Saiam lá do armário

Porque o presidente do Tribunal Constitucional disse o óbvio (se é para pagar que se divida o esforço entre o trabalho e o capital) a direita bufa, histérica, contra a Constituição. Compreende-se, cada um defende o que eu seu, e os blogues andam cheios de gente que queria ver a pimenta a arder apenas no orifício alheio.

Têm duas soluções: a primeira é fácil, arranjam uma maioria de dois terços no parlamento e mudam a Constituição.

A segunda é mais complicada: fazem um golpe de estado, instalam uma ditadura, e queimam a Constituição.

Acredito que esta gentinha podre e gananciosa prefere a segunda.

Comments

  1. Então acha que é dificil à direira arranjar dois terços para mudar a Constituição? Não o fizeram já uma série de vezes?

  2. Duvido que o povo português não concordasse com a segunda. É o que se vê por aí.

  3. A direita já não faz golpes de estado. Agora “compra” democracias… Dá menos chatice….

  4. almareado says:

    Em teoria é mais justo distribuir por todos, no entanto é necessário perceber quais as consequências. Contudo quando as empresas deixam de ser viáveis mandam a malta para a rua, seja por sacanice seja porque não há outro modo…A função pública por sua vez quer se queira quer não sempre foi mais beneficiada, dum modo geral é claro pois é um grupo muito heterogéneo. Vencimentos médios mais altos, mais vantagens na saúde…

    Isto há muita coisa de direita e esquerda mas neste momento quem paga impostos é que anda a subsidiar quem no tempo das vacas gordas se endividou e continua a endividar, fez crédito para tudo e mais alguma coisa. Quando a coisa rebenta declaram falência, mudam o bens para nome de filhos e amigos e o estado paga o apoio judiciário mais o gestor que trata de organizar o pagamento faseado da dívida negociada, coisa que custa na ordem dos 2000 e tal euros.

    Sinceramente nos dias de hoje não sei o que me chateia mais de governos desgovernados se cidadãos sem sentido de responsabilidade. É que isto de ser honesto não dá muito resultado nos dias que correm.

    • clara says:

      há coisas, nesta coisa da raiva ao funcionário público que sinceramente não entendo… por exemplo: sabemos todos que a maior parte dos engenheiros, economistas, arquitetos… preferiam todos trabalhar na privada do que no público…, seria porquê? quando muito, enquanto não encontravam trabalho iam debitar umas aulitas (no tempo em que as portas das escolas se abriram), mas mal podiam, piravam-se. Agora dizem que o público é que é bom!!! A média de salários do público é capaz de ser mais elevada, acredito… também está lá a maior parte das pessoas com curso superior: médicos, professores, juízes… já para não falar dos deputados, ministros e toda essa gente que os rodeia, mas não o funcionário público propriamente dito: a secretária, o contínuo, etc… esses ganham pouquíssimo.
      Enfim, balelas.

  5. Pedro Marques says:

    Estamos já numa ditadura.

  6. E o argumentário destes bandalhos?! Para os javardos os funcionários públicos são portugueses de segunda. Assim a modos de uma subespécie que nem merece a água que bebe.

  7. João says:

    Mas agora o Otelo é um gajo de direita? É que quando o vimos a apelar a golpes de estado não se viu o aventar a criticá-lo. Porque será?

    • clara says:

      Ei! ele não apelou, ele ajudou a fazer um golpe de estado e derrubou uma ditadura… esqueceu??
      Agora, manda umas bocas inconsequentes, já não tem poder nenhum. Menino, não diga disparates!

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