Há regras básicas de sobrevivência no mundo dos sistemas operativos. A primeira é a de que nunca, mas mesmo nunca, se instala um quando ainda está fresco, em particular se vier da casa Microsoft. Dali, onde vender a preços estupidamente caros sempre foi norma só ultrapassada pela concorrente das macieiras, surpreendeu-me estarem a vender por um preço digamos que razoável, 30 aéreos. E cai na esparrela.
A ideia é tão tola como isto: meter em cima do windows 7 um formato de tablet ou de smartphone. Não é bem em cima, é ao lado, mas vai dar ao mesmo. É verdade que à primeira vista ficou tudo mais leve, mas a irresistível tentação de experimentar fez-me regressar ao sempre admirável mundo visto de Redmond: configurações do Facebook e do Skipe mandadas às malvas, tudo de chat aberto e muito online, definições de privacidade escondidas algures nem quero saber onde, que eliminei as aplicações, mandando-as, e a mim, a outra parte.
As restantes experiências deixam muito a desejar: ainda nem percebi como se desliga uma máquina sem uma data de cliques e esperas, As aplicações estão ao nível do novo mundo tablet: muito aquém do que se faz com o bom browser (por falar nisso, mais uma vez o lixo Internet Explorer se auto define como navegador por defeito e insiste, insiste…). Escrever no WordPress, por exemplo, é treta. Um aspecto positivo: leve, os vídeos correndo decentemente onde andavam a crashar.
Pode ser que vá ao sítio, daqui a umas versões e/ou actualizações. Duvido muito que aguentem a ausência do menu iniciar.
Já sei que vou ouvir os clássicos quem te mandou… pois, a triste realidade é que tenho de viver com o Windows profissionalmente, quer queira quer não. O estado português, na forma de sucessivos governos, adora esta gordura. E um dos fenómenos revolucionário do Windows 8 está no dual boot: aceitou o que lá estava, até o melhorou graficamente e em opções, donde posso continuar a testar uma espécie de clone do Google Chrome OS chamada Joliecloud, a quem só faltam aplicações que trabalhem offline. De resto cheira-me que se a Google souber entrar no mercado dos sistemas operativos para pc como o fez com o Android, desta vez a Microsoft estará mesmo em muito maus lençóis.
Este Windows resume-se a:
1- Poderá ser bom, mas para tablet;
2- Instalar em desktop seria apenas curiosidade… não passa disto. A não ser que, o utilizador tenha um monitor touch, que possa usufruir do SO.
Depois da rasteira (quando comprei o Windows Vista OEM), nunca mais a Microsoft me passa a perna.
Windows 7, por muitos anos, como aconteceu com o XP.
muito do grafismo é baseado no linux,por isso é que aprecio e uso o linux, sendo que este é gratuito.
O Linux é uma boa alternativa. Há cerca de 10 anos, por vezes era uma aventura arranjar drivers para algum hardware, mas hoje é tudo muito suave. A enorme variedade de software freeware, nomeadamente para quem trabalha em algumas áreas de programação, com compiladores para variadíssimas linguagens completamente gratuitos, o controlo do utilizador sobre a máquina, a filosofia da coisa, baseada na partilha e na solidariedade e não no negócio e a possibilidade de usar os dois mundos em dual boot, tornam a existência de uma distribuição de linux em paralelo com o Windows quase que obrigatória.
Aprendi muito desde que me iniciei no Linux, por iniciativa de um Prof. universitário.
LINUX MINT, ARCH, …
Junto-me ao coro de comentadores e deixo a sugestão: Linux. Existem inúmeras versões que pode escolher, todas gratuitas, seguras e fiáveis e muito mais simples de usar do que se possa imaginar. Tendo tido o primeiro contacto com Linux há quase dez anos (altura em que era de facto um bico de obra e não me convenceu dessa vez), posso dizer que a evolução do sistema foi notável. Já tenho familiares que nunca tocaram num computador na vida convertidos ao pinguim.
Gosto muito deste coro. Tenho dual boot há muito tempo, o que entre outras coisas já me safou de muita aflição. O problema é que o coro não chega ao governo: é impossível trabalhar na função pública sem windows.
Do que conheço, no meio universitário, pelo menos o que está ligado às ciências exactas, o uso “oficial” do Linux é frequente.