O Expresso tem um simulador para o orçamento geral do estado. Ideia interessante, sem dúvida. Vai um cidadão para cortar na despesa, atirando-se ao Ministério dos Juros da Dívida, e dá com isto:
Não é possível editar o valor dos Juros da Dívida Pública uma vez que depende da negociação com os nossos credores.
Desconhecia que estes juros tenham sido negociados. Quanto a um simulador que não simula, o não há alternativas em forma de jogo viciado, estamos conversados.
É mais demonstrativo da honestidade o facto de, em tanta despesa, apenas olharem para os compromissos já assumidos há décadas com a dívida pública e recusarem-se a todo o custo olhar sequer para a hipótese de rever o orçamento dos ministérios. É sinal que realmente existem por aí aldrabões, e não estão só no governo.
Os juros da dívida pública não são os mesmo há décadas. Mas dá sempre jeito escamotear os factos para tentar destruir o estado social.