Abertura dos jogos olímpicos: uma mixórdia de temáticas

Percebe-se o objectivo nacionalista mas podia ter interesse. Uma mixórdia de temas encaixados como um pé direito no sapato esquerdo.
Abertura dos jogos olímpicos - Londres 2012

Foto: BBC Sport

Comments

  1. Em completo e total desacordo. Nem sequer foi tão nacionalista como era espectável. História, muita História, sem grandes aldrabices, e um espectáculo 4 estrelas (as 5 guardo-as para o RIO2016).

    • jorge fliscorno says:

      Óptimo, nada pior para os artistas do que ninguém gostar.

  2. xico says:

    Depois do pesadelo perfeccionista e coletivista chinês soube bem a lufada de ar fresco londrino. Um hino à liberdade. Uma anarquia caótica magnífica. Uma rainha sem pompa que deixa a sua casa e os seus cães para, acompanhada de um símbolo cinematográfico, chegar ao estádio de paraquedas (mesmo que fictício). A cena seria impossível com qualquer dirigente chinês. Gostei. Nacionalista? Não são todos?

  3. Amadeu says:

    O que tem o Serviço Nacional de Saúde com os Jogos Olímpicos ? Perguntem aos ingleses orgulhosos das suas contribuições para a História das Nações.

  4. Rita Tormenta says:

    POis, se me permite, existe uma narrativa subjacente, a consagração da época industrial, a dickenização do projecto europeu, um imenso mundo de escravos e subculturas, pobres, pretos, indianos, e rappers, punks e discos, e a aura divina de uma rainha num cor-de-rosa desmaiado e seraficamente salvífico.a
    Num ano em que milhares de projectos de trabalho com jovens das zonas mais pobres foram estrangulados por falta de financiamento, este evento, finge que inclui todas essas pessoas, para que elas ao se sentirem representadas engulam os dias de raiva e aplaudam.

    • jorge fliscorno says:

      Permito pois. A narrativa é clara. Eu é que não apreciei o encadeamento.

    • Amadeu says:

      Eu diria que minha amiga anda seraficamente atormentada.
      Por hoje esqueci os meus dias de raiva mas pode crer que eles estão de volta amanhã de manhã ( se não dormir até ao meio dia)

  5. Carla Romualdo says:

    então e ninguém gostou dos momentos de glória do Atkinson?

  6. Joaquim Gomes says:

    Maledicência – a arma dos incapazes – tão só!

  7. maria celeste ramos says:

    Inglaterra que percorri de carro excepto a Escócia é um belíssimo país até porque o clima o permite e a forma de ter sido “humanizado” (urbanizado) e as mais velas e cuidadas paisagens incluindo os jardins históricos (que visitei incluindo onde nasceu Churchill Woodstock dos Marlborough) pois que a ocupação do país primeiro pelas ordens religiosas depois e depois de Henrique VIII pelos aristocratas – fizeram daquelas paisagens “jardins” calro que visitar Wales e a zona de exploração do subsolo é terr´vel (mas até isso arrumado) – os ingleses, exactamente por causa do caos da migração dos camponeses para as periferias das cidades onde se implantavam as unidades industriais tornaram tudo tão caótico (estilo Brandoa) que nasceu com eles e com Ebnezer, o conceito de “ordenamento” (urbano) e, daí, o 1º PDM do Mundo – London Master Plan – e fizeram também as 1ª linhas de CP – no entanto o trabalho escravo do sec XIX sem +agua nem luz nam casa (barracas) e quase sem ordenado acabou — mas voltou no fim da 1ª década do III( miénio) – perguntam à ásia e todos os emigranes japoneses pescadore na ponta mais ocidental norte onde a bela polícia marítima os deixa morrer porque não sabem inglês e não lêm as horas das maré – ++ etc + agora trabalho escravo sexual + a puta que os pariu
    Se têm coisas lindas também perverteram o mundo e a Jóia da Corôa – a India – quem não sabe o que é e como a esploraram é pena – claro que tem os Roll Royce – e Trafalger Square e o Tate Gallery e “lions” aos pés de Welington mas nós temos víboras aos pés na estátua de D.José – e O rei não sei quantos era o Lanterna Vermelha – e os lúgubres becos assustadores e o fog e smog acabaram – mas – que se lixem – só quero ver a super-peodução de Paulo Branco com Malkovics e Michel Picoli e a bela francesa “femme de nuit” Catherine Deneuve – mas prefiro Bogart e Casablanca e Ingrid Bergman e a Laureen Bacall – embora Cambriddge seja lindo e o seu Rio Cam e os “back” dos Colledge com patos na beira rio a preguiçar ao lado dos estudantes + mais os lindos “parterre verts” e Jesus College – tudo é lindo mas o mais belo que recordo foi a catedral de ?? não recordo de tecto de madeira em forma de maceira pintada com frescos – tudo é belo – e o melhor é Darwin – estou sentada deante da janela aberta e apareceu a LUA gorda linda côr do pôr do sol – grande – e no meu dia de anos fará o mais belo luar de agosto que lhe dará pelo rosto e da varanda da Cerca Moura de Alfama sobre o rio, o rio fica TODO cor do luar e confundir-se-á céu e luar e rio num todo luminoso e úni cono mundo (excepto em istanbul) e esse dia será o último de verão e o primeiro de inverno – Inglaterra e o seu mapa cor de rosa e a sua raiva de não conseguir os açores que não caçou como as alvinas
    não sou inglesa – sou grega – a commonwealth é uma grande invenção e o Eire (irlanda) nunca entra em paz não sei porquê com esses colonialistas da “ilha”

  8. maria celeste ramos says:

    Mas hoje gostei muito do últio dia da abertura dos Jogos olimpicos – discretamente os donos da democracia da cáca mostraram como é a sua serviçal commonwealtrh
    mas a tecnologia e arte lá estavam como os Rolls Royce – gostar do que vi não significa gostar deles – até serem lá os jogos olímpicos talvez sejam menos galos ou menos leões e lanternas vermelhas

  9. Konigvs says:

    Abertura dos jogos quando a competição já começou dias antes parece-me… – idiota? Não deveria a cerimónia de abertura permitir que TODOS os atletas estivessem presentes naquele que será um momento único na vida?
    A cerimónia de abertura que só vi uns dez minutos fazia lembrar aqueles filmes de verão que gozam com outros filmes e que os adolescentes vão ver para comerem pipocas e estarem na marmelada. Uma parolice.

  10. Xarope d'Alho says:

    Cinzenta e triste aquela 1ª parte.
    Very british!!

  11. Gostei!

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