Aluno que venceu concurso internacional viajou a expensas próprias

Jorge Moranguinho, o professor de António Gil Cucu, teve a gentileza e a frontalidade de comentar este texto, respondendo às dúvidas sobre o contributo financeiro do Ministério da Educação para a participação do aluno num concurso internacional. Passo a citar:

Nas anteriores participações em concursos semelhantes ao Certamen Horatianum, como o Certamen Ciceronianum Arpinas ou o Certamen Ovidianum Sulmonense, os professores e os alunos portugueses foram sempre a expensas próprias. Este ano, a coisa não foi diferente. Exceptuando as despesas relativas à estada em Venosa, custeadas pela organização do concurso, todas as despesas de viagem (Porto – Roma – Porto e Roma – Venosa – Roma) e de alojamento e alimentação em Roma foram suportadas por mim e pelo aluno. Em Portugal, o escândalo nunca é de mais, a verdade é que é de menos. Talvez, um dia, o Ministério faça alguma coisa pela Educação!

 A participação de um português em representação do país em qualquer concurso internacional, independentemente do resultado, deveria merecer do Estado, no mínimo, a ponderação sobre a ajuda financeira ou sobre qualquer outro tipo de contributo. Pergunto-me, a propósito, se Cristiano Ronaldo irá pagar o alojamento, enquanto estiver ao serviço da selecção nacional.

Comments

  1. Da mesma forma os novos cineastas portugueses que mais do que nunca recebem prémios internacionais de prestígio, não têm do ministério da cultua um tostão = nada – Mas para que interessa a cultura ?? e o ensino ??? os governantes “formam-se” nos bancos das jotas – que mais interessa ?? e a agricultura para que serve ?? o Pingo Doce até quer que os produtores (que ganham tanto em produzir o que quer que seja) nem têm pastos para os rebanhos nem opara a fruta e produtos hortículas danificados pelo calor e seca – mas temos ali no país ao lado tudo para importar e será que todos os do aventar sabem a origem dos produtos agrícolas que consomem e o que é a “pescada de Vigo” ?? – o Estado não tem de subsidiar tudo e então porque toas as fundaçºoes (interessantes e as que não servem para nada) bem como fibancia universidades privadas que são supermercados de “ensino” e porque financia e de que modo as público-privadas
    Que alguém me diga o que no Ensino e Cultura e Saúde é de nos “alegrar e dize,r finalmente” – Apenas posso dizer – é o fim e acabou – nem a TAP resiste + a ANA + as paisagens UNESCO (Tejo e TUA) + que mais ?? + os menús indecentemente milionários da AR ++ os cartões de crédito de quem ??? + subsídios *à banca” que nos arruinou +++ etc – quem faz a lista ++ os salários de eis ministros e eis-parlamentares que lá poassaram a correr e têm reformas milionárias ?? como é que chaga para mim que me eumental IRs e de acordo com engº Picanço já me levaram 40% ++++++++++ etc – pagar viagens a alunos e professores de eleição ??? mas que disparate que se espera seja real – e as fábricas que fecharam e os milhares de sempregados que nunca tinha atingindo tal %%% ? o que vale é que Isabel Jonet dá “de comer a quem tem fome” e tal e tanto que é premiada na Europa que “imitou” a sua atitude para os pobres europeus que também os há ?? Quando representei Portugal em NY abril-1992 o ministérios dos negócios estrangeiros pagou-me tão bem que até pude poupar – mas saberá alguém onde fiquei em Genève 1993 + 1995 ?? e tive de pôr do meu dinheiro ainda para refeições e mesmo hotel porque as ajudas de custo eram tão miseráveis (e determinadas por portaria) – e escolhi hotel “baratinho” a meio caminho do Palácio da ONU e hotel – mas só depois de estar em Lisboa é que soube que tinha ficado em “hotel de putas” – não me fizeram mal nenhum e nem percebi – mas foi assim e não esqueço como os “serviços” me trataram – quem me disse foi o funcionário dos negócios estrangeiros na ONU-Gnève (que quiz também assistir às reuniões e que nunca tinha visto português a representar portugal e com dossier de preparação da reunião com o eu fiz e que tenha ido às freuniões pois muitos nem íam – aliás como constatei em NY pois que cada nação representada tinha lugar próprio) e não vi NINGUÈM – como não vi em Paris (Le monde rural gardien de la Nature) onde só estava eu e os “outros da delegaçao técnica que nem sabia que existia” não pôs as Patas na UNESCO – Paris – não os vi – só li o nome na lista de participantes – deviam ter ido ao Moulin Rouge (embora s+o tenha espectáculos nocturnos-creio) ++++++++++++ etc – mas estou viva mesmo depois de ter andado de Gatas na ilha de Santo Antão quando me chutaram para lá acabadinha de acabar os estudos que fiz ++++++++++ etc – sic 22:35 – está a gritar o anormal do jurista do Benfica no programa — que há – mas que anormal e ordinário que o representante do sp+ortig ençFerreira Leita já camou reles e tem muita dificuldade em dialogar com ———– e eu que sou do Benfica e acho este senhor pior do que estava antes dele e eu a pensar que nunca havveria pior mas este, jurista, ai ai ai ——– que horror

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  1. […] graças ao seu próprio esforço, à competência dos professores, ao acompanhamento dos pais e apesar do desinteresse do Ministério da Educação, talvez porque o dito concurso se relacionava com um assunto estranho ao referido ministério: a […]

  2. […] que António Gil Cucu, aluno da escola, ganhou, há pouco tempo, um prémio internacional, mesmo se não mereceu apoio do Estado, ao contrário dos milionários que fazem parte da selecção nacional de […]

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