Num país que continua a destruir a Educação, a Cultura e, especialmente, as Humanidades, a vitória de António Gil Cucu no Certamen Horatianum deve constituir uma ocasião para dar os parabéns ao aluno, em primeiro lugar, aos pais do aluno e, também, a Alexandra Azevedo e a Jorge Moranguinho, professores de Latim.
Mesmo que não tivesse ganho um certame em que participam alunos de países em que o Latim é estudado por muitos jovens, ao longo de vários anos, a presença deveria servir para envergonhar um país que despreza a História e a Língua – ortografia incluída. Este é o país em que figuras tristes como Maria de Lurdes Rodrigues, Isabel Alçada, Valter Lemos e outros inimigos da ciência e do conhecimento têm podido decidir sobre Educação.
Nuno Crato, que preferiu tornar-se uma nulidade ministerial a permanecer um comentador interessante, poderá aparecer numa fotografia a dar os parabéns a António Gil e proferirá palavras de circunstância a favor do estudo do Latim, mas, provavelmente, continuará do lado dos coveiros do Latim e, consequentemente, do Português.
Muito bom artigo. Deveria ser obrigatório a aprendizagem do latim visto, ter partido dessa língua, a língua portuguesa que, agora, a querem matar com os acordos ortográficos de qualquer maneira e qualquer custo.
Todos, estão de parabéns. O aluno, os seus pais e professores e quanto aos outros e, se calhar, vão ficar inchados por, também, pretenderem colher os louros com o grande esforço do aluno.
Completamente de acordo e em absoluta sintonia, Fernando.
Completamente de acordo. Deveria ser obrigatória a frequência, pelo menos um ano, da disciplina de Latim…
VM
Afinal eram 180 mil brasileiros que vieram para Portugal e que vão regressar muitos que já estão sem emprego – mas o Nordesta brasileiro e nas Margens do Rio Negro há o maior desaste ecológico de sempre – com a séca – notícia da SIC 08 maio – 07H