Na passada 4ª feira os alunos do 4º ano realizaram a prova de aferição de língua portuguesa. No momento em que se publica este post está a começar a de matemática.
Post publicado, prova realizada, seria hora de deixar aqui o link para a prova, acontece que o MEC ainda não disponibilizou a prova, que será divulgada, também no Aventar, logo que possível.
O Aventar tem uma FORÇA sem limites. A gente exige, o MEC cumpre – aqui está a prova de matemática .
Quanto às provas de aferição são um excelente instrumento de aferição do sistema que têm vindo a fornecer alguns elementos bem interessantes, de análise do trabalho das escolas (ver relatórios disponíveis).
Não são exames e muito bem. Numa escola de todos e para todos não faz qualquer sentido existir um instrumento que promova exclusões. É, por isso, um erro transformar as provas de aferição em exames.
E se a prova de aferição aferir que o aluno não tem conhecimentos suficientes (necessários) ao grau de ensino a que está a ser aferido?
Discordo completamente do último parágrafo. Este horror aos exames e outras provas de avaliação é injustificado. A “não exclusão” de que fala tem tido como resultado alguns alunos chegarem ao ensino superior com enormes lacunas em matemática e português, por exemplo, e – o pior de tudo – total ausência de espírito crítico ou iniciativa. Queremos uma sociedade de pessoas capazes de pensar pela sua cabeça e tomar decisões informadas, o que é impossível sem um sistema de ensino competente e que não atribua supostas qualificações a quem não atingiu objectivos mínimos.
Então uma prova de aferição não é um exame? Então que raio é? Será uma coisa parecida com o que a CP afixava nas Estações, antigamente? Digo isto, por que aquilo não era o horário dos comboios, aquilo era só para a gente saber qual o atraso que cada comboio levava…
Pretende o amigo que as provas de aferição sirvam apenas para se saber qual é o atraso que o aluno leva? Sem outras consequências? Se assim for, estou esclarecido.
#1 Se a prova aferir esse “desvio”, o mesmo é também identificado nas aulas de todos os dias, nas horas que cada docente tem com os seus alunos. O que não faz sentido é quererem que os professores considerem na avaliação o comportamento dos alunos, a sua atitude, se trabalham, se não o fazem, etc… E depois misturar isso com um instrumento pão, pão, queijo, queijo… Quando todos os dias permitem fiambre, marmelada, mortadela…
JP
#2 Paulo, obrigado pelo comentário. Se me permitir, comento a dois tempos:
a) A “não exclusão” de que fala tem tido como resultado alguns alunos chegarem ao ensino superior com enormes lacunas em matemática e português,
Pergunto – o que é que o exame vem resolver? Como é que o exame faz os alunos saberem mais? Se o Douro vier poluído, vai tentar resolver a coisa no Porto ou na Régua?
b) por exemplo, e – o pior de tudo – total ausência de espírito crítico ou iniciativa. Queremos uma sociedade de pessoas capazes de pensar pela sua cabeça e tomar decisões informadas, o que é impossível sem um sistema de ensino competente e que não atribua supostas qualificações a quem não atingiu objectivos mínimos.
Os exames são tudo menos o que refere- no exame de matemática não há iniciativa, não há espirito critico. Apenas matemática. Sabe, sabe. Não sabe, reprova!
É esse o seu caminho?
JP
#3 Obrigado pelo tiro no alvo… Vamos lá comentar o comentário:
Então uma prova de aferição não é um exame?
Não!
Então que raio é?
É um instrumento pedagógico, utilizado no sistema educativo e que permite aferir as aprendizagens, isto é, dá informações às escolas e aos professores sobre o seu trabalho, se as suas práticas estão ou não a resultar. São, por isso, um excelente instrumento de trabalho.
Será uma coisa parecida com o que a CP afixava nas Estações, antigamente? Digo isto, por que aquilo não era o horário dos comboios, aquilo era só para a gente saber qual o atraso que cada comboio levava…
Pretende o amigo que as provas de aferição sirvam apenas para se saber qual é o atraso que o aluno leva? Sem outras consequências? Se assim for, estou esclarecido.
Eu não quero saber apenas o atraso que o comboio leva. Quero conhecer os motivos do atraso e trabalhar para o fazer chegar a horas.
No seu caso, parece-me que está a pensar o comboio na estação de partida porque como nunca vai chegar a horas, fica pelo menos parado lá trás, certo?
Abraços,
JP
Deixemos o comboio de lado, que apenas serviu de metáfora, que, pelos vistos, não quer perceber.
Quanto ao exame, sempre o entendi como “ um instrumento pedagógico, utilizado nos sistemas educativos, que permite aferir as aprendizagens”, isto é, o nível de conhecimentos que o aluno atingiu, e que também serve para “dar informações às Direcções das Escolas e aos Professores sobre o seu trabalho, se as suas práticas estão ou não a resultar” e que, por isso, “são um excelente instrumento de trabalho”.
Mas os exames também são uma boa forma dos pais confirmarem o grau de aproveitamento dos seus filhos, aspecto importante demais e que não pode ser confiado, exclusivamente, ao)s) professor(es).
Custa-me ver que já vem tudo escrito nesse “novo” português (em minúscula, como pretendem os donos desta chafarica que sejamos, pequenos, insignificantes)
Qualquer dia nem para os votos precisam de nós
http://gataescondida.wordpress.com/2012/05/11/ela-hoje-vai-adormecer-assim-destroy/
Tudo o que penso está aqui,,,,,
#7 Claro que quero perceber. Tanto quero que a usei… “Mas os exames também são uma boa forma dos pais confirmarem o grau de aproveitamento dos seus filhos, aspecto importante demais e que não pode ser confiado, exclusivamente, ao)s) professor(es).”
Claro que sim e por isso as notas das provas de aferição são do conhecimento público e por isso de todos os pais.
E depois?
O que é que um exame vem acrescentar a essa suposta transparência?
JP
#9 Pois… eu nem sei se escrevo com o novo ou com o velho. Tem sido uma confusão pegada, mas enfim…
Vc acha que o exame de matemática no sex. vai se muito dificiu? Espero resposta ((:
vosses sao doidos
sao idiotas
EU ODEIO ESTA PORCARIA DE TESTE DE AFLISÃO