Até para os mais atentos está a ser complicado acompanhar a publicação irregular do Ministério da Educação que consegue publicar três versões do mesmo documento, mais depressa do que um diabo esfrega o olho. É a matriz curricular (este link abre um pdf que, à hora da publicação deste post, ainda é a que vale) que afinal é outra, diferente daquela que afinal não era novidade em relação a outra.
Confuso? Pois!
Eu imagino, caro leitor não docente, o desafio que é tentar perceber o que se passa no aventar. Se, chegou até aqui, aposto que é professor e permita-me que partilhe a angústia perante esta trapalhada legislativa de um poder circulatório (circulatório de circulares, de despachos, de …) sem qualquer tipo de sentido.
Depois é o estatuto do aluno que sai, sem sair…Vai a caminho do Conselho de Ministros.
Os mega-agrupamentos contra os quais todos estão, apesar das mentiras da televisão.
A pérola maior acabou por ser o Despacho de Organização do ano letivo que é verdadeiramente surpreendente pela forma como conduz a escola pública para uma equação sem sentido: fazer menos, com menos!
Parece ser esta a sina da Escola Pública – um palco para vaidades de ignorantes que dia após dia tratam de transferir recursos da escola pública para o negócio privado do ensino.
a ignorância tomou conta dos locais de maaior relevância dpara o funcionamento do apís e dos decisores que nem sabem que a ignorância deles rasa a pronografia
pornografia
Fui professor, felizmente fui corrido do ensino, mas parece-me que a realidade é apenas uma: Portugal não tem dinheiro para o sistema de ensino que criou (a saúde é a mesma coisa). Terá dinheiro para garantir escolaridade até à 4ª classe, que pelo dinheiro que foi sendo pedido emprestado, e que agora é preciso pagar, foi sendo estendida essa escolaridade obrigatória para além do pagável com os recursos do país. Tudo o que o ministro possa fazer é reduzir custos, o resto serão cantigas.