Alternativas: a CGTP

Em Portugal é um lugar comum dizer-se que não sou político e não quero ter qualquer relação com a política.

É, talvez, o maior dos nossos problemas. Se calhar esta ideia resulta da confusão entre política e partidos, até porque estes tomaram conta de parte significativa da nossa vida política, deixando pouco espaço para outro tipo de intervenções.

Querendo ou não querendo qualquer cidadão é um Político e com P dos grandes. E a afirmação da dimensão política de cada cidadão é anterior aos próprios partidos, isto é, cada pessoa antes de poder integrar um partido é um cidadão e por isso um político.

Nesta afirmação conceptual do que deverá ser a dimensão política da nossa cidadania, torna-se muito importante a intervenção nas diferentes organizações da nossa sociedade.

Os sindicatos são, também, um desses pilares da nossa democracia e têm nos últimos tempos procurado encontrar alternativas políticas ao caminho, errado, que o (des)governo de Passos Coelho insiste em percorrer.

Arménio Carlos apresentou uma conjunto de propostas alternativas à TROIKA, algo também feito há coisa de um mês.

Começa a ser hora de deixar de dizer que não há alternativas!

Há alternativas! Há outro caminho!

Comments

  1. Luis says:

    João Paulo, excelente post.
    Em poucas palavras definiu a razão pela qual a política em Portugal não passa da mera formalidade de o cidadão votar, depois de semanas de lavagens ao cérebro de “debates” organizados por “jornalistas” e participados por “especialistas” abaixo de qualquer suspeita.
    Neste processo os partidos políticos têm um papel fundamental no estado a que a democracia chegou em Portugal – são verdadeiros eucaliptos que secam todos os homens/mulheres honrados que tenham novas ideias que possam alterar este insustentável estado de coisas.

  2. Dora says:

    Creio que só a morte não tem alternativas. E mesmo assim, em muitos casos, pode ser possível alterar-lhe os prazos, a data e a hora.

    O enorme e colossal embuste do não há alternativa é repetido até à exaustão, tal como o termos vivido acima das nossas possibilidades, o ganharmos muito e trabalharmos pouco e o acolhermos esta ideia de que somos culpados e, consequentemente, temos de pagar com corpo e alma.

    Um Victor Gaspar caiu-nos no colo e grita, em tom monocórdico e cínico, “não há alternativa”.

    A primeira alternativa é lógica: obviamente, demitamo-lo!

  3. António M. C. Carvalho says:

    A razão pela qual é dada só aos partidos a intervenção políica está na própria Constituição. Constituição que é anti-constitucional, como se pode ler num livrinho do Dr. Armando Moreno.
    Quanto às medidas alternativas apresentadas pela CGTP, deveriam ser divulgadas e discutidas com o Governo para podermos avaliar da sua bondade. Infelizmente o que parece interessar à comunicação social, para vender e sair da crise, são os escândalos, os crimes e o futebol…

  4. A obcessão de não há alternativa como diz gaspar, aquele senhor bonito e olheirento e monocórdico e com ar sinistro e patrão dos dinheiros e quase marionete e senhor da nossa governação económina individual devia ter sido em vida anterior economista de hitler se é que hitler se importava com dinheiro de alguém – Mas quem demite quem se aquele senhor de belém é tão sinistro como ele e de economia não deve ser nada de nada nem é contabilista porque nem precisa de ser porque afinal tudo lhe é dado e nem a casa dele (belém) governa porque tem o prato sempre em cima da mesa e basta-lhe comê-lo ? Demitir como se nem as greves momumentais no país e na europa são o que são movimentando a europa consciente (dos anónimos) que igualmente nada conseguem porque comou sem diferenças conduziram todos os pa+ises ao estado mais degradado e degradante da vida do dia a dia ? Como ciência humanista de humano nada têm e para que querem os dinheiros que inventam não existir mas que há sempre para as orgias de cada país e de grupos que só cagam sentenças pertencentes à mesma orquestra ? E se até aqui houvesse alguém que não tivesse sido ou penssasse não ser político, passou a sê-lo quando o prato começou a ficar rapado e vazio em cada vez mais casas e em portugal já atinge 3 milhões de descontentes – não bastaria assim demitir o senhor das olheiras mas todo o sistena governativo da europa inteira excepto dos mais politizados mesmo que não membros da UE e, também, dos que fazem a melhor política apenas para si mesmos e lá vão exibindo os seus topos de gama que, curiosamente, com a mesma velocidade com que enchiam a minha rua, assim desapareceram depois de férias levando a pensar que ou têm mêdo que lhes risquem os pópós ou os venderam ou esconderam com mêdo de serem reconhecidos – não há um topo de gama na rua que estava a abarrotar de topos de gama
    Demitir quem como se é toda a europa que graças a Deus vai falindo mais depressa do que pensariam quem nela manda e só não sei quando atingirá os que a levaram à falência porque esta europa não é europa e não presta – Aquele senhor olheirento é o que realmente manda neste país e destina o destino da maioria e os avc escolheram a Caballé em vez de o escolher a ele que nem é economista nem é gente nem sei o que é e até se engana a fazer contas e previsões e economista que nem previsões sabe fazer nem contabilista é e mais parece um sinistro embriagado com máquina de calcular na mão que olha para os resultados dados pela máquina de calcular e nem sabe ler o resultado mesmo que as contas estivessem certas – é um sinistro ser com muita fama de ser dos melhores do mundo não sei em quê mas os resultados estão à vista e ele nem vê – por isso terá os olhos esborrachados e a cara parada como se fosse um autómato + etc – e como é dos melhores do mundo devia ser pontapeado para bruxelas e deixar-nos em paz e fazer companhia a constãncio que se deve sentir muito sozinho

  5. Mário Reis says:

    Uma coisa é não haver alternativas. Para a morte, não há! Outra é não se querer desviar de um caminho.

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  1. […] há alternativas, há outro caminho – procuremos as […]

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