A lista das 1165 freguesias que vão ser extintas

Poderia ser um novo livro de anedotas do Sala.

Comments

  1. Konigvs says:

    A minha freguesia também vai com o caralho. Estou para ver se isto vai mesmo para a frente, porque se a população não se opuser em massa a esta pouca vergonha então não espero mais nada dos portugueses. Já tinha esperado o mesmo – uma contestação sem precedentes – quando o Sócrates pôs só as pessoas do Porto a pagar as ex-SCUT e enganei-me.
    “União das freguesia de….” – que é essa merda?

    • José Fernando Marques Alves says:

      Portugal está pelo caminho de também ser extinto do mapa.Não me importava que a Alemanha tomasse posse de Portugal; seria melhor para os portugueses…

  2. Não considere ofensivas as questões que lhe coloco a seguir mas não acha que existem demasiadas freguesias, por exemplo, em Lisboa? Principalmente Lisboa antiga, o que fazem essas freguesias, qual é o seu real trabalho para além de remodelar passeios? Nos casos de freguesias como na rua que sobe da sé até ao castelo onde tem 3 sedes de freguesia distintas não será até positivo? Não acredito em cunho histórico para que elas existam, apenas para que saiba.
    Sou duma freguesia que não se irá extinguir mas irá perder território para a nova freguesia do Parque das Nações, e esta reformulação nacional tem-me suscitado dúvidas pois a meu ver tem prós e contras, mas tendo a estar a favor porque penso que em muitos casos deveria permitir um melhor funcionamento e uma melhor forma para que depois seja passada uma maior autonomia às freguesias.
    Ainda não tive grandes respostas sobre o porquê de isto ser errado por isso lhe faço estas perguntas, acho que deve ter uma boa opinião a dar, tanto você como os restantes autores do aventar.

    Melhores cumprimentos,

    • João Paulo says:

      Olá Ricardo, obrigado por comentar e por deixar, quer questões, quer elogios 🙂 ehehhe

      Eu vejo a questão fora da GRANDE cidade, vejo pelo olhar de quem não vive na Capital ou na cidade GRANDE, a quem o conceito de Freguesia ainda faz sentido, quase como sinónimo de comunidade. Em abstracto, concordo consigo. Aqui, no Porto, na zona histórica há meia dúzia de freguesias que poderiam estar juntas. Claro que sim.
      Onde é que tenho dúvidas?
      Onde a identidade das pessoas vai ficar em causa. Dois exemplos do Grande Porto – Gondomar e Gaia;
      – Em Gondomar, a proposta elaborada em Lisboa (http://app.parlamento.pt/utrat/Municipios/Gondomar/Gondomar_Proposta.pdf) sugere que se juntem 3 freguesias com identidades completamente diferentes, com realidades sociais e urbanas completamente distintas: uma delas é das poucas onde o PCP consegue vencer eleições, é uma terra de “mineiros”. Não tem as marcas urbanas que as outras duas têm. Há gente que vai perder. E nome da nova freguesia? União das Freguesias de …”

      – Em Gaia, há acordo da Assembleia Municipal e por isso a proposta foi feita em casa. Não conheço a versão final, mas até há pouco tempo a freguesia da Afurada seria agregada. Tenho dúvidas que em todo o distrito exista alguma comunidade mais genuína, mais significativa do que esta. Agregar a Afurada? Como?

      Em síntese, fundir freguesias? Sim. Claro. Concelhos? Claro. Vamos a isso.
      Mas, com pés e cabeça.

    • Luis Rodrigues says:

      É uma vergonha o querem fazer ao corte cego de freguesias estou de acordo que nas cidades e vilas acabem com muitas freguesias o que ninguem pode concordar em acabar com uma freguesia que esta a 30 km da sede de conselho o metida no meio da serra muitas vezes sem se poder sair da freguesia por motivo da neve sem transportes publicos sem mais nenhuma autoridade que não seja os elementos de junta,
      Como pode um governo fazer uma coisas destas só mesmo de quem não tem conhecimento real do país.

    • José Fernando Marques Alves says:

      Mesmo com as freguesias extintas, os mesmos mamões vão continuar a mamar; Não resolve nada.Quem põe essas leis, é essa canalha que está no governo.

  3. Konigvs says:

    Elucidem-me, mas o que estava no acordo no Memorando 1.0 com o FMI não era para cortar Câmaras Municipais? Neste caso ir além da “Troika” é deixar tudo como está – não fosse o PSD o partido que mais Câmaras detém – e em vez de realmente cortar com a mama, o desperdício e com a corrupção dos Municípios não, acaba com a única referência que muitos portugueses têm com o Estado que é a sua freguesia e o seu presidente de Junta.
    Acho que para conhecer esse realidade é preciso tirar o cu da capital e ir conhecer o país real, coisa que evidentemente os filhos da puta dos políticos que nos governam nunca conheceram.

  4. maria celeste d'oliveira ramos says:

    Creio que há uma diferença bem grande quanto a freguesis urbana e rual
    eu que vivo na grande cidade sei bem quanto se perderia em que a minha grande freguesia perderia – mas já que é cidade e se me demonstrarem vantagens palpáveis terei ideias melhor mas até a minha freguesia altamente urbana perderia e imagine-se, até funciona e mal já que sou voluntária em trabalho autárquico – mas já entendo que já vereadores em excesso, assessores em excesso e trabalho a menos e dinheiros mal utilizados, problemas que andan«mos a discutir há 2 anos na JUNTA e depois nas AG da CML
    Mas nunca reunir freguesias no espaçorural que é como retiral o núcleo à semente – à paróquia e não escreveria todos e só inconvenientes (a não ser que haja como sei que há freguesias cujos locais se vão estendendo e sendo quase coalescentes e eventualmente poderia ser uma e não duas – mas duvido – há sim em todas vereadores em EXCESSO – VEREADORES e tudo o que um vereador não faz tendo dos os instrumentos e funcionários anexos para trabalhar – não sei – mas é mais desemprego exactamente para os que ganham menos e fazem mais e mantêm a porta aberta e e fazem o trabalho – mas dou um único exempo – o vereador do urbanismo podia juntar urbanismo+arquitectura+ambiente poupando dois vereadores e mordomias e alkguns – só alguns funcionários pois que grão a grão enche a galinha o papo – por outro lado não sei qauis são todos os orgãos de cada JUNTA – icluindo representantes de partidos – não sei – mas há
    NO MUNDO RURAL nem pensar – não se tira o núv«cleo da semente pois que não germina – não tem vida – nunca – poupem nos cartões de crédito e outras “coisinhas” e ofertas de cartões de natal a funcionários e sei lá em que mais – não sei pelo que fico por aqui – no CAMPO nunca porque nem sequer se imagina quantas situações de cara pessoa rural se resolve com o presidente da junta – poupem em telefone e papel e desperdícis de toda a ordem – grão a grão devagar – há poucos anos houve muita discussão e gente na rua porque aldeias queriam subir a concelho – e creio que ganharam o que queriam – o presidente de junta de frequasia é o mais importante representante do governo central na aldeia – é a presença do Estado – não é um monte de gente apenas que nem electtricidade nem água canalizada nem posto médico têm e a junta é um centro de atendimento e resolução dos problemas do quotidiano de tantos velhos e mesmo novos – não é um armazem de gente – é também um núcleo gerador e perpectuador da cultura local tão variada neste pais – é a alma daquele lugar – cortem na AR e nos privilégios dos deputados de Lisboa e de bruxelas e outros que quem quizer e for honesto encontra _ e se calhar até terão mais outra vantagem – terão VOTOS quando deles precisarem

  5. lagidiv says:

    Quando é que aprendemos a escrever correctamente, e colocamos vão em vez de vai ( ou seja usar o tempo do verbo, do modo, do lugar, da quntidade e por aí fora usando as formas
    gramaticais aprendidas na Instrução Primária.
    Era tão bonito! Não era?

  6. Maquiavel says:

    Olha que giro, afinal descobriram que há campo (e muito) entre Santarém e a “agremiaçäo urbana” do Vale de Santarém, e entäo mantém-se!
    O que é que te disse, Fliscorno? 😀

  7. artur almeida says:

    Eu sou da Cidade (Lisboa) Não sei se fico sem a Freguesia onde nasci. Quando me perguntarem mando os sujeitos consultar o tal parecer elaborado por iluminados, a quem, provavelmente, pagaram bem. Acontece que vivo no Campo (não é o Campo Grande ou Pequeno) é na Provincia no tal interior de dentro. Acontece que várias freguesias se vão “Fundir” com outras e obrigarão a população a andar (andar caminhando a pé) perto de 30 Km. (15 para cada lado), para votar ou simplesmente pagar a licensa do cão.
    E Tu que dizes???

    • José Campeã says:

      Se vuive no interior do País sabe bem que existem frguesias com 100 e menos eleitores, acha que isto dev contionuar com está? Quando aparece um governo que que reformar a pensar no futuro, aparem logo milhares de armas apontadas para os abater. De facto neste País ainda há muita gente aue sofre de amnésia.

      • artur almeida says:

        .Com efeito talvez existam freguesias com 100 eleitores. Mas as pessoas ñão são números. Se só existem 100 eleitores (no seu dizer) que culpa tem eles? Por acaso os tais governantes olharam para o interior do país para aí instalarem.postos de trabalho?É claro que as pessoas fogem dessas localidades em busca do salário qua ali não têm! E de outras condições que ali não há. Acontece que nessas terras pequenas os Edificios das Juntas de Freguesia só existem porque as populações DERAM os Terrenos e se quotizaram entre si. Já levaram a Escola, Já levaram os Correios, Já levaram o Médico que ia ao edificio da Junta Fazer a Consulta, e agora levam 3 sujeitos que de forma gratuita exercem a função de Tesoureiro, Secretário e Presidente da Junta. Você meu caro senhor pode ser apoiante desta Lei e de seus fazedores, mas tome bem atenção, porque um dia acabam consigo e quando você reagir percebe que é tarde

  8. portugueses acordem antes que seja ainda mais tarde!vejamos diminuiram os Médicos os Enfermeiros os Professores os policias os operários enfim tantos outros empregos, centros de saúde escolas esquadras etc… e os parlamentares para quando ,alguém sabe quanto custa cada deputado ao Pais,e para quê tantos ?

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