Pede-se um comentário à esquerda, sff.

“Sarkozy nunca nos expulsou, veio o Partido Socialista fazê-lo”

Na última semana, as autoridades francesas desmantelaram vários acampamentos em que viviam imigrantes de etnia cigana. Um grupo de 240 já foi mandado de volta para a Roménia [PÚBLICO, edição impressa, 11 AGO 2012]

É no que dá ver as coisas a preto e branco. Este processo vem de trás mas haja coerência. No governo de Sarkozy não faltou  adjectivação criativa pelo que se espera o mesmo agora.

Comments

  1. Maquiavel says:

    O meu comentário é: anda a Hillary Clinton toda pesarosa com o tratamento dado aos ciganos pela Europa, que näo é de os mandar de volta para a Roménia, é mas é mandá-los para os EUA, a terra das oportunidades.

    AInda há gente bem intencionada mas ingénua, pois näo sabem que o esquema das máfias romeno/búlgaras/de Leste é pagar-lhes o bilhete de ida para França/Finlândia/seja lá onde for, e depois eles pagam-lhes (com juros) com o que väo mendigando. Convencem-nos de que as esmolas nesses países säo altíssimas, e que näo só pagam a dívida como ainda juntam para a família. Depois a realidade é outra. E a “outra” realidade com que se deparam é que näo podem abancar onde querem como na Roménia/Bulgária, têm de ter condiçöes sanitárias e outras “modernices” que tais… e ter emprego.

    A culpa näo é deles? Pois olha, nem minha!

  2. Jose Cruz says:

    … se o “odio” fosse liquido, o Jorge abria uma destilaria de sucesso…

  3. joao says:

    Estás a estragar a esquerda com mimos a pedires comentários para esta notícia.

  4. A esquerda sempre foi, é e será demagógica.

  5. maria celeste ramos says:

    Esquerda ou direita o diabo que escolha

  6. MAGRIÇO says:

    Não deixa de ser um curioso exercício de psicologia ler muitos dos comentários que aqui são reproduzidos e que nos dão uma noção da mentalidade e da falta de objectividade dos seus autores. É o caso de um comentário acima, obviamente da autoria de alguém que veste camisola partidária ou acredita que os de esquerda comem criancinhas e matam velhinhos com uma injecção letal atrás da orelha. Não há esquerda demagógica assim como não há direita demagógica. O que há são dirigentes, militantes e até meros simpatizantes com excesso de militância que não resistem à tentação de fazer a sua cruzadazinha pessoal pelas artes da demagogia. E, até pela sua essência ideológica, estes são muito mais frequentes nas hostes da direita, ao contrário do que a esforçada militante das ideias tradicionais defende. Quanto à senhora Clinton tem o Maquiavel toda a razão: se ela quiser mostrar serviço tem muito que fazer começando pela própria casa. Os índios acantonados nas reservas como gado e que foram vítimas de um dos maiores genocídios da história, agradecem. E, só para recordar, os EU nunca tiveram dirigentes de esquerda…

    • Já fui comunista, meu caro, estou longe de acreditar nessas histórias de canibalismo e eutanásias involuntárias. Mas o que eu observo é o seguinte: os que se dizem de esquerda e que alegam defender a solidariedade, os direitos dos trabalhadores e as minorias, chegando ao poder, nada fazem de diferente dos de direita. Por isso, não sei se, “pela sua essência ideológica”, as cruzadazinhas pessoais “são muito mais frequentes nas hostes da direita”. Se os de direita assumem o seu conservadorismo e se os de esquerda, chegando ao poder, fazem o mesmo que eles, serão, de facto, mais demagógicos, ou seja, escondem-se atrás de valores que há muito não praticam, mas que ficam sempre bem em campanhas eleitorais.

      • MAGRIÇO says:

        Cara Cristina, presumo que as suas afirmações se alicercem em experiência vivida. Eu confesso que não possuo qualquer memória de termos tido um governo de esquerda que me permita afirmar que, chegados ao poder, pratiquem o mesmo tipo de iniquidades que os de direita. Que me recorde, após a União Nacional de má memória, têm-se sucedido no poder partidos que se auto-proclamam sociais-democratas – e mesmo estes não são de esquerda! – mas que, na prática, exercem o seu consulado mais como conservadores, nalguns casos, ou como liberalóides, noutros. E o resultado desta indefinição crónica está à vista. E não é só por cá!
        E, sabe, logo no primeiro parágrafo da sua intervenção acima não pude evitar recordar – vai perdoar-me a analogia – uma outra ex-comunista que não teve pudor em saltar de um extremo do espectro político para o outro situado nos antípodas , cujo nome me dispenso de citar mas que recentemente não resistiu a fazer uma reaparição na ribalta, e de um modo bastante infeliz.
        E, só para evitar conclusões precipitadas, não milito nem nunca militei em qualquer partido político. Mas, definitivamente, nunca defenderei ideais conservadores ou de qualquer outra direita.
        Cordiais saudações.

        • Não me confunda com gente empenhada no aparelho partidário! Nunca pertenci a nenhum partido, nem nunca me embrenhei na política. Fui comunista nos primeiros tempos a seguir ao 25 de Abril, tinha entre 10 a 12 anos e gostava das ginastas soviéticas e dos autocolantes do Che Guevara 😉
          Só o mencionei para mostrar que não acredito nessa história das criancinhas ao pequeno-almoço, ou noutras aberrações.
          Se o Magriço não considera o PS de esquerda, já somos dois. Mas eles intitulam-se de esquerda, foi baseada nisso que fiz a minhas afirmações.
          Não sou conservadora. Mas também não sou de esquerda, não gosto de intelectuais de esquerda.

          • MAGRIÇO says:

            Tem razão! De facto, não considero que o PS tenha tido, alguma vez, uma prática de esquerda. Ainda recordo as sentimentais declarações de amizade de Mário Soares a Frank Carlucci…

  7. Eduardo Silva says:

    Desculpem lá os mais crentes… mas não será tempo de começar a pensar, que essa treta do povão levar tão a sério o fantasma esquerda/direita, ainda é uma das melhores maneiras de nos enganarem nas campanhas eleitorais? Vejam por exemplo o caso Português. Qual é a diferença real, “eu disse real!” entre estes, os outros, ou os que hão-de vir? Realmente talvez nenhuma.
    E o caso vê-se por aqui, enquanto ficarmos tão “sensíveis”, porque meia duzia de mangélas tiveram que ir chatear outros, o que para eles até nem é assim tão grave, podem os meus caros ficar certos. Ou então estes blogs, e já o tenho dito, não passam de murinhos de lamentações de quem não tem muito mais para fazer.

  8. Em italiano diz-se sinistra.
    Uma boa settimana. 😉

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