A Assembleia da República pediu ao Tribunal de Contas que estudasse o custo, para o estado, de um aluno na escola pública e na escola privada.
O relatório foi agora publicado (pode descarregá-lo nesta página) e é taxativo na sua sugestão:
Ponderar a necessidade de manutenção dos contratos de associação no âmbito da reorganização da rede escolar.
Mantivemos no Aventar uma longa polémica sobre este assunto (a etiqueta ensino privado contêm o essencial). Conhecendo a seita, sei muito bem que vão virar o relatório do avesso e cuspir o contrário. Os do costume. Os que defendem o negociozinho à conta dos nossos impostos. Os que glorificam o lucro omitindo que nós é que o pagamos.
Pior e mais caro, no ensino como na saúde, é no privado. É o lucro, estúpidos.
É o lucro, estúpidos
É desesperante haver a capacidade e desonestidade de fazer tal afirmação – poluir as mentes – os privados só vão buscar lucro e se assim não fosse eram mecenas ou patetas ou a santa casa da misericórdia
E quando a crise finalmente chegar a Portugal será necessário baixar o número de anos da escolaridade obrigatória, são consequências de quando um país está na falência. bfds
Curiosamente, hoje a notícia na rádio era “Estado gasta menos com alunos no privado do que no público”, referindo-se aos contratos de associação.
Ainda não percebi se é preguiça (leram os números mas não todo o relatório), ignorância (não perceberam o relatório) ou o alto patrocínio dos vendedores de ensino. Lembrando os rankings que misturam escolas com e sem selecção de alunos, deve ser patrocínio.
O engraçado é que os media não se entendem: uns dizem que o relatório conclui que o privado é mais caro, outros dizem o contrário. Por mim, já não creio em nada.
É simples: quem leu o relatório conclui que o privado é mais caro (e isso é o mais normal do mundo, e o que acontece em todo o mundo!); quem está pago pelos “patrocinadores” para moldar a realidade àquilo que os “patrocinadores” querem, conclui… bem, conclui o que os “patrocinadores” desejarem!