Sabias, Português, que as SCUT são Vários BPN?

Detenhamo-nos por um minuto na roubalheira das SCUT, agora que o Automóvel Clube de Portugal participa ao DIAP um processo contra o Governo do fils de pute parisen por prática de crime de gestão danosa. Em cheque? Mário Lino, Paulo Campos e António Mendonça. Não vai dar em nada. Os horrores ululantes da judicialização da política determinam à partida a morte de qualquer investigação criminal, inocuidade aliás muito endémica ao Estado Bananas Português, mas se se procurasse chegar à verdade, somente à verdade, a nada mais que a verdade, e encontrar os fundamentos de um prejuízo da ordem de vários milhares de milhões de euros, vários BPN, portanto, e que todos os portugueses terão de morrer a pagar ao longo de anos, talvez começássemos a perceber, ainda que à velocidade do discurso de Gaspar, como se giza e se tece grosseira corrupção e absoluta burla em funções governamentais, segundo os princípios sem vergonha do velho, habitual e omnipresente filho da puta parisiense. Sempre a abrir. O que se passou? Como se faz para lesar o Estado em largos milhares de milhões de euros, vários BPN, vários Sobreiros, vários Submarinos, várias Lusoponte [aliás uma lusovergonha!], vários montes de merda do enorme monte de merda para que o Regime resvalou? O que terá a vestal virgem-Pilatos João Cravinho a dizer sobre mais esse mostrengo recente do Regime putrescente, por acaso uma República, com a sua casta intocável de ladrões e indecentes? E que serviço diabólico prestaram aos referidos Governos os fornecedores da merda dos estudos e da merda dos pareceres e da merda dos projectos de financiamento, elaborados por firmas de advogados, nata da nata bem paga lisboeta, e pelas firmas de consultadoria sanguessugas dos orçamentos e dos Governos, um após outro? Incompetência ou crime deliberado contra os contribuintes, pelos séculos dos séculos, ámen? Ah, sim, não se pode criminalizar ou judicializar a política para que lá, onde uns coitados roubam Bancos, os mais reles filhos da puta, incompetentes da Política, sôfregos da Política ou ambos, comissionem à vontadinha e habitualmente o roubo grosseiro de um Estado inteiro, claro, o que é manifestamente belo.

Comments

  1. jorge fliscorno says:

    Antes da dita judicialização da política, houve a politização da justiça, da qual o mais recente exemplo foi a nomeação da boyada para o tribunal constitucional.

    Só no Bananogal é que político não acaba condenado. Há corruptores mas não há corrompidos. Faz sentido.

  2. jorge fliscorno says:

    Já agora, uns gráficos que publiquei há tempos.

    Distribuição das PPP por sector:

    image

    Número, valor e governos contratantes das PPP:
    PPP lançadas por ano

    Visão simplista da distribuição dos encargos com as PPP, se se apenas tiver em conta a divisão do custo da PPP pelo respectivo prazo de pagamento:
    PPP valores acumulados

    Fonte dos dados: Direcção-Geral do Tesouro e Finanças:
    Relatorio_PPP_2010.pdf

  3. jorge fliscorno says:

    Só em 2019 é que os encargos começam a baixar. Acho que já todos percebem porque é que não haverá reposição de alguma coisita dos subsídios antes de 2018…

  4. palavrossavrvs says:

    Claríssimo e objectivíssimo, Jorge.

  5. A. Pedro says:

    Desculpem lá, mas é capaz de ser um pouco pior. O gráfico fala das que foram adjudicadas entre 1985 e 2009. Faltam as adjudicadas posteriormente. Ou seja, os encargos começam a baixar ainda mais tarde..

  6. manuel antonio cardoso says:

    Somos aquilo que os politicos quiseram que fossemos. Ninguém leventou a voz. Para além dos politiqueiros de merda que tivemos, fomos ludibriados por uma cambada de jornalistas que nem informar souberam. Vamos ter de aguentar o status quo ou toda esta cambada vai passar umas férias a ver o sol aos quadrados?

  7. Maquiavel says:

    Em 2019, até ver. Vais ver se mais de metade da verba a pagar näo será “perdoada”.

  8. jorge fliscorno says:

    Sim, é casos de ser pior. Estes gráficos precisam de actualização.

  9. maria celeste ramos says:

    Este gráfico tem dados muito interessantes desde 1985 – 2009 – por acaso nem pensei ir tão atrás até 1985 – só notei com mais aquidade desde 1986 – mas tanto faz – e gostaria que quem compilou estes dados, e se possíve, fizesse o equivalente, para o mesmo período de tempo, para Espanha e França – certamente será difícil mas nem será impossível – a mim me daria a informação que não tenho concreta mas me daria mais respostas mais longe, já que nem estamos tão “separados” como julgamos, e que daria até respostas mais “interessantes ao significado destes dados” e à UE que nos “governa” e como e porquê e ao que venho assistindo e pensando na nossa interdependância e “falência” sem responsabilizar apenas os que “nos governam” em directo – se Medina Carreira tem sempre esses dados porque não o Aventar ?? Dados que igualmente têm sido mostrados na TV por alguns recentes politólogos e politologistas que tanto “acusam” apenas o país (que nem a brincar está ausente de culpas é claro mas onde se “agarraram”# para fazer isto que é mostrado – terão “rabos” ligados a que países e situações da dita UE – para já basta falar em agricultura para sabem que a “culpa” nem é da seca e muito menos dos agricultores por é mais complexamente “europeia” Não sei se me fiz entender – e estretando as deslocalizaçºoes a partir mais ainda desde 2008 + as falências de tudo em catadupa V~em de onde ??? só dos gestores portugueses – ai não não foram só eles – assim gostaria d ver em que “rêde” fomos apanhados e incautos (se calhar com muita consciência de certos portuguses tipo “os de lusopontes e Tuas”

  10. É vital cortar estes custos, não prolongar no tempo para pagar menos no imediato, mas renegociar para pagar menos. Sendo que o grande monstro despesista são as PPP rodoviárias, ficaria decerto muito mais barato ao país NACIONALIZAR as estradas PPP do que pagar as rendas contratadas, que são absurdas.
    Eu proponho NACIONALIZAR as estradas e pagar com dívida pública aos concessionários expropriados.
    Cancelar imediatamente todas as novas PPP na saúde e energia, para evitar criar outros dois monstros como as estradas.

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