Festas são Festas, Gozem até Acabar por Favor

estivadoresOs senhores estivadores continuam em greve, mas é só até 31 de Dezembro. Coitados, assim ficam com as festas cortadas a meio.
Estão em greve, mas não todos, o que se não compreende muito bem, já que os trabalhadores de Sines e os de Leixões, continuam a trabalhar nas condições em que estes que fazem greve não aceitam fazê-lo.
Já se diz por aí que o porto de Lisboa corre o risco de acabar.
Já se falou imenso, e eu também até já falei de mais sobre este assunto, mas, se estes senhores não querem trabalhar nestas condições, por certo que muitos há a fazer “bicha”  à espera que o lugar fique vago.
Estou cada vez mais certo de que tenho razão, muita, e que outros deveriam fazer greve ao mesmo tempo que estes senhores.
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Comments

  1. José Magalhães, leia “Levantado do Chão”, do seu homónimo Saramago.

  2. João Paz says:

    Defende a lei da selva José Magalhães. Porque será que não me admira nem um pouco?
    E, naturalmente, não responde (ou será esta a “resposta”?) à INTOLERÁVEL repressão sobre os trabalhadores portuários de Leixões.

  3. xico says:

    “se estes senhores não querem trabalhar nestas condições, por certo que muitos há a fazer “bicha” à espera que o lugar fique vago.”
    Não sei se a greve dos estivadores é justa ou não, mas este argumento contra a greve é dos mais rasteiros que já ouvi. Envergonha quem o escreveu.

  4. nightwishpt says:

    Espero que haja outros que sejam precarizados em breve, sejam obrigados a trabalhar horas extraordinárias e obrigadas a trabalhar com a segurança desligada.
    Ou não, porque não sou um filho da puta.

  5. Sarah Adamopoulos says:

    Mais desinformação sobre a greve dos estivadores e olhos tapados relativamente ao problema ideológico de fundo, pois esta luta dos estivadores representa muito mais do que a luta específica dos homens dos portos. De resto, têm tido a solidariedade de muitos trabalhadores precários, que vêem nela a luta pela defesa dos direitos laborais que a maior parte das classes profissionais há muito já não se vê capaz de travar. Força estivadores!

  6. Abel Barreto says:

    Este sr. magalhães de certeza que se encontra numa situação confortável e sem a “ameaça” dos que possam estar «a fazer “bicha”» para tomar o seu lugar, mas em condições de trabalho em que ele, provavelmente, não aceitaria trabalhar.
    Esse senhor acha que agora vale tudo, e que terá de haver pessoas a ser exploradas e até expostas a situações de risco para a sua segurança e saúde para satisfazer os altos desígnios da política neoliberalista.

  7. Maquiavel says:

    O JM já recebeu o cheque de Natal dos PPP, Patröes dos Portos de Portugal? Ou eles nem lhe agradecem a verborreia?

  8. Luís says:

    Não batam mais no Sr. José Magalhães, pois ele nunca disse que era um democrata!
    O que ele é, verdadeiramente, está bem expresso nos seus comentários e contra comentários e que eu não classifico por tolerância democrática!

  9. maria celeste d'oliveira ramos says:

    Foi desta forma que os portos de Itália não tem um único italiano – têm xineses e agora chupam no dedo – a greve tornou-se intolerável nos que não vêm mais longe – de tão nacionalistas tornaram-se ceguetas

  10. Que porcaria de comentários (a grande maioria), ataque-se a ideia, ou concorde-se com ela, mas com argumentos, com outras ideias. Os insultos não dizem nada, a não ser sobre a pessoa que os escreve.

    Já agora, para que conste, não partilho das ideias do José Magalhães, mas reconheço que isto não é um caso a preto e branco, há campo para uma discussão inteligente.

    • “…mas, se estes senhores não querem trabalhar nestas condições, por certo que muitos há a fazer “bicha” à espera que o lugar fique vago.”
      Onde está a discussão inteligente? O José Magalhães não se pronuncia sobre factos, mas aparenta ter um preconceito enorme sobre todos aqueles que exercem o direito à greve e, no juízo que fazem da sua situação, se recusam trabalhar sem dignidade. Por isso o nível da discussão deverá ser outro, mais elementar e fundamental, não sobre o caso concreto em apreço. Mas a este propósito, há aqui no Aventar outro artigo que remete para esta notícia:
      http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO074546.html

      • Então o Sr. JM tem o desplante de acusar de mandriões e vigaristas (porque estão “de férias”) toda uma classe de trabalhadores, e ainda se acha isso uma discussão inteligente? Um parvo é um parvo, poderá ter muitas qualidades que desconheço, mas a pegar desta forma no assunto é o nome que este senhor merece. Se quiserem, mais suave: “armado ao pingarelho”. Para argumentos inteligentes, é ir ao artigo do Ladrões de Bicicletas.

    • xico says:

      Reparou que não ataquei a ideia de a greve ser errada. Mas o argumento de que há sempre gente pronta a ocupar o lugar por menos, não é argumento nem ideia que valha discussão. É o mesmo que dizer, estás desempregada/o? Podes sempre recorrer à prostituição e ainda lucras mais.

    • nightwishpt says:

      Discussões com alguém que apoia obrigar pessoas a trabalhar em condições sobre-humanas com um retrocesso de um século face aos direitos naturais?
      Para quê? É alguém que não é capaz de aprender o fundamental e acha que nada disso o poderá afectar, o importante é o seu conforto. Discutir o quê?

  11. Pedro Marques says:

    Oh Nazi do CARALHO! Vai Para a PUTA QUE TE PARIU!

  12. Sarah Adamopoulos says:
  13. Sarah Adamopoulos says:

    E seguindo o que já vem sendo hábito, negando-se a qualquer diálogo com os trabalhadores dos portos (e com a sociedade portuguesa), o Governo não aceitou estar presente no debate televisivo Prós&Contras de hoje na RTP, sobre os significados desta greve.

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