Foi precisamente o que aconteceu a uma das subscritoras da manifestação de 15 de setembro, que foi constituída arguida no dia 8 de novembro, pelo «crime» de organização de manifestação não comunicada, e se encontra, neste momento, com Termo de Identidade e Residência. A suposta «manifestação» terá, segundo a denúncia policial, ocorrido no dia 12 de setembro, e mais não foi do que a conferência de imprensa de divulgação da manifestação de 15 de setembro – em que 15 pessoas seguraram uma faixa em frente da Assembleia da República enquanto falavam com os jornalistas, sem qualquer incidente ou impacto na ordem pública. Aliás, fazemos notar que os agentes da PSP que se deslocaram ao local traziam consigo um mandado de notificação já preenchido, ao qual faltavam apenas os dados da pessoa a notificar.
Ler o restante comunicado do Movimento 15 de Setembro
Passaram-se…. completamente!
Acusada de uma manifestção que não existiu… hum…
Mais do que isso:
é acusada de um crime… que na Lei portuguesa NÄO EXISTE!
Julgava eu, na minha ingenuidade, que mandados assinados mas com o espaço para o nome em branco, só tinha havido os do COPCON, assinados pelo Otelo.
Estará a direita portuguesa com saudades do PREC?…
Não era só o Otelo que o fazia. Não esqueçamos que a direita também tinha o MDLP, apesar de muita boa gente querer ignorar essa facto. Quanto a esta notícia, ainda ontem escreve aqui que, “Cada dia que passa sinto mais que o tempo da outra senhora está de volta. Eles são mais refinados, movem-se de pantufas e escrevem nas entrelinhas, mas andam ai.”
Por muito menos já se inventou a guilhotina… Que saudades…
Já não têm qualquer vergonha! A fascização do país prossegue em grande.
O Álvaro bem vai dizendo que quer a reindustrialização do país mas eu acho que estamos a caminho é da refascização.