A cura pelo pastel de nata ou «natoterapia», como escreveu hoje Miguel Esteves Cardoso, em mais uma crónica totalmente dedicada à sua amada Maria João, que recupera da cirurgia (a um tumor do cérebro há cerca de quinze dias).
Diz-nos como Maria João se delicia com um simples pastel de nata e que o come como uma autêntica princesa.
É um texto muito bonito, romântico. E depois? Quem não gosta de pastel de nata e de uma declaração de amor?
A Maria João come os pastéis de nata como uma princesa: trata o copo de massa como uma chique tijela artesanal e usa uma colher para retirar o recheio. Chove-lhes com canela em cima, até atingir a saturação (fica um cheiro de criancice no ar) e depois sacode-os, para perderem o que não precisam.
A cura do cancro de MJ vai-se fazendo com pastéis de nata e com muito amor.
Os nossos males (grandes, pequenos e pequeninos) suavizam-se com ternura e doçura.
Este post tem «amor» como uma das etiquetas. Ups!
«- E depois?
– Nada…»
Gosto de ler o que escreves, tens um ritmo muito agradável, sente-se música e deves continuar!
Escrevi, não em resposta, porque a minha mão era do Porto, foi pianista da Orquestra Sinfónica do Porto, tocava solos, era uma delicia ouvir em Tondela desde miudo, Tenho o piano e não toco, dificuldade porque esquerdino e pouca vocação!
Porque perdi a mulher, li um texto do MEC, intitulado “como esquecer quando se perde a mulher que se ama”, e neste título o “quando se perde” fui eu que acrescentei que não alterou nada ao ritmo e beleza do texto…
Faço votos que ele não tenha que vir a ter que reler o texto com este título!
Cumprimentos e boa sorte, eu vou continuar a ler os teus textos… e a comer pasteis de nata!
que textos — de beleza doce
Fiquei com fome…
A MJ e o MEC v’ao continuar no seu caminho de felicidade e com muitos PN pelo meio, ah, n’ao esquecer a canela é importante para o paladar…