no ensino em Portugal, muito bem explicado pelo Alexandre Homem Cristo.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
no ensino em Portugal, muito bem explicado pelo Alexandre Homem Cristo.
Era um modesto hotel de uma cidade de província. Um desses estabelecimentos semifamiliares, em que o dono parece ter conseguido desenvolver o dom da ubiquidade, não só para controlar os empregados e guardar a sua propriedade, mas também para observar com deleite a nossa cara de susto quando nos surpreendia em cada esquina. Era um […]
“Morta por dentro, mas de pé, de pé como as árvores” e (peço desculpa pela javardicezita) “Prefiro morrer de pé do que votar no Luís André“. A primeira dá o mote. A outra… A outra… A outra (ui!), valha-nos Nossa Senhora da Agrela.
OK. Já agora, como é que ficou aquela história do “agora facto é igual a fato (de roupa)”? Alguém sabe? É para um amigo.
É o tema do II Congresso dos Jovens da Família do Coração Imaculado de Maria. Aguardo as conclusões para ficar a saber se sou homem, se sou mulher e se sou de verdade.
Às escondidas. Aguarda-se o anúncio de um feriado nacional dedicado ao terrorismo fascista.
Para ouvir com bolas de naftalina nos ouvidos.
Greve geral nas redacções – página do Sindicato dos Jornalistas.
que pode acompanhar neste link. As primeiras notas, inevitavelmente, dizem respeito ao crescimento da extrema-direita.
Mesmo que não se confirme, o facto de André Ventura apresentar o nome de Miguel Relvas como aliado diz-nos tudo sobre a farsa anti-sistema que o seu partido tenta vender.
de José Pacheco Pereira, regressemos a A São solidária e a função diacrítica de há uns tempos.
Ainda sou do tempo em que o preço do azeite subiu porque mau tempo, más colheitas, imposto é roubo e socialismo. Afinal, era só o mercado a funcionar.
Depois do debate Mariana Mortágua/André Ventura vários comentadores em várias TVs comentaram o dito, atribuindo notas. Sebastião Bugalho, depois de dizer que MM mentiu, diz que ela ganhou o debate. Desde que começou a escrever no Expresso, Sebastião Bugalho marcelizou-se.
Vivi tempo suficiente para ouvir o Ventura dizer que a IL é o partido dos grandes grupos económicos – o que também não é mentira – quando é financiado pelos Champalimaud e pelos Mello.
Depois de o PSD ter anunciado que Luís Montenegro não irá comparecer nos debates frente a PCP e Livre, surge a notícia de que o Sporting CP, SL Benfica e o FC Porto não irão comparecer nos jogos frente a Casa Pia, Rio Ave e Portimonense.
Todos lemos e ouvimos. Todos? A excepção é um canal de televisão cujo estatuto editorial pode ser lido aqui.
A Coreia do Norte tão longe e aqui tão perto…….
Ah! A culpa é da CS de Lisboa! Sim, porque nós somos dragões!
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Excluindo qualquer conotação política que lhe queiram dar, a verdade é esta: as pessoas saem da universidade sem saber escrever português! Tenho vindo a comprová-la ao longo da minha carreira profissional.
Eu também comprovo isso, mas já era assim 30 anos atrás. Agora nota-se mais? pudera, há mais licenciados.
Pois, mas a questão pertinente aqui é: afinal, onde está a evolução no ensino da língua portuguesa? Sim, porque se a coisa tem sido assim nos últimos 30 anos, o máximo que posso testemunhar é uma total estagnação ou até mesmo uma ligeira involução.
Tal como o artigo explica está em que temos doutorados netos de analfabetos. O ensino evolui por gerações, menos do que isso é propaganda governamental.
Assim de repente não estou a ver o que tem a ver a fazenda com as calças… Quer dizer que se tivesse tido, por exemplo, uma avó analfabeta, eu não saberia escrever português?
Desculpe a minha ignorância, caro João José, mas não estou mesmo a compreender…
Quer dizer que em 30 anos Portugal deu um enorme salto em qualificações, vindo de um tempo de analfabetismo. E também quer dizer que por regra é muito mais difícil ensinar quem cresceu sem livros em casa e no ensino básico já tem mais habilitações do que os pais. Por isso o ensino só evolui por gerações.
Também quer dizer que nunca se leu e escreveu tanto, nem nunca fomos tão cultos.
Sim, obrigada, agora compreendi melhor; mas o facto é que a maior parte dos jovens de hoje, mesmo já com pais licenciados, continua a escrever muito mal o português!
Olá! Estás a ser simpática! 😆
Pois!!! 🙂
Mitos. Além de tudo o resto, perguntem a qualquer professor do básico e secundário se os seus alunos de hoje não são melhores do que aqueles que tivemos 20 anos atrás. Falo por experiência, embora tenha colegas que repetem o mesmo disparate que quando eram alunos os seus professores já repetiam.
Ó João José, não sei não! Quase diariamente me deparo com erros de ortografia (já para não falar de gramática) que me deixam os cabelos em pé, dados por pessoas formadas e de uma faixa etária que vai dos vinte e poucos aos quarenta e muitos!
Ainda bem que se depara com erros de ortografia, quer dizer que escrevem. 30 anos atrás deparava-se com analfabetos que assinavam documentos com uma impressão digital.
O importante é saber escrever, nem que seja mal… Andamos a dar demasiadamente importância a isto de “escrever bem”…
Com ‘c’, sem ‘c’, com um coração no ‘i’, sem um coração no ‘i’… O que realmente importa é que deixamos de ser os analfabetos das dedadas, e passamos a ser os analfabrutos das canetas!
Eu por mim, qualquer forma é igualmente engraçada!
E também, perguntar aos professores o que eles acham dos seus alunos, é prova de absolutamente nicles! 😉
Ora aí está! Voz, eu não me teria expressado melhor! 🙂
Conclui-se, portanto, que a educação no que ao ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa se refere, evoluiu no sentido quantitativo, mas definitivamente não o fez no sentido qualitativo!
Quando os factos não chegam já percebi há muito tempo que nesta discussão, quando o umbigo geracional fala mais alto que o óbvio (só a quantidade gera a qualidade parece-me elementar), nada como recomendar a re-leitura do episódio do Velho do Restelo. E não se esqueçam de procurar os decassílabos, essa fundamental componente da escrita e da leitura que a tantos ajudou na precisão ortográfica (esqueçamos que o Camões a desconhecia) e no saber das gerações que tantos homens letrados e cientistas nos deixou, ao ponto de os milhares que hoje temos serem completamente irrelevantes,
É… Quando os factos não chegam, lá temos que recorrer aos Mitos… E andamos nisto!
É giro 😉
Mas não se apoquente…
Acho que estamos a discutir coisas diferentes. Não ponho em dúvida, de forma alguma, que a educação, o ensino, sofreram uma evolução. Aliás, é perfeitamente natural que assim seja. O que ponho em causa, sim, por simples e quotidiana constatação, é que, apesar de termos menos analfabetos, temos uma menor qualidade de escrita da língua!