Custe o que custar

«Roubei» por uns dias a revista das Selecções Reader’s Digest de Setembro à minha sogra (ela já sabe).

Um dos artigos que queria ler com calma é este: «Porque é que as escolas finlandesas têm tanto sucesso?, um artigo de Lynnell Hancock.

Retenho e transcrevo algumas passagens que gostaria de ter presentes no meu dia-a-dia como professora:

1- reter um aluno é “uma medida tão rara na Finlândia que é quase obsoleta”;

2-” os professores estão mandatados para fazer o que for preciso para dar uma volta à vida dos seus jovens alunos”;

3- algo parecido com «explicações privadas»/ «alunos particulares» pode resultar para alunos que revelam problemas de aprendizagem;

4-«custe o que custar» é a atitude que norteia todos os educadores da Finlãndia

5- “Muitas escolas são suficientemente pequenas para os professores conheçam todos os alunos”;

6- se um método falha, tenta-se outra coisa;

7-apreciar os desafios;

8- “a transformação no sistema de ensino finlandês começou há 40 anos, como factor-chave para a recuperação económica do país”

9- em 2000, reconheceu-se que “os jovens finlandeses eram os de melhor capacidade de leitura no Mundo” (PISA);

10- não há testes obrigatórios, à excepção de um exame no final do último ano do secundário;

11- não existem rankings (nem comparações);

12- 66% dos jovens escolhem prosseguir os seus estudos na Universidade, a mais alta taxa da UE;

13- aprender a aprender e não a respondere a exames;

14- Ligações fortes:

15- a licença de maternidade é de 3 anos ;

16- soluções criativas;

17- «se queremos ser competitivos, temos que dar educação a toda a gente»;

18- as escolas finlandesas nem sempre foram tão boas; à medida que melhorava a escola básica, melhorava também a escola secundária;

19- « Nós temos a nossa própria motivação para o sucesso porque adoramos o que fazemos;

20- «O nosso incentivo vem de dentro».

Temos obrigação de aprender com os melhores. Não falta informação (é só um clic, um link que se copia, etc.) : falta vontade de mudar para melhor.

Não obstante a crise no sector (nunca se falou tanto em professores pelos piores motivos), estes não podem desistir. Não nos resta alternativa: é olhar para a frente. Muitos dependem de nós. Os alunos estão à nossa espera e confiam nos professores.
É neles que temos que pensar. Eles também não têm vida fácil pela frente…
Que seja por eles que continuemos a ser o que somos e a levantar-nos todos os dias rumo à escola.

Resistir.

Comments

  1. Conheço a Finlândia e um pouco da realidade finlandesa.
    O seu texto, desculpe-me, mas parece-me “wishfull thinking”.

    São sociedades completamente diferentes a todos os níveis.
    Aliás, a Europa é feita de uma diversidade espantosa.
    A diversidade não é má, é boa, muito boa e enriquecedora.
    Podemos tomar “notas” a ter algumas “inspirações” em outros sítios do Orbe mas…..um sistema/modelo de ensino não é passível de importação como bananas ou televisores..
    O que existe na Finlândia, aplicado por cá, seria um desastre.

    Na Europa (que é a realidade que melhor conheço) os países não são melhores nem piores. São diferentes. Muitas das políticas e soluções têm, naturalmente, que acompanhar essas diferenças.

    • Maria do Céu Mota says:

      Caro A.
      eu não digo para «importar» , nem aplicar por cá, antes adaptar algumas ideias… Concordo consigo: “Podemos tomar “notas” a ter algumas “inspirações” em outros “. E o meu texto é uma transcrição do artigo, como pode depois verificar. O que fiz foi, exactamente, «tirar notas», aprender um pouco com eles sem, contudo, copiar para uma realidade que, todos sabemos, é muito diferente da finlandesa. Mas não haverá nada que possamos aproveitar???? Afinal o essencial é comum: alunos e professores (pessoas). Já nem falo nos recursos. Reparou que sublinhei algumas ideias… e nenhuma delas tem a ver com recursos materiais.

    • caro A, a tese de que os lusitanos são uns selvagens irremissíveis também não é muito digamos, original.

    • Maquiavel says:

      E porque é que um sistema/modelo de ensino não é passível de importação como bananas ou televisores?
      O sistema que temos em Portugal foi importado de algum lado, porque é igual ao da Espanha, Itália, … e é igual ao da Finlândia há 50 anos.

      Mas basta haver formaçäo dos professores para se mude, a pouco e pouco. O mais difícil de implementar na cultura portuguesa säo “13- aprender a aprender e não a respondere a exames” e “16- soluções criativas”, porque toda a sociedade trabalha no “a ordem vem de cima” e “só há uma maneira certa”. Lembro-me perfeitamente de nos 11.o e 12.o anos o meu explicador ensinar um método válido, rápido, e infalível para resolver equaçöes, mas que näo podia usar nos testes, que a professora näo aceitava aquela soluçäo, antes teríamos de ir pelo “seu” método, muito mais demorado e passível de erros. O que fazíamos era resolver pelo método do explicador em 10 segundos, e depois nos 5-10 minutos seguintes tentar pelo outro método chegar ao mesmo resultado. Trabalhar para aquecer, mas é exemplo paradigmático do magister dixit sul-europeu.

      Na Finlândia o que existe realmente é igualdade de oportunidades, mas näo de resultados. Quem quer estudar estuda até onde quer, e ninguém perde um mestrado por näo ter dinheiro para o fazer. No final, acabam por ter mais diplomados que em Portugal, onde se querem igualdade de resultados (vulgo toda a gente com canudo, nem que se tenha de baixar a fasquia de exigência).
      O Ensino é Público e grátis até ao Mestrado (e näo há Univs privadas), e as escolas privadas existem onde näo haja outra oferta, e näo podem seleccionar os alunos.
      Mas desde há 5 anos que andam a fazer os famigerados “rankings” (por importaçäo dos EUA, claro), que andam a destruir a confiança no sistema, e sem necessidade: com efeito, a variância entre os melhores e os piores do País é bem menor que aquela entre as melhores 50 escolas de Portugal.
      Outro “pormaior” é as escolas contratarem os seus professores directamente, sendo que os professores provisórios (menos de 5 anos consecutivos) ficam adjudicados ao município e näo como em Portugal a uma “zona” que pode ser 1/3 do País, a 150km de casa.
      Para terminar, os professores näo têm mais que 25 horas lectivas por semana, e tantas férias como os alunos. No Veräo 10 semanas consecutivas (sim, 2,5 meses!), no Natal 2.

      Däo-se condiçöes de trabalho, os resultados aparecem, assim é que se motivam as pessoas. Para alunos e professores.

  2. Amadeu says:

    Excelente post.
    Só é de lastimar que haja muitos professores que não têm alunos em quem pensar. Porque … porque … há que reduzir custos. Mas vai sair-nos caro a todos.

  3. maria celeste ramos says:

    Eu não concordo de facto com a “cópia” do que se faz “lá fora” e aliás odeio cópias e se há gente bos e critiva e generosa são os portugueses e não so finlandesde e outros que tais – que sejam o que quizerem – guerra os portugueses DERAM-LHES de come e outras coisas – agora etão em Porugal meninos de Chernobyl em casa de portugueses aprenderam português e adoram portugal e as prais onde os levaram – estão qui a minha empregada enª mecânica de Kiev que trouxe uma amiga que está de férias em casa dela e depois de 3 semanas nem quiz $ – mas eu dei – Também muitos artigos do aventar relativamente ao ensino queixaram-se do ministério e dos programas e da burocracia – ainda ontem ouvi srª de 10 anos de profª excluída” como ouvi médicis (bastonário) xatiado com a mobilidade obrigatória dos médicos num raio de 60 km
    ou seja creio que nada está bem – eu digo nada porque com a minha idade eu já vi muita coisa, tive os melhores prof do mundo, aprendi latim e grego e li os lusíadasque ainda sei de cor alguns Cantos e sonetos de LVCamões – fui a melhor aluna 9 anos e fui conhecida pela minha qualidade profissional – porque ADORO ler e estudar e pensar e escrever e falar e trocar e fui a dezenas de congressos internacionais – eu não sei o que quero dizer mas quando havia o concurro eurovisão os portugueses cantavam em inglês e hoje o fado é unesno e cantam e tâm a melhor música tradicionaml e urbana e até pimba do mundo porque chegou a hora de se auto-estimarem mesmo com ministros da cultura incultos e mentecaptos e aceitam o AO – eu nunca ensinei nopúblico mas sim e escola rofissional que era pública – ensinei no privado (supermercado do ensino) – escolas diferentes com MENINOS iguais – ciganos e pretod«s e brancos – a lusófona era mais que merda mas eu fiz sempre o que me apeteceu e até puz alunos a dar aulas para ser diferente e oss motivar e foi bom – eu mudei dentro da aula e caguei nos directores e mentecaptos – calhou-me bem mas sabia que arriscava – e chumbei numa privada e meteram-me em tribunal e agraddeci que o fizessem – e ganhei o processo e indemnização (que a adbgada levou 90%) e fiu à escola mandar o director à merda – tinha que ser embora tivesse ganho o direito de voltar
    ou seja copiar finlandeses não – estudei em escolas salazaristas mas o senhor já caíu da cadeira – setá que os prof não têm mesmo liberdade benhuma dentro da sala de aula, têm pides a ver como ensinam ?’ eu não sei e os aventares escreveram que eu escrevia BALELAS – que se lixem – ensinei e ficaram a saber- até dei aulas de poesia a meninos de 23 anos que nem sabiam o que era nem nunca leram – e leram e choraram de comoção – eu experimentei dentro do “espaço” que me deram ao longo de 20 anos – arrisquei e no entanto era mal paga e não nasci rica – nasci de pais nascidos na I e II guerra mundial e eu na de Espanha – havia a maior pobreza mas não passei fome – vivi nas escolas com os mais ricos e ainda ontem estive na minha rua com 2 latifundiários do alentejo, um deles eis ministro da agricultura a quem lixei um dia a cabeça pela detruição a que levou os 78% de produção – mas ele teve acidentes vasculares, está cheio de by-pass e coxeia e era um dos meus colegas mais LINDOS porque há rapazes bonitos e ainda ontem se falou nisso embora eu tivesse dido (e odiei) miss agronomia – a puta que pariu os latifundiários e marilavas – sempre fiz o que achei que devia fazer certo ou errado – os manuais escolares são a maior aberração com artigos misturados sem crtério de Andresen + Telles + sei lá o qué mais um léxico em português que eu nem sei perceber – e falo várias linguas porque puxei por mim pois que sendo de ciências desde o 5º ano liceu lingusas acabou – segui eu e quando não tinha emo«prego porque o gabinete da área de sines foi extinto por corrupção foi para a British School fazer o 1rst Certificate – e fiz – se calhar estou a dizer mais balelas e os aventares apreciarão mais os comentários dos betinhos do que os meus mas nunca quiz agradar a ninguém mas ao que sentia que devia fazer – até escrevi bibliografia para os alunos não para empinar mas com as guide-line do que deviam pensar e repensar – agora parece que os actuais prof vivem na prisão e só têm o pátio para esticar as pernas quando calha – copiar finlândia ou o que quer que seja jamé e os portugueses que migram são recebidos em frança e alemanha e têm prémios – não sei o que é não ter emprego – tinha que ter e procurei e tive – não sei os dramas actuais do ensino e dos prf e destes anormais governantes que vieram do II mundo ou da proto-história – mas atrevo-me a dizer que quem escreve no aventar é mais novo do que eu e já usufruiu da greve que fiz em 1962 (e não maio 68), usufruiu do 25 abril e se calhar quer tudo caído do céu e luta por emprego e trabalho de direito, mas onde teriam falhado – ou só o mistério falha ?’ eu sei que quem me tira os subsídios não os enfrento nem dou voltas e habituo-me a ter menso – ensinar não se pode ensinar MENOS – que fazer então – estou do lado dos professores (mas não todos) – nasceram em tempo de cama feita e sopa na mesa – e andam a tirar a “sopa” – e bife nem pensar – e mulheres em escola são muito cabronas umas para as outras – odeio mulheres (nem todas – abro excepção para as excepcionais – ontem falei om duas meninas do ensino médioa – elas gostaram do que eu disse e eu também delas

  4. leopardo says:

    2 coisas.

    1 – Segundo li os resultados da provincia chinesa de Xangai são ainda melhores. Xangai até é mais populoso que a Filandia. A ser verdade também seria de analisar ainda mais atentamente o sistema educativo de xangai.

    2 – o nível educativo dos pais tem muita influencia no desempenho dos filhos. Não tenho duvidas que o nivel educativo dos pais dos alunos filandeses têm muito melhor nível de instrução que os portugueses. Pergunto-me quanto dos maus resultados portugueses a nível de testes internacionais deriva disto. Se comparassemos os resultados controlando o nível educativo dos pais e avós será que as diferenças entre portugal e os paises que têm melhores resultados seria significativa?

  5. Não sei bem como vai Portugal, ainda menos a Finlândia. Mas, como professor no Brasil, afirmo: por aqui as coisas estão complicadas e não são uma questão de sistema de ensino. Muito mais uma questão de gestão de ensino, de importância atrelada a educação. Complicado de resolver… e a gente vai continuar com greves de meses de duração ano após ano.

  6. Ricardo says:

    Numa reacção bem-humorada ao seu acertado post, imaginemos a perceptiva dos factos por um alto membro do governo:

    1- reter um aluno é “uma medida tão rara na Finlândia que é quase obsoleta”;

    -Reter um aluno é uma medida quase obsoleta pois isto facilitando um bocadinho a uns e expulsando os outros para áreas profissionais mal planeadas dá conta do recado
    (vêem como é fácil um já esta despachado)

    2-” os professores estão mandatados para fazer o que for preciso para dar uma volta à vida dos seus jovens alunos”;

    -E digam se não temos dado uma volta à vida dos jovens pais dos alunos com consequência para os alunos, afinal se não houver dinheiro para os livros, e para estarem nutridos, é ou não dar uma volta à vida deles

    3- algo parecido com «explicações privadas»/ «alunos particulares» pode resultar para alunos que revelam problemas de aprendizagem;

    -E então não conseguimos fazer com que a maioria dos alunos bons ou mais precise de explicações privadas (situação real e comprovada por experiência)

    4-«custe o que custar» é a atitude que norteia todos os educadores da Finlândia

    -«cortar e cortar» é a atitude que norteia o Ministro de Portugal (digam lá se não é parecido)

    5- “Muitas escolas são suficientemente pequenas para os professores conheçam todos os alunos”;

    -Ainda não mas estamos a caminhar nessa direcção dentro de pouco tempo os professores em cada escola serão tão poucos que iram ter que efectivamente conhecer todos os alunos visto que leccionam a todos os alunos

    6- se um método falha, tenta-se outra coisa;

    -Ora expliquem-me lá porque raio é que o método havia de falhar, a não ser que tenha sido planeado por outro governo, pois os nossos não falham, os alunos é que podem ser burros e falhar, os métodos são perfeitos

    7-apreciar os desafios;

    -não são desafios são aborrecimentos, sugadouros de dinheiro e tempo

    8- “a transformação no sistema de ensino finlandês começou há 40 anos, como factor-chave para a recuperação económica do país”

    -Uma força de trabalho idiota que não perceba a situação real do país e que não tenha habilitações para pedir um salário dignificante e por isso possa ser explorada e transformada em pequenos trabalhadores nesta nossa futura china (fabrica )europeia

    9- em 2000, reconheceu-se que “os jovens finlandeses eram os de melhor capacidade de leitura no Mundo” (PISA);

    -o livro que mais vende em Portugal à semanas é um livro pornográfico, é melhor que não leiam de todo

    10- não há testes obrigatórios, à excepção de um exame no final do último ano do secundário;

    -isso é errado e iremos alcançar o nosso objectivo de um teste por cada dia de ensino

    11- não existem rankings (nem comparações);
    então como é que eu havia de saber quem era melhor e

    -quem é pior, eu exigo tratar de forma desigual de acordo com o ranking

    12- 66% dos jovens escolhem prosseguir os seus estudos na Universidade, a mais alta taxa da UE;

    -vamos lá a ver que esta insistência começa a chateia, mas porque ir para a universidade quando eles podiam perfeitamente cumprir o seu papel patriota indo trabalhar numa fabrica e receber menos salário que um trabalhador escravo num país asiático

    13- aprender a aprender e não a respondere a exames;

    -mas aprender para quê?! mas isso serve de alguma coisa, querem mesmo saber coisas. adquirir conhecimentos, não, não, é preciso é decorar apenas o necessário para o próximo exame ou teste

    15- a licença de maternidade é de 3 anos ;

    -preguiçosos só querem é ficar 3 anos a viver á conta do estado e sem fazer nada, haviam era de ir viver para países do norte da europa onde não se toleram este tipo de ociosidade

    16- soluções criativas;

    -Que é exactamente o que estamos a tentar incentivar por parte dos professores, nós cortamos no orçamento da educação e vocês tem que arranjar SOLUÇÕES CRIATIVAS para que isto funcione na mesma

    17- «se queremos ser competitivos, temos que dar educação a toda a gente»;

    -se queremos ser competitivos o ideal era que ninguém tivesse educação, força de trabalho com baixas qualificações e que vão trabalhar que nem escravos com a remuneração correspondente a essa situação de escravos

    18- as escolas finlandesas nem sempre foram tão boas; à medida que melhorava a escola básica, melhorava também a escola secundária;

    -Ora bolas, mas isso era uma medida sensata, o absurdo

    19- « Nós temos a nossa própria motivação para o sucesso porque adoramos o que fazemos;

    -vamos fazer de todo para esta situação se altere, os professores só têm é que estar infeliz e revoltados uns contra os outros

    20- «O nosso incentivo vem de dentro».

    -O nosso objectivo é que vocês vão para fora.

  7. 15- a licença de maternidade é de 3 anos
    Ora aí está uma boa ideia.Porque não?

  8. ramila says:

    gosto dos pontos 5 e 8

  9. Rita Borges says:

    E vejam bem como a extrema direita progride entre estes alunos tão bem educados…

    • Maquiavel says:

      Faltou referir outro mito, o do “alto número de suicídios”.
      É que há mais suicídios e a extrema direita progride bem mais nas chafaricas mal-educadas do Sul da Europa.

  10. Augusto Marques says:

    É natural que o sistema de ensino seja mais avançado na Finlândia pois os finlandeses são um povo com uma cultura mais evoluída e orientada para a produtividade e o respeito. Ao passo que os portugueses querem é muito dinheiro e pouco trabalho. Alunos incluídos. Basta vê-los nas queimas das fitas embebedarem-se até ao coma alcoólico e depois manifestarem-se que não tem dinheiro para as propinas. Sem falar nas “praxes” estúpidas e desumanas. Importar o sistema de ensino Finlandês seria uma catástrofe para este país. E os alunos chineses são ensinados desde meninos a respeitar o professor e os mais velhos a passo que meninos “tugas” são na sua maioria uns indisciplinados (para não lhes chamar pior) em quem não se pode tocar nem com uma “negativa” pois aparece logo a mãe na escola a agredir a professora. Estamos a criar uma geração de inúteis que dará origem a uma classe de políticos ainda melhor que esta que nos (des)governa atualmente

  11. Cara, li sua publicação mas não todos os comentários acima. Há quem diga que a Finlândia entrou no séc.XX sem analfabetos enquanto Portugal entra do XXI com analfabetos….Constou-me que em 2000 traduziam-se mais livros de língua estrangeira para Suomi, do que de língua estrangeira para Inglês, e que não seria de estranhar portanto que um Finlandês lesse mais livros por ano em média do que qualquer outra nacionalidade.
    Francamente não sei se tal é verdade.
    Deixo-lhe este comentário com duas sugestões para reflexão sobre Educação, que provelmente conhece mas em qualquer caso …
    Um filme:
    La Educación Prohibida
    http://www.youtube.com/watch?v=-1Y9OqSJKCc
    Um livro
    A Good Childhood: Searching for Values in a Competitive Age;
    Richard LAYARD
    http://www.amazon.co.uk/Good-Childhood-Searching-Values-Competitive/dp/0141039434/ref=sr_1_3?ie=UTF8&qid=1348100814&sr=8-3

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