Paulo Portas no seu especial momento “ópramim a demarcar-me das medidas impopulares do meu governo, que tenho aqui uma oportunidade de marcar pontos eleitorais”:
“Não será comigo que Portugal vai diabolizar a função pública”, garantiu Paulo Portas, considerando, no entanto: “Temos de saber e entender que, se o problema de Portugal é défice do Estado, não é justo pretender que o sector privado tem a mesma responsabilidade de ajudar”. [Público]
Como recentemente demonstrei, nem o BPN era público quando faliu nem a restante banca é pública e, no entanto, absorvem metade – é melhor repetir: metade, do dinheiro que cá chega pela troika.
Conscientemente, Portas tenta ludibriar os portugueses com a sua falácia. Dizendo não fazer o que de facto está a fazer, acusa a função pública de ser a causa dos problemas do estado. Mas desta vez, ao contrário do que tinha feito no debate da nação, nem se deu ao trabalho de dizer que o buraco era culpa do estado. Foi bem mais directo a apontar o dedo, deixando de fora aqueles que personalizaram o estado quando governaram e que, com as suas decisões, foram de facto a causa da falência: os governantes do PS, PSD e CDS. Quem nacionalizou o BPN? Quem ainda não cortou nas PPP? Quem é que negociou um memorando onde metade do dinheiro é dado à banca? E quem é que continua sem questionar essa decisão.
Tenha vergonha, sr. Portas, ninguém precisa de ministros assim. Nem o seu governo.
Estes senhores que são pagos e bem, e bem pelo erario publico, têm que trabalhar mais, falar menos, dizer mais , serem menos arrogantes e terem coragem de fazer com que este Governo funcione, a sério…..e a sério….já!!
Caso contrario, entrega-se a governaça directamente à troika, fica muito mais em conta, dado que já lhes pagamos e evitamos pagar ao governo…
Ou não?????
esse individuo é um autentico sem vergonha que nem respeita a memória do irmão. Grande miserável!
As velhas, nas feiras, lembrar-se-ão do Paulinho na hora do voto. bfds
Sonhar alto demais causa graves problemas lombares e não só.
Há aqui uma pequena mentira por omissão. O dinheiro que foi reservado para a ajuda à banca é dado a eles na forma de empréstimo, concedido mediante a compra temporária por parte do estado de uma participação nos bancos que os bancos se garantem a voltar a comprar. Os bancos, na ânsia de diabolizar, chamaram isso de campanha de nacionalização, enquanto que outros tão honestos ou conhecedores cometem o erro de falar nesse apoio como se fosse um financiamento a fundo perdido. Duas mentiras não criam uma verdade, nem é com mentiras que se ajuda a esclarecer o problema.
O dinheiro que está a ser injectado no BPN será alguma vez recuperado? E o dinheiro que está a ser usado para recapitalizar a banca é ou não assegurado pelo estado? O que acontecerá se o empréstimo não for pago? E atendendo a que metade do dinheiro da troika vai para a banca, não estamos a pagar mais em termos de austeridade por isso?
Estamos pelo menos a pagar os juros da recapitalização e já não é pouco
Nos governantes não há pequenas mentiras nem em Constêncio – vejam a reportagem de ontem na SIC a todos os grandes eis ministros do PSD que agora detêm os ordenados indecentes em todas as empresas que financiaram enquanto ministros – nunca a tv (SIC) teve um jornalista a entervistar Deus Pineiro e todos os que engordaram e ficaram de cara quadrada e corpo e levam nem sei que % do dinheiro do pais OE – vejam – ontem enviei mail ao aventar com os nomes todos dos entrevistados incluindo Deus Pinehieo e Dias Loureiro e Vara e etc – são tantos que não sei de cor e muitos que nem apparecem agora senão no golf – vejam por favor – foi ontem de madrugada 13 julho 6ª feira
Este tipo de gente e este tipo de actuação não são novos.
Sem precisar de procurar outros, basta atentar no exemplo que foi dado na Alemanha no final dos anos 30 …
Claro que lá, então, a culpa de todos os males não era dos funcionários públicos nem dos reformados…
O sr Portas só é bom para “fechar a porta” – que fecha ?’