Confesso que tinha o governo de Santana Lopes como um exemplo.
Sim, admito!
Pensei que não seria possível fazer pior. Enganei-me – acontece.
E Relvas é apenas uma parte da questão. Sabemos agora que teve equivalências a disciplinas que nem existiam. Um visionário, este boy! Sempre à frente do seu tempo
Do que se diz por aí, parece que é brilhante na gestão do aparelho, das secções, das distritais e nessas áreas nublososas da sociedade portuguesa – mas está agora visto que a excelência defendida por Nuno Crato é, na verdade, uma realidade na pessoa do sr. Ministro Relvas, o licenciado.
Mas, o problema do governo é o Relvas?
Não – no que se refere às personagens, há duas que são mais problemáticas – o próprio Primeiro-Ministro, Vitor Gaspar e Pedro Passos Coelho, o escutado.
Obviamente não se pode fazer uma remodelação das três pessoas que lideram o governo. Seria o próprio governo a cair o que também prova outra coisa, já assumida por Passos Coelho – quando diz que é preciso refundar o pacto com a Troika, o que o Pedro está a dizer é que a política do Primeiro-Ministro não está a resultar, isto é, a lógica do “vamos empobrecer o país, ainda mais do que nos pedem os credores, e depois isto irá começar a crescer” não funcionou e estava na hora de assumir isso. Saindo.
O PSD, que começa a ver o chão a fugir, tentou também lançar o canto da sereia ao PS, mas espero que Seguro não assuma o papel de marinheiro sem rumo – o povo votou e penalizou Sócrates e o PS elegendo esta gente. Em Democracia é assim que deve ser. Os castigos não são nem eternos nem por herança.
O PSD foi eleito dizendo, entre outras, duas coisas: não vamos aumentar os impostos e não usaremos, em caso algum, a governação de Sócrates como desculpa.
Sabemos hoje o valor que estas duas afirmações têm – o mesmo que a Licenciatura de Relvas.
Mas, há alternativas, há outro caminho – procuremos as respostas!
E, melhor ainda, procuremos o futuro. Temos, claro, direito ao presente, mas é a hora de olhar um bocadinho mais longe – que país queremos ter em 2020? E em 2030?
Completamente de acordo: precisamos de olhar mais longe, mas não o vamos conseguir com o leque patidário que temos há mais de trinta anos, especialmente com os que nos têm (des)governado. Dito e aceite isto como uma realidade, temos de procurar a resposta fora desta esfera de corruptos. Precisamos que aconteça como na Islândia, em que perante a situação a que o capital conduziu o pais, nasceu um movimento civico independente, que sem dificuldade ganhou eleições e passados três anos já mostra resultados surpreendentes. Não precisamos de esquerdas ou direitas, precisamos sim, é que se coloque o interesse nacional na perspectiva de todos, e em especial dos mais carenciados, e de tomar as decisões em função da maioria e não dos interesses instalados. O problema e a dificuldade para que isto aconteça está no povo. São povos diferentes!
Do primeiro ao último membro deste Governo: tudo uma cambada de palhaços!
É preciso deitá-los abaixo… e enterrá-los vivos!
Aqueles que cavaram o buraco enorme em que nos encontramos, bem como aqueles que actualmente se governam desgovernando-nos, não serão seguramente quem nos irá ajudar a sair dele.
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