Quanto ganhava o artista José Hermano Saraiva por programa de televisão, no seu stand up, fora os livros, vídeos e outros amendoins que vendia por conta, usando uma popularidade conquistada com os favores do estado?
Sempre na televisão pública, eternamente paga por todos nós.
Num lado fazem birras para pagar a artistas. No outro fazem birras porque os artistas são efectivamente pagos. Decidam-se.
Deixem o homem ser sepultado. Ele tem uma família heterogenia em que uns certamente terão lógicas de pensamento como o falecido, outras terão linhas diferentes, mas neste momento o tempo é de luto e a contenção verbal para os que não concordam com o passado político, eu também não, é um acto que, no meu ponto de visto, é o mais sério. O amanhã está ao raiar do sol e então já podem bater nos teclados, empunhar as canetas e fazer delas machados de guerra ou penas de cisne e corrigir, segundo o conhecimento e perfectiva de cada um, a imagem deste homem que foi controverso na sua passagem pela vida.
Ofereceram-me a sua História de Portugal num Natal!
Li-a com prazer e daí passei a ler outras de outros historiadores.
Nem sempre coincidiam mas ensinaram-me a perceber melhor o meu pais e os meus compatriotas.
Os seus programas televisivos, tornavam a nossa história num romance, (excessivo!!!???), mas aguçaram a curiosidade de muitos pela nossa terra, pela nossa arte, pela nossa cultura e pela “nossa” gente!
“Nossa” como ele dizia!
Não foi só um excelente comunicador, (para isso já temos o aldrabão do Marcelo), mas foi um extraordinário português divulgador orgulhoso de “nós”.
E disse que o Salazar foi um “génio da política que como ditador governou o país durante 40 anos e que, caso extraordinário e único entre ditadores – morreu na miséria”.
Enfim … perdemos mais um patriota enquanto as jotas vão fabricando futuros “governantes menores” como ele dizia!
Fabricando traidores, como eu diria!
Precisamente por isso: quem elogia um criminoso como Salazar não tem perdão.
Pagamos coisas bem piores. Ele, pelo menos, esforçava-se por nos transmitir um pouco da nossa História e da nossa cultura. Via-se que amava Portugal, o que não se pode dizer de muitos portugueses.
Da nossa História contada pelo charlatão que sempre foi dispenso a transmissão.
Hoje deu-lhe para não respeitar os mortos?
Há um tempo e um lugar para dizer as coisas. Assim, como fez, não!
Este post está particularmente eivado de um ressabiamento cobarde, nada visava senão achincalhar, mas só lhe fica mal a si.
Como este país infelizmente é uma treta à 38 anos, ainda vão dizer que o homem era anti-fascista.
Como todos foram, são, e serão sempre.
Que insensibilidade. Que baixeza. Que vileza. Que ressabiamento. Que falta de noção de tudo o que é ser uma pessoa humana. Vá-se tratar que o seu caso é de avançada patologia.
O amigo é psiquiatra? ou apenas mais saudosista do salazar, salazar, salazar?
Realmente os criminosos não se enxergam.