Tiro ao lado

Ouvi na Antena 1 a Quercus defender que a culpa destes últimos grandes incêndios é da monocultura do eucalipto. Que esta espécie é muito inflamável e que as suas folhas facilitam a propagação do fogo.

O que é que a Quercus terá a dizer da monocultura do pinheiro, em Portugal desde D. Dinis, e da contribuição das carumas e das resinas para a propagação dos incêndios?

Comments

  1. Amadeu says:
  2. art.almeida says:

    Em minha opinião a quercus tem 75% de razão.O Eucalipto é mais inflamável e as suas folhas percorrem grandes distâncias quando incendiadas.Já a Caruma ~quase não sai do sitio. Quanto ao resto: – Há falta de aceiros e limpeza do mato. E não pensem que a limpeza do mato se faz dom desmatadeiras. Se for preciso explicarei melhor

  3. henrique pereira dos santos says:

    A maior parte dos fogos são em mato. Espero que a Quercus não tenha dito uma estupidez dessas.

  4. Four legs good, two legs bad

  5. Manuel Correia says:

    E desde quando no tempo de D. Dinis houveram tantos incêndios? E desde quando a lenha de eucalipto mais não serve do que para os proprietários de terrenos enriquecerem, com a venda para pasta de papel? Importam-se por acaso que os terrenos sequem rapidamente com a plantação massiva de eucaliptal? Nada tenho contra o eucalipto em si, como planta, como árvore. Tem o direito de existir como outra qualquer… O que não há é o direito de fazer de Portugal inteiro uma floresta de eucaliptos. Tudo tem o seu meio termo; e creio que chegou a hora das autoridades competentes procederem a ajustes na sua cultura. Só mais uma pergunta. para finalizar… quantos navios, naus, etc, foram feitos com eucaliptos???
    Caruma dos pinheiros? Valha-me Deus!

    • jorge fliscorno says:

      Parabéns. Acabou de confundir este post com uma defesa do eucalipto.

      • Manuel Correia says:

        Nada disso…. Não confundi o post com a defesa do eucalipto. Eu sou dos que defendem a NÃO proliferação do mesmo… O que eu não posso é ouvir dizer, sempre a mesma coisa. Que é sempre por causa dos pinheiros. estou a marimbar-me para os pinheiros também. Não sou nem advogado do diabo nem de deus… Mas já agora… como defensor acérrimo das linhas férreas e comboios, desde há longos anos… por acaso havia mais incendios quando os mesmo eram a carvão e lançavam as suas fagulhas e fumarolas? Ou será apenas porque os sucessivos governos que temos tido (mea culpa, mea culpa), tem “dizimado” o pessoal que limpava estradas e linhas de ferro? Que ajudas tem dado aos proprietários para uma desmatação consciente? Quantos presos estão nas cadeias a viverem “à grande e à francesa”, a comerem à nossa custa, em vez de os colocarem a fazerem serviço comunitário, (que muito bem podia ser esse), consciente e deliberado, com toda a vigilância? Nã! Ataca-se sempre pelo mesmo lado. O elo mais fraco. E as misérias ficam à vista. Lares destruidos, colheitas destruidas, casas destruidas… Pessoas que tinham uma vida honesta, que empregaram todas as suas forças e economias numa horta, num lameiro, numa pecuária… e de um momento para o outro…! O FOGO!
        Ao longo dos anos quantos foram presos por fogo posto? E não me venham dizer que a culpa é apenas do calor do sol ou de uns “vidros” que estão espalhados por esquecimento pelos matos… Pensem… pensem mais do que falem… Nascemos com dois ouvidos, dois olhos e apenas uma boca… Pra alguma coisa foi!

  6. Olha que essa do D. Dinis e dos pinhais, é mais para a lenda. Os pinhais ali para os nossos lados, plantados para segurarem as areias, foram lá postos no final do séc XIX…

    • jorge fliscorno says:

      Sim, já não é a primeira vez que ouço essa. Mas o ponto é: uma monocultura é mau, seja ela qual for.

      • Claro, o problema é esse. Mas o eucaliptal é mais perigoso que o pinheiro em termos de incêndio florestal, porque facilita as projecções. É o que ouço dizer aos bombeiros.

  7. maria celeste ramos says:

    Sou li disparates e já escrevi tantas vezes sobre o fogo que parece que ninguém leu ou dise, mais uma vez – que disse “balelas” mas já agora para me xatiar direi ao sebhor que acha que o eucalipto tem DIREITO a existir vamos lá – o eucalipto não pertence a nunhum ecossistema europeu – a poder permitir a sua introdução só em zonas onde já houve – sopé de elevações para receber água dos taludes mas como é a árvore que mais cresce e mais depressa só a partir da água – se como agora se faz cobrir declives até ao topo, suga a +agua e b«nada deixa senão areia – e em declive a prodfundidade de terra como devem calcular, é pouco espessa e fica só areia até porque para explorar para de 7 em 7 anos extrair paus com longa fibra para celulose, não permitem deixar crescer matos e não há fauna – nada – a não ser que o senhor dos direitos dos eucaliptos também não saiba da Acácia – introduzida na mesma altura para extracção de taninos e tornou-se invasora . o senhor tão sábio vá vê-las no Parque do Gerês, não se esqueça de ver a quantidade de sementes (leguminosa) e como germina e quanto tempo guarda capacidade germinativa – quanto ao tempo de D. Dinis não HOUVERAM – desculpe mas é não HOUVE – é favor estudar os tempos dos verdos e escrever bem e não transmitir tanta ignorância (aliás a ministra do ambiente e ordenamento logo que tomou posse tambem disse HADEM – a srª não sabe tempos de verdos – não é para quelquer nem ministras) – D. Dinis e a Mata de Leiria foi de facto a fonte da madeira para as caravelas mas nesse tempo não havia apenas pinhal – havia os CARVALHOS de folha caduca e ainda choupos (climácicos) pois os barcos precisavem de medeiras diferentes para o casco e para outras peças – e foi porque D. Dinis as usou houve que introduzir o pinheiro Bravo como PIONEIRA para ocupar logo o solo para não erosionar com calor e vento e chuva, e depois reflorestar com CARVALHOS como o das Beiras e outros e nunca se fez – D.Dinis o Rei agrónoma sabia o que fazia – e os seus pinhais também seguravam as dunas já que os pinheiro não precida de água, pelo contrário – com muita água morre e eucalipto é o oposto – não cresce sem água – mas se alguém se lembra quando em 1988 se entrou na CEE houve muito dinheiro para a agricultura e em vez de o distribuir pelo minifundio e latifundio foi utilizada pelo ministreo àlvaro Barreto (filho de um estupor de professor meu BARRETO) o ministro àlvaro só usou o $4 para plantar eucaliptos pois tinha um lugar na PORTUCAL – vão ver à NET deve lá estar e se não está devia estar – aliás na altura nem o minifundio era considerado – só as grandes áreas com min 5ha – só com omeu colega hoje noparlemento europeu é claro e que foi ministro – CAPOULAS SANTOS se falou pela 1ª vez no minifundio que produzia mais num ha (ára de clima atlântico=CHUVOSO) que 100 ha de latifundiários alentejanos (hoje também deserto – vão ver – não falem do que não sabem e não inventem nem dêm opini~poes para transmitir ignorância o que acho lamentával – quanto ao FOGO devorador que começou no tempo do cavaquismo de facto tanto a resina como óleos essenciais têm o mesmo grau de combustibilidade e o bombeiro que estou a ouvir diz que em Vizeu (e o idiota do Ruas diz disparate – sacana do autarca ignorante) quanto aos 2 especies que ardem como pólvora – o Pinal pode estar em qualquer lugar em pricípio com pouca água no solo (não quer não precisa é resinosa – dá-se em areais Di Dinis sabia isso) e o eucalipto o que quer é ÀGUA mas não no cocuruto dos montes onde não há nem água (creio que a água ainda corre de cima para baixo) nem solo profundo – quanto a abrir aceiros e arrifes não se podem abrir como se quer e onde os bombeiros o fazem porque são ESTRADAS de vento a transportar o FOGO que é preciso exactamente fazer “sebe de contenção” e não abrir a porta – além disso ORDENAMENTO florestal nisso se falahá 30 anos mas não vejo – afinal nem os meus colegas silvicultores da DGF (dir geral florestas) sabem o que é ou como os que conheço, trabalham na Portucel e o fogo não vem das festas e romarias – é fogo posto pelos que querem urbanizar, or mercantlizar madeira queimada que serve para cnstrução e é mais barata ou para o raio que os parta criminosos
    Se quizeram saber alguma coisa do país e vegetação leiam Orlando Ribeiro Portugal Atlântico e Mediterrânico e Prof CCabral e ribeiro Telles – a ÁRVORE – 2º edição onde têm por ecossitema as esp´+ecies arbóreas e arbustiva de cas«da ecossistema – já escrevi isto mil vezes mas actualmente os universitáripos preferem OPINIÔES de jornal – o ensino está muito bom – e fui eu que representei Portugal na ONU em 1992 e Genêve ONU 1993 + 1995 e não so comentadores do AVENTAR e fui a única responsável de TODO o ministério da agricultura pelos probelas de agricultura e ambiente – mas não dou lições a ninguém – leiam se quizerem se sabem português e se se importam pela VIDA do país ecológico e das pessoas que vivem nas aldeias e nos dão paisagens e alimentação e merecem respeito porque guardam a terra e paisagens se os continentes e portucéis não comprarem e deram cabo do resto e a UE não for a filha de puta que é – perdão pelos palavrões na«mas nem com palavrões vai – a cidade é completamente ignorante do campo que até acha certas paisagens bonitas sem perceberem se são CERTAS ou erradas porque não sabem ler – se calhar nem os meus colegas mais novos que já não aprendem nada e a QUERCU é politico e o resto é TACHO -esse e outros dos Estudos de Impacte Ambiental e fui eu que fiz o 1º EIA do País – fui eu e como atingia área de Espanha o fui entregar a espanhóis que nunca tinham visto pois a directib«va UE era recente – não ofereço cópia e não é publicável na NET senão ofereceria mas podem ver na NET cartografia do Ambiente – são 40 cartas e talvez aprendam algo de verdade do país em vez de darem bocas – claro que tenho um ataque de raiva mas não mordo – pelo menos ainda – Dizia minha santa mãe que a IGNORÂNCIA é UMA INFELICIDADE – era sábia e gostava de aprender e não dava bocas – hopje o conhecimento feito bocas é perigoso – basta ouvir os governantes e mesmo deputados e autarcas

  8. maria celeste ramos says:

    O ministério de ordenamento e ambiente é uma grande inutilidade controlado por uma advogada que manda rezar – está tudo dito – e CONTROLA todo o mundo como nunca acontecera até aqui

  9. A árvore mais inflamável é o homem.

  10. B.P. says:

    Monocultura do pinheiro, desde D.Dinis? Com franqueza…

  11. Konigvs says:

    Creio que todos nós aprendemos na escolinha que para haver fogo são precisos três elementos: combustível, ar e calor, e que para que se extinguir um fogo basta retirar um destes elementos.
    Sobre o eucalipto é irónica a proteção que se faz a uma cultura infestante e que contribui largamente para a desertificação dos solos, em vez de se protegerem as espécies autóctones que são naturalmente resistentes ao fogo, mas não, plantam-se eucaliptos porque em cinco anos estão prontos para deitar abaixo, fazer dinheiro e ajudar a enriquecer as empresas da pasta de papel.
    E depois acho que toda a gente sabe, e nem é preciso fazer um desenho, como é que ao fim de três abates de eucalipto se adubam os solos não é? Para quem não sabe a cinza é um excelente adubo ainda por cima é de borla.
    Mas se os eucaliptos não trazem qualquer problema adicional aos incêndios, podemos então estar tranquilos porque o governo acaba de entregar a floresta nacional ao eucalipto. Podemos estar descansados então, no futuro não mais teremos de andar com as calças na mão a pedir ajuda à união europeia para trazerem uns aviõezinhos para combaterem os incêndios.

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