Em Abril, na revista Fugas/Público, Miguel Esteves Cardoso escreveu deliciosamente sobre a felicidade de comer ovos estrelados! No mesmo dia, li no Expresso que vão ficar mais caros 60% …
Vou escrever sobre eles, hoje, que a minha sogra me trouxe meia dúzia de ovos das suas galinhas!
Um ovo estrelado é uma beleza! Quem não gosta de ovos estrelados? «Espetar» a batata frita aos palitos na gema… ou o arroz misturado com a gema semicrua!!
Lembrei-me neste exacto segundo que costumava misturar açúcar com broa nos ovos estrelados quando era criança. A minha mãe adorava também. Julgo que já não o faz…
O que seria de uma dona de casa sem os ovos? Quando não há nada de jeito para fazer nem tempo para descongelar peixe ou carne, recorro aos ovos, os melhores amigos da cozinheira!! Claro que mais que um já é uma festa!
O que se pode fazer com ovos…quase tanto como com o bacalhau!
Um ovo estrelado dentro de um pão (a gema a cair no prato), acompanhado por uma sopa já desenrasca e nada mais rápido. Comida de pobre?
Comida de «pobre» é a que me sabe melhor!
Abaixo o ovo estrelado.
VIVA A BATATA FRITA !!
Artigo delicioso!
Esqueceu-me de acrescentar: já experimentaram fritar ovos em “banha de pato”? Aaaaaaaaaaaaaai que maravilha!
Sempre gostei de ovos estrelados. A minha avó costumava dar-.me esse prazer ao lanche.
Um dia descobri uma sobremesa com esse nome. Achei graça à simplicidade desse prato. Uma metade de pêssego envolta por uma rodela de ananás… Tudo produto diretamente da lata…
A simplicidade pode ser bela e saber bem!
É isso! Quanto mais simples, mais saboroso! Lembrei-me das sardinhas com broa ou pão alentejano, apenas!
Ovo estrelado e aquela renda à volta que o frito deixa – ou um ovo inteiro desfeito numa bela açorda mesmo só de pão ou – aquela sopa alentajena só água quente temperada e pão do dia anterior fatiado e nela meter um ovo inteiro e eis uma sopa alentejana – comida de pobre ?? pois são eles que sabem fazer4 do nada um banquete perfumado – nem precida de batata frita que só faz mal a quem pode ter colesterol – OVo e MEL são os mais completos alimentos do mundo – do que falo só sabetá quem se lembrar de como se faziam milagres alimentarem em tempo de II Guerra mundial em que se tinha de estar na “bicha” para comprar o que “havia” – perguntem a um pobre transmontano o que é sopa de casca de cebôla – nem são pobres – são ricos pois sabem o “valor” de tudo e de cada coisa e eu tenho muito boa memória e até lamento não ter aprendido a cozinhar os banquetes “de nada” que minha mamã fazia para a família – hoje em tempo de desperdício de comida feita, de toneladas por dia de casa ou de estaurantes – a abundância que se desperdiça ao lado de quem nada tem – ou a falta de respeito pelo que nos alimenta e quem produz – e quem se lembra de em pequenino e pouco haveer nem antibióticos e “tratar-se preventivamente” só com gemas de ovo batidas com acúcar ?? até fazer aquele creme de se lamber ?? – ou ovos cozidos cortados às rodelinhas para pòr em cima de prato de fijão frade e salsa muito picadinha e cebola crua muito picadinha ?? Nos anos 70 comía-se assim no João do Grão em restaurante da Rua da Baixa paralela à rua do ouro e rua augusta, entalada entre estas duas, onde ninguém vai senão a esses restaurantes, se é que ainda existem – pois é “o ovo de colombo alimentar” Mas de galinha do campo não de galinhas criadas nas pri´~oes de arame sem de poderem mover ou ditar – creio que nem cantam coitadinhas – e “deitar os ovos em cesto com palha” para depois nascerem pintainhos ??? Coisas que os meninos da cidade não sabem pois só conhecem os Pão-de-açúcar e Continente e galinhas descascadas com as patas metidas no rabo – e canja de galinha com arror ou macinha de estrelinhas e os ovinhos dela retirados e ainda sem casca ?? Que bom seria voltar à verdade do campo e à simplicidade e qualidade natural e não mais aos animais engordados com hormonas de crescimento e outras porcarias químicas – a PAC (1986) só trouxe miséria e mentira e agroquímicos e doenças que nem existiam dado o envenenamento alimentar pela indústri química que se intrometeu onde não devia
Os ovos são maravilhosos com qualquer coisa.
Ovo e mel…
ovo com feijão frade e cebola cortadinha com salsa…
sim, é optimo, Celeste!!
Concordo que as galinhas e os ovos do campo são melhores, mas não demonizemos a industria. Antigamente dizia-se quando havia galinha à mesa de um pobre que um dos dois estava doente. Hoje, devido à industrialização, o pobre pode comer galinha, e ovos. Ainda conheço pessoas que serviam em casa dos ricos e que para poderem comer um ovo, roubavam-no e escondiam-no no borralho da lareira e ele cozia lentamente no calor das cinzas, porque não podiam cozê-lo ás claras. Estamos aqui estamos a dizer que antigamente é que era bom…para quem não passava fome é capaz de ser verdade. Ovos estrelados ou mexidos sempre foram coisa de ricos quando em miúdo.
Na sopa alentejana se um ovo em água e pão do dia anterior, faltou falar na hortelã, é claro, e na canja igualmnte depois de acabada, um pequeno raminho de hortelã – que perfume e sabor
Faxistas.
Os ovos são vidas que morrem antes de nascer.
Os aviários são campos de concentração.
VIVAM OS DIREITOS DOS GALINÁCEOS.
As batatas fritas ao poder.
Algo que me lembra a infância é a gema do ovo com açúcar (pouco), bem misturadinho, como sobremesa! Era uma delícia! Mais tarde “aprendi” a misturar também uma colher (de sobremesa) de Vinho do Porto! Ah… que maravilha!
As galinhas aqui de casa, como felizmente ainda não aderiram ao capitalismo, vão continuá-los a pôr ao mesmo preço. De borla.
Há-de arranjar-me galinhas dessas. É que ovos caseiros sempre me saíram mais caros do que os do supermercado.
Esclavagista !!
VIVAS AO OVO ESTRELADO!!!
em azeite, em mateiga, talvez em banha.. não se, hei-de provar!!
todo o mundo gira no sentido certo, e tudo de bom acontece quando como um ovo estrelado!!!
VIVAAAAAAA!!!!