Ironia blasflema

O João Miranda anda escandalizado por a TSU não ter sido aprovada. Com ironia, diz que «o lado bom destas novas medidas é que não há transferências dos trabalhadores para os patrões». Mas, ironicamente, ele tem razão. Vejamos. Se a TSU tivesse avançado, o buraco das contas não teria sido tapado – com efeito, já no momento da apresentação da TSU se falava na redefinição dos escalões do IRS. Portanto, com TSU, teria havido essa transferência dos trabalhadores para os patrões mais esta transferência dos trabalhadores para o estado. Simples, não é João?

Comments

  1. Mas ainda alguém tem pachorra para comentar os dislates do imbecil João Miranda ou de qualquer dos imbecis que escrevem no “blasfémias”?

  2. Sísifo says:

    O Miranda é um cabrão de um falsário!

  3. A “solução” gaspariana-moedas sempre foi TSU + “uppercut” fiscal. A “estória” blasfema do “queres um ou o outro”, como se fossem opções, não passa duma manobra cínica para criar confusão. Basta fazer as contas ou estar atento às opiniões (credíveis) de quem as fez…

  4. o miranda anda desolado com a reprovação do seu plano quinquenal para a economia. nota-se ali uma amargura leninista pelas pessoas, e o país não atingirem o seu brilhantismo.

  5. Libertas says:

    O aventar é muito mau em contas: aumentando a TSU seria possível manter o corte dos 2 subsídios da fp e ainda encaixar 500 milhões de acréscimo de TSU.
    Agora, sendo cortado apenas um subsídio, é preciso aplicar a sobretaxa de 4%.

  6. Taxa que afinal disfarçadamente leva o 14ª mês não é ?? apenas muda a designação do saque – e pró ano há mis por este andar da carruagem

  7. fiscalista says:

    Um GASPACHO de COELHO que já fede …
    Mais um “servente de caloteiros” com punhos de renda apenas ao serviço dos viciados especuladores financeiros (quem são eles ?) que estão vivendo principescamente à custa do Zé Povinho … E ainda não pensa noutra coisa senão ir buscar mais dinheiro !… Mas ainda não nos diz como vamos pagar o que loucamente já devemos !…
    Este também reprovaria no 1º ano de Finanças Publicas do Prof. Salazar …
    “A credibilidade e a confiança levam tempo a construir” . Certo , mas a credibilidade e confiança não levam tempo a destruir como lhe está acontecendo … Entre já imensos exemplos de incompetência , recordo o IVA
    da “restauração” e o caso TSU que retratam este “génio lunar” …
    “ O CONSUMO privado e o INVESTIMENTO (puro) cairam mais do que o esperado ” … As RECEITAS fiscais também cairam !… Pudera , com este realismo lunar não era de esperar outra coisa …De facto , na LUA não há empresas nem familias …
    Demagogicamente VG avisa que o deficit de 2014 será resolvido com a diminuição da DESPESA PUBLICA !… Será que ainda não tem competência para o fazer já em 2013 ? Da incompetência passamos para o nivel do aldrabrão ? Na verdade , afirma que a diminuição da despesa é inquestionável !… Mas qual despesa ? A real ? ou a contabilizada até de forma duvidosa ? Afirma ainda que obtemos taxas de juro ditas sustentáveis
    ( > 5% ) com crescimento zero !… Me perdoem , mas não encontro mais adjectivos …
    Quanto ao IRS temos a dizer que a medida fiscal “ad minus” relativa aos subsídios é inconstitucional i.e. o trabalhador do sector privado recebe 2 subsídios tributados em IRS . O funcionário publico recebe apenas 1 subsídio tributado em IRS ( o outro subsídio é tributado autonomamente fora do IRS e com uma taxa de 100% !…”mutatis mutandi” para o pensionista igualmente discriminado …) . Em suma, recebem ZERO !…
    Aguardamos os futuros valores concretos de taxas e escalões de IRS para em conjunção de taxas e sobretaxas , podermos aquilatar se o principio da PROGRESSIVIDADE é violado . Desde já está violado o princípio da EQUIDADE (2 contra 1) . E está violado o princípio da UNICIDADE do IRS , distorcendo o Sistema Fiscal consignado no artigo 104º da Constituição , ao pretender tributar 1 subsídio autonomamente fora do IRS com uma escandalosa taxa de 100 % . Pior do que o CONFISCO é o ROUBO …
    Aquelas taxas e sobretaxas de legalidade duvidosa não passam de uma ardilosa anestesia fiscal para não evidenciar as reais elevadas taxas de IRS provocando mais uma distorção fiscal para além das distorções económicas e sociais que esta pandilha está realizando .
    A Associação de Juizes já se pronunciou informalmente no sentido da inconstitucionalidade .
    N.B. Estas politicas ? Eleições ? Remodelação governamental ? Estado de emergência ? Um Governo todo “escavacado” ? Temos um problema insolúvel ? Uma verdadeira Quadratura do Circulo ?
    MORTE súbita ou MORTE lenta ? Qual delas a melhor ? Eis a questão …
    P.S. Segundo a DOUTRINA jurídica mais recente , no actual contexto , há fundamento para não criminalizar o facto de adjectivar o PPC de LADRÃO !…

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  1. […] contas estão erradas. Não é possível, mantendo o corte no défice, devolver um salário à Função Pública sem que […]

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