A renúncia de Cavaco


Não sei se Cavaco Silva anda a correr pela casa fora com uma bola de cocó que tirou do próprio rabo momentos antes. Ou se o funcionário não chega a tempo de lhe mudar a fralda, que acaba de vazar naquela altura. Ou se ele, sentado no sofá, passa horas a fio a rasgar metodicamente pilhas e pilhas de jornais e revistas antigas (as tais que nunca leu).
Não sei, dispenso os detalhes sórdidos, mas quero saber do que realmente importa. Se o meu Presidente da República ficou maluquinho depois da visita do sr. Alzheimer ou do sr. Parkinson, eu tenho o direito de saber. Já para isso vivemos numa República: para não termos de esperar que o nosso representante máximo morra ou fique totalmente incapaz. Há uma coisa que se chama renunciar ao mandato. E se o Presidente da Republica não está em condições de continuar, é bom que comece a pensar no assunto.
Acumulam-se os indicios de que algo nao vai bem. Definitivamente, uma parte do baralho desapareceu e, nestas coisas, é improvável que regresse. Vamos todos continuar a fingir durante mais 4 anos que não se passa nada?

Comments

  1. maria celeste d'oliveira ramos says:

    Se tem Alzheimer já nasceu com ele – eu conheço um a um os ditos de Cavaco quando foi 1º ministro – ele nasceu assim – incapaz – inguém deu por isso qaundo 1º ministro ?? Não se lembram do que fez ?? se quizeram eu recordo-vos como este incapaz mental abriu a porta ao que se seguiu – e não se lembram das NÂo idas de sócrates a belém ?? porque seria ??

  2. Carlos Silva says:

    Este é um dos maiores ladrões da nossa sociedade tal como o Mário Soares e outros. Esse senhor não tem legitimidade para ser o nosso Presidente da República. Os nossos políticos são o centro de corrupção de Portugal. Duarte Lima, Armando Vara, António Nogueira Leite, Paulo Portas, Ferreira do Amaral, Celeste Cardona, José Socrátes, Miguel Relvas, Jorge Coelho, Eduardo Catroga, Mira Amaral, António Borges, Pedro Passos Coelho, Paulo Campos, Mário Soares, Cavaco Silva e outros. Aí estão, os responsáveis pelo estado calamitoso do nosso querido país.

  3. Fernando says:

    Estou de acordo com o que escreveu.
    Pergunto: e onde estão as greves ( onde o bicho sindicalista não entre) para forçar o governo a actuar perante estes e muitos outros sugadores do erário publico?
    Fala-se muito em Portugal e actua-se pouco. Muito pouco para a situação vigente.
    Não era preciso pedradas ou outro tipo de violência. Bastava as imagens dessas greves ( tantas quanto necessárias) para todo o mundo saber que o português pede apenas, e só, justiça.
    Este tipo de greve teria muito mais impacto e quiçá resultados, do que muitas dessas peregrinações folclóricas feitas pela Avenida. da Liberdade sem qualquer tipo de resultados.

  4. Fernando says:

    Carta publicada no Facebook, por Carlos Paz. A ser verdade esta carta eh forte para quem tem vergonha na cara.

    Meu caro Ilustre Prof. CAVACO SILVA,

    Tomo a liberdade de me dirigir a V. Exa., através deste meio [o Facebook],uma vez que o Senhor toma a liberdade de se dirigir a mim da mesma forma.
    É, aliás, a única maneira que tem utilizado para conversar comigo (ou com qualquer dos outros Portugueses, quer tenham ou não, sido seus eleitores).
    Falando de eleitores, começo por recordar a V. Exa., que nunca votei em si, para nenhum dos cargos que o Senhor tem ocupado, praticamente de forma consecutiva, nos últimos 30 anos em Portugal (Ministro das Finanças, Primeiro Ministro, Primeiro Ministro, Primeiro Ministro, Presidente da República, Presidente da República).
    No entanto, apesar de nunca ter votado em si, reconheço que o Senhor:
    1) Se candidatou de livre e espontânea vontade, não tendo sido para isso coagido de qualquer forma e foi eleito pela maioria dos eleitores que se dignaram a comparecer no
    acto eleitoral;
    2) Tomou posse, uma vez mais, de livre vontade, numa cerimónia que foi PAGA POR MIM (e por todos os outros que AINDA TINHAM, nessa altura, a boa ventura de ter um
    emprego para pagar os seus impostos);
    3) RESIDE NUMA CASA QUE É PAGA POR MIM (e por todos os outros que AINDA TÊM a boa ventura de ter um emprego para pagar os seus impostos);
    4) TEM TODAS AS SUAS DESPESAS CORRENTES PAGAS POR MIM (e pelos mesmos);
    5) TEM TRÊS REFORMAS CUMULATIVAS (duas suas e uma da Exma. Sra. D. Maria) que são PAGAS por um sistema previdencial que é alimentado POR MIM (e pelos mesmos);
    6) Quando, finalmente, resolver retirar-se da vida política activa, vai ter uma QUARTA REFORMA (pomposamente designada por subvenção vitalícia) que será PAGA POR MIM
    (e por todos os outros que, nessa altura, AINDA TIVEREM a boa ventura de ter um emprego para pagar os seus impostos).
    Neste contexto, é uma verdade absoluta que o Senhor VIVE À MINHA CUSTA (bem como toda a sua família directa e indirecta).
    Mais: TEM VIVIDO À MINHA CUSTA quase TODA A SUA VIDA.
    E, não me conteste já, lembrando que algures na sua vida profissional:
    a) Trabalhou para o Banco de Portugal;
    b) Deu aulas na Universidade.
    Ambos sabemos que NADA DISSO É VERDADE.
    BANCO DE PORTUGAL: O Senhor recebia o ordenado do Banco de Portugal, mas fugia de lá, invariavelmente com gripe, de cada vez que era preciso trabalhar. Principalmente, se bem se lembra (eu lembro-me bem), aquando das
    primeiras visitas do FMI no início dos anos 80, em que o Senhor se fingiu doente para que a sua imagem como futuro político não ficasse manchada pela associação ao processo de austeridade da época. Ainda hoje a Teresa não percebe como é que o pomposamente designado chefe do gabinete de estudos NUNCA esteve disponível para o FMI (ao longo de MUITOS meses. Grande gripe essa).
    Foi aliás esse movimento que lhe permitiu, CONTINUANDO A RECEBER UM ORDENADO PAGO POR MIM (e sem se dignar sequer a passar por lá), preparar o ataque palaciano à Liderança do PSD, que o levou com uma grande dose de intriga e traição aos seus, aos vários lugares que tem vindo a ocupar (GASTANDO O MEU DINHEIRO).
    AULAS NA UNIVERSIDADE: O Senhor recebia o ordenado da Universidade (PAGO POR MIM). Isso é verdade. Quanto ao ter sido Professor, a história, como sabe melhor que ninguém, está muito mal contada. O Senhor constava dos quadros da
    Universidade, mas nunca por lá aparecia, excepto para RECEBER O ORDENADO, PAGO POR MIM. O escândalo era de tal forma que até o nosso comum conhecido JOÃO DE DEUS PINHEIRO, como Reitor, já não tinha qualquer hipótese de tapar as suas TRAPALHADAS. É verdade que o Senhor depois o acabou por o presentear com um lugar de Ministro dos Negócios Estrangeiros, para o qual o João tinha
    imensa apetência, mas nenhuma competência ou preparação.
    Fica assim claro que o Senhor, de facto, NUNCA trabalhou, poucas vezes se dignou a aparecer nos locais onde recebia o ORDENADO PAGO POR MIM e devotou toda a vida à sua causa pessoal: triunfar na política.
    Mas, fica também claro, que o Senhor AINDA VIVE À MINHA CUSTA e, mais ainda, vai, para sempre, CONTINUAR A VIVER À MINHA CUSTA.
    Sou, assim, sua ENTIDADE PATRONAL.
    Neste contexto, eu e todos os outros que O SUSTENTÁMOS TODA A VIDA, temos o direito de o chamar àresponsabilidade:
    a) Se não é capaz de mais nada de relevante, então: DEMITA-SE e desapareça;
    b) Se se sente capaz de fazer alguma coisa, então: DEMITA O GOVERNO;
    c) Se tiver uma réstia de vergonha na cara, então: DEMITA O GOVERNO e, a seguir, DEMITA-SE.
    Aproveito para lhe enviar, em nome da sua entidade patronal (eu e os outros PAGADORES DE IMPOSTOS), votos de um bom fim de semana.
    Respeitosamente,
    Carlos Paz

    • Luis says:

      O homem está a emendar-se pois no dia da greve (diz) que trabalhou para melhorar a produtividade nacional!
      Mas que continua um grande trafulha isso sim, pois jurou cumprir a Constituição, perante milhares de portugueses em cerimónia pública e não a cumpriu, deixando passar uma folha de excel inconstitucional, sofrendo mais tarde o vexame de ver essa inconstitucionalidade comprovada pelo Tribunal Constitucional.
      Qual a desculpa que deu para o perjúrio?
      Que os que vieram antes dele nunca tinham vetado um orçamento.
      Um trafulha sem caracter amanuense das empresas do regime que vivem à custa do “aguenta ai aguenta aguenta”.

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