que tais, podem …emigrar.

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