Não me voltem a dizer que não há dinheiro

Usufruir do que o estado faz e fugir aos impostos tem um nome: roubo.

17 a 26,3 biliões de euros andam escondidos nesses antros de ladroagem chamados offshores, revela agora um estudo.

Não ficamos com uma ideia da parte que corresponde a roubos efectuados em Portugal (e continuamos a ter um covil na Madeira), mas pelos cálculos genéricos apresentados era capaz de, devidamente taxado, endireitar as finanças públicas em pouco tempo.

Não sei quantos portugueses estão entre os 10 milhões de ladrões que o estudo calcula existirem no mundo. Mas sei que usam estradas e hospitais, é o estado que assegura a sua protecção, etc. etc. Numa frase: usam mas não pagam, e os outros é que vivem acima das suas possibilidades.

Vivemos de olhos fechados, elegendo governos que sucessivamente protegem estes malfeitores. Até quando?

Comments

  1. Até quando?!
    Cabe-nos a nós respondermos…!
    Um abraço.

  2. luis says:

    Por muito dinheiroque tenha sido roubado e guardado em offshores, a verdade inegável é que o estado continua a gastar muito mais dinheiro do que aquele que recolhe nas receitas fiscais. Ou seja, vive acima das possibilidades. Portanto, é fácil de compreender que para o estado se manter solvente é preciso urgentemente cortar na despesa pública. Logo, não é por ai.

    • Brilhante raciocínio: o problema não é sermos roubados mas gastar menos para que nos continuem a roubar à vontade, ou quanto mais me assaltas mais gosto de ti.

  3. maria celeste ramos says:

    JJC-vou copiar esta frase-“Brilhante raciocínio: o problema não é sermos roubados mas gastar menos para que nos continuem a roubar à vontade, ou quanto mais me assaltas mais gosto de ti.”
    mais dramático não poder fazer nada a não ser ficar com o que me roubaram e ter de me sustentar com tudo o que por issi e outras razões é mais caro já que podendo ou não não posso deixar de comprar e, curiosamente, coisas compradas com cada vez manos qualidade – o comercio anda a aproveitar-se no preço e baixa de qualidade dos produtos riviais necessários diarimante

  4. prestes só o João says:

    há e muito …infelizmente nenhum anda por cá…está todo a crédito…
    sobram 25% do orçamento para cortar
    já que não se pode cortar nos salários pensões e supranumerários e gastos com consultores das ordens e das empresas públicas

    Um parecer da Refer sobre a CP foram 2 milhões para a Refer

    o aeroporto com terrenos para venda foram 200 e tal milhões para a CML

    a EMEL vai ter uns trocos por causa do estudo que estuda o estudo que estuda tudo

    felizmente há muito dinheiro
    A fundação da FCUL vai dar uns 500 mil este verão
    a fundação da liberdade de in prensa também costuma ter uns trocos fixes…ou tinha…

  5. edgar says:

    Quando as bolhas começaram a rebentar com grande estrondo e o pânico se instalou, os Gês todos, do sete ao não sei quantos, juraram a pés juntos acabar com offshores, paraísos fiscais e todos esses “cofres particulares” onde se junta o dinheiro da vigarice e roubo, legal e ilegal, que se pratica por esse mundo fora.
    Foi sol de pouca dura!
    Está-lhes na massa do sangue e hoje, provavelmente, há mais dinheiro escondido do que havia antes.
    E mais continuará a haver enquanto o povo o for pagando, que a ganância não tem limites.

    • De certeza que vai..como fez guterres cavaco e soares says:

      acabar com off’s na nova zelândia onde o carlos cruz tinha 3 milhões e meio? como?

  6. De certeza que vai..como fez guterres cavaco e soares says:

    O HSBC é detido maioritariamente pelos chinocas de Hong Kong de inglês só tem a sede…santa ingenuidade

  7. maria celeste ramos says:

    TENHO DE FAZER EMENDAS – tudo o que por isso e outras razões é mais caro já que podendo ou não, não posso deixar de comprar e, curiosamente, coisas compradas com cada vez menos qualidade – o comércio anda a aproveitar-se e aumenta o preço e baixa de qualidade dos produtos triviais necessários diarimente

  8. Dora says:

    Claro que há dinheiro.

    Anda por aqui, por ali, por acolá, um pouco como Dias Loureiro – a gente sabe que está vivo mas dá um certo trabalho encontrá-lo.

  9. Dora says:

    O dinheiro é assim um bocado como o turismo fino – não viaja só em épocas altas ou baixas. Viaja sempre. Em executiva ou no porão.

    (apareceu-me esta imagem assim de repente. deve ser da saison e desta fobia por aviões)

  10. metalurge says:

    O poder está no povo !!!… mas… este povo fala fala fala… e não fáz nada. Continuaremos a baixar as calças.

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