Vigília pela Educação já mexe

A Vigília já está a mexer e até o sr. Ministro começa a dizer coisas – sabemos que ninguém vai ser despedido agora, mas sabemos que a esmagadora maioria dos docentes contratados não vai ser contratado, isto é, vai ser despedido. Mas e amanhã, o que vai acontecer aos Docentes dos Quadros? Poderá o Ministro garantir isso? Claro que não!

As notícias sucedem-se e a República vai mesmo sair à rua: no Diário de Notícias, na RTP, no Público.

Mais do que uma questão de Professores, trata-se de defender a Educação, o serviço público de educação e em particular a Escola Pública.

Um movimento de pessoas que não desistiu, que não desiste e por isso amanhã vou estar na Praça da República.

Comments

  1. Eduardo Simão says:

    Aqui há um problema de fundo que nunca foi discutido, e que é este: UM ESTADO PATERNALISTA É ECONÓMICA E HUMANAMENTE INSUSTENTÁVEL A LONGO PRAZO, e isso pode ser consultado no livro publicado em 1922 por Ludwig von Mises, “Socialismo”, onde este economista austríaco explica a inviabilidade prática desse sistema económico pela impossibilidade de cálculo que o mesmo implica. Porque no fundo, socialismo e paternalismo são a mesma coisa, dá igual que seja socialdemocracia, comunismo ou socialismo cristão, é tudo dependencia dos cidadãos com respeito ao Estado… é dizer, A ESCOLA PÚBLICA, nicles, não dá para mais !!!!

    • Amadeu says:

      Ludwig von Mises, um triste austrofascista que foi antinazi. Granda cromo prá minha coleção.

  2. Eduardo Simão says:

    SOLUÇÃO: Aligeirar a burocracia na Escola Pública, simplificar processos, responsabilizar alunos e famílias, cortar subsídios e ir privatizando os sectores mais difíceis. Mas manter ou exigir a incorporação de mais docentes e funcionários é algo economicamente inviável. E exigir o que é imposível fazer é coisa nada inteligente…

  3. “Mas manter ou exigir a incorporação de mais docentes e funcionários é algo economicamente inviável. ”

    Bullshit! Trata-se de um problema de capacidade torneada por questões políticas. A política é feita apenas com intenções economicistas e não de capacidade do processo ou até de dimensionamento dos quadros para tornar melhor o processo.
    Deixar este assunto ao critério da omnisciente eficiência de recursos é pura metafísica. E pura estupidez

    E nem vou tratar de comentar o resto dos comentários. A começar pela referência a esse proto-fascista de 1922.

  4. Salete Silva says:

    Vi há pouco o homem, quero dizer, o Senhor Ministro da Educação na televisão, e qualquer um percebe que mente com todos os dentes que tem na boca e mais os do siso mesmo que lhos tenham arrancado.
    Senhor Eduardo Simão, lamento contrariá-lo mas os cidadãos portugueses não são dependentes do estado, muito pelo contrário, são os financiadores. Escola pública não? A sério? Tem a noção do que escreveu? O alfabetismo só ao alcance de alguns? Então experimente privatizar tudo o que é funcionalismo público e nós guardamos os nossos impostos, os 11% da Segurança Social mais o que calha a cada um de IRS e o estado, esse que diz que não deve ser paternalista, alimenta-se de quê? Ou passa-lhe pela cabeça privatizar, por exemplo a saúde, e continuar a comer do meu ordenado? Estou longe de ser professora, muito longe, mas é uma causa de todos, a luta contra esta vergonha que nos entra casa dentro todos os dias. Uma coisa é medidas de austeridade e de certa forma o povo comeu e calou – se calhar só calou porque muitos já não comem – outra coisa é a trafulhice, a intrujice, a mentira,o discurso fascista, o povo na miséria e os ditadores a engordar.

    E só uma coisinha mais, as maiúsculas são de mau tom, como certamente saberá. Não leve a mal o reparo.

Trackbacks

  1. […] pode questionar, dou a cara, tenho opinião e vou para a rua sempre, seja a título individual (como no caso da Vigília), seja nas manifestações do SPN e da […]

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