E ontem alguns manifestantes fartaram-se de não pecar.
Quem não pecou que atire a primeira pedra
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Eu poderei ser um dos próximos a ir para a frente da assembleia da república…
Só não estive lá ontem porque resido a mais de 100km de Lisboa.
Os nossos filhos merecem um futuro digno.
Esta gentalha (os políticos) terá que ser responsabilizada.
E nada como começar a responsabilização atirando pedras à polícia. Está certo.
Eles não aprendem nada
Por Vítor Belanciano
“São pessoas crispadas, com as veias do pescoço dilatadas de gritar irados, à beira do desespero” (Miguel Manso)
Não levei com bastonadas, mas ao meu lado, pais com filhos suportaram-nas. Não caí quando corria, em fuga, pelas ruas fora, mas vi quem caísse e fosse agredido violentamente pela polícia.
Ler mais: http://www.publico.pt/Sociedade/eles-nao-aprendem-nada-1572610
Este artigo é muito interessante. Não destacaria essa parte, que me parece desculpabilizadora da violência, mas antes esta:
«É uma tentação, a subida de tom dos manifestantes. Só não percebe quem não quer. Como forma de protesto, é discutível a sua eficácia. À violência do poder baseado na força deve responder-se com não-violência vigilante. A história mostra que quando um colectivo supera o medo sem violência, tende a unir-se mais, e a impor a sua vontade. O poder não está nos bastões, nem nas pedras, está na cabeça. Mas isso é a minha cabeça que pensa. »
Concordo plenamente.
Limitei-me a transcrever a introdução do artigo, deixando o link para o mesmo.
E por meia dúzia, Macedo dixit, sofrem mais de 120. Tem toda a lógica do mundo.
Normalmente acontece pior a colaboracionistas, e qual é a frase? Quem usa a violência perde todo o respeito, não é?
A meia dúzia que atirava pedras estava compacta e quase isolada. Se o objectivo fosse acabar com a desordem, seria facílimo parar com a “festa”, até porque já haviam 5 manifestantes feridos por causa das pedras.
Mas o objectivo nunca foi parar com a arruaça da “tal” meia dúzia. Antes pelo contrário. De outro modo, nunca conseguiriam limpar a frente da Assembleia da República de milhares de manifestantes pacíficos, a coroar uma bem sucedida Greve Geral.
Segui muito de longe esse incidente, chamesmos-lhe assim. Suspeito que ambos os lados tiveram o que queriam. Uns queriam que a polícia abrisse à porrada e outros queriam abrir à porrada.
E pelos vistos os que queriam mais que a polícia abrisse à porrada eram os do Comando, como revelado pelo DN e Correio da Manhã, e denunciado pelo Sindicato da Polícia e Ordem dos Advogados.
Isto num país a sério dava brado. Na chafarica tuga, é tudo normal, e quem levou bastonada ou foi preso tornou-se apedrejador, estivesse ou näo na manif.