Funcionários públicos, preparem-se

Conta-nos hoje o jornal Público que “caso o défice orçamental previsto para 2013 comece a derrapar” – vai derrapar -, “o Governo tem preparado um plano de contingência” – é fácil de preparar porque é sempre o mesmo -, “que passará por reduzir ainda mais a factura salarial do Estado” – eu não disse?.

O que implica essa redução? Mexidas nos salários dos funcionários públicos e outras que permitam fazer cair as despesas com pessoal ainda mais do que está previsto no Orçamento do Estado para 2013.

Na última revisão à aplicação ao plano da troika, o Governo admite mexidas que conduzam a um “aumento da eficiência no funcionamento da Administração Pública”. Nesta parte reconheço a minha ignorância. Não sei exactamente o que isto quer dizer. Mas suspeito.

Victor+Gaspar

Quando se fala de “aumento da eficiência no funcionamento da Administração Pública” pode querer dizer que:

a) a administração pública é, no global, uma miséria e há que faze-la funcionar melhor; Na administração pública, como em todo o lado, há bons e maus profissionais e há serviços que funcionam bem e outros mal, mas está longe de ser uma miséria.

b) é possível poupar nalgumas práticas e procedimentos; Claro que sim, por exemplo é possível usar as ‘costas’ das folhas não utilizadas para fazer rascunhos, entre outras práticas que podem render uns trocos.

c) há funcionários públicos a caminho do desemprego; Um aumento de eficiência pode ainda ser feito graças a um maior esforço de alguns funcionários públicos que vão trabalhar mais para compensar o colega do lado que foi engrossar a fila dos desempregados. Nalguns casos, não terá grande acrescimo de trabalho, porque o fulano do lado só fazia que fazia, mas noutras poderá ter pela frente sérios problemas de qualidade de trabalho.

Este será apenas um passo no processo de transformar a gestão de ‘recursos humanos’ na administração pública mais aproximada da prática do sector privado.

P.S. Não sou e nunca fui funcionário público

Comments

  1. Se essa medida atingir só os altíssimos salários, está bem,
    muito bem, mas me parece que seria um milagre e milagres não existem. Mas se for cortar onde só tem pele para cortar então que se cortem as cabeças de quem corta. rsrsrsr

  2. Hugo says:

    Compreendo que ninguém gosta de ver o seu salário cortado e aceito que quem vê os seus salários cortados proteste. Ninguém pode estar à espera que as pessoas passem a ganhar menos dinheiro e fiquem todas contentes.
    Mas toda a gente também sabe que temos de diminuir na despesa. É certo que não têm de ser só os funcionários públicos a pagar a factura, mas os funcionários públicos têm também de a pagar. A alternativa era aumentar os impostos para aumentar a receita pública. Mas além de a receita arrecada ficar sempre aquém do necessário, esse sacrifício seria imposto a todos. Seria isto justo? É certo e sabido que os salários médios no privado são inferiores aos do público. Além disso, muitos funcionários públicos têm algo que outros não têm, que é um rendimento mensal garantido para o resto da vida. Por fim, toda a gente sabe como se é contratado para a função pública…
    Por isto, e sem prejuízo do direito à indignação por parte dos funcionários públicos, um eventual corte nos seus salários (começando naturalmente pelos mais altos), não sendo justo, é pertinente. Mexe no orçamento pelo lado da despesa, afecta uma classe mais protegida e pode até estimular a saída de quadros para o privado, que, quer queiramos quer não, é quem cria mais riqueza num país.

    • nightwishpt says:

      “É certo e sabido que os salários médios no privado são inferiores aos do público.”
      Certo, sabido e completamente errado. Anda distraído para ainda acreditar nisto.
      “pode até estimular a saída de quadros para o privado, que, quer queiramos quer não, é quem cria mais riqueza num país.”
      Têm saído imensos, quer para a reforma, quer para o estrangeiro. Depois, é evidente que os serviços passem a funcionar mal e tenha que ser tudo privatizado.
      Quanto aos privados serem os únicos a criar riqueza, enfim…

      • Hugo says:

        http://www.bportugal.pt/pt-PT/BdP%20Publicaes%20de%20Investigao/AB200906_p.pdf Quando comparei salários médios foi obviamente entre profissões semelhantes. Claro que se se comparar um médico de uma clínica privada com uma empregada de limpeza de uma câmara, o salário do médico é muito superior. Mas mesmo que o salário no privado fosse superior, creio que ainda assim era uma grande vantagem saber que se vai auferir um rendimento inferior para o resto da vida, vantagem de que muitos funcionários do privado não usufruem.
        Quanto às saídas, uma pessoa de 25 anos não se reforma. E se até for um “fulano do lado [que] só fazia que fazia”, como refere o post, que emigra, não vejo que mal haja nisso. Deixa de ser uma despesa improdutiva e passa a ganhar dinheiro noutro país, até podendo enviar parte desse dinheiro para a família em Portugal.
        Em relação à criação de riqueza, eu não disse que só o privado a cria, disse que criava mais. Não nego que os serviços públicos auxiliem, mas é incontestável que o sector privado é o principal criador de riqueza em qualquer país. Senão, vejamos: quantas fábricas tem o Estado? Quantos restaurantes? Quantos ateliers? Quantas agências de viagem? Quantas exportações fez o ano passado?

    • João Paz says:

      Caro Hugo
      O preconceito aliado e ,como sempre, apoiado na mentira só pode debitar o que debitou acima. Diga-me um exemplo de um funcionário privado com as mesmas habilitações de um funcionário público que ganhe menos que este último e poderemos começar a conversar porque no geral os números são irrefutaveis e PARA IGUAL QUALIFICAÇÃO o funcinário público ganha MENOS que o funcionário privado.
      Depois ao defender a saída de FP para o privado está a tentar atirar areia para os olhos ( a não ser que na sua visão idílica o desemprego seja algo inexistente ou sem expressão ).
      Por fim talvez não perdesse o tempo se lesse ou ouvisse aquilo que recentemente um guru da “gestão” (por sinal norte Americano) afirmou que ” não são os ricos que criam riqueza ou trabalho mas sim os consumidores quando fazem as suas compras”

      • Hugo says:

        Creio que se recorda daquela reportagem que mostrava como havia anúncios no site de emprego do governo (que curiosamente está em baixo, pelo menos há momentos) para arquitectos e engenheiros a oferecer salários de 600 euros por mês. Ora, na função pública em caso algum um arquitecto ou um engenheiro ganha isso, se exercer a sua profissão. O mínimo é 1200 euros, como técnico superior (e com todas as regalias previstas na lei). Acredite que o sector privado não é só PT, Galp e Sonae.
        Eu conheço a realidade do desemprego e conheço-a em primeira mão, infelizmente. Mas isso não deve servir de desculpa para não tocar nos funcionários públicos, ou está à espera que o Estado contrate os 16% de desempregados deste país? Aliás, eu quando referi a transferência de trabalhadores do público para o privado não me referi a despedimentos. Referia-me à possibilidade de alguns funcionários não ficarem contentes com o dinheiro que ganham e passarem a trabalhar no privado. Em todo o caso, a função pública conta como despesa no orçamento de Estado. Como sabemos, o Estado tem de cortar na despesa e não aumentar a receita através de impostos. A função pública é uma escolha lógica para baixar nos gastos. Creio que até é preferível cortar nos salários a haver despedimentos. Desta forma, até pode ser que os funcionários públicos se comecem a insurgir contra a contratação de mais colegas, não porque sejam precisos, mas porque são amigos do cunhado do filho do sobrinho do director-geral.
        Eu sei que é no consumo que se gera a riqueza, mas se for um consumo financiado pelo Estado, acabamos por ficar na mesma. Mais cedo ou mais tarde, a torneira há-de fechar. Mas nós neste momento temos também um problema de financiamento e temos forçosamente de cortar na despesa. Antes que me venham dizer que eu penso que a função pública é caixa de Pandora, não acho que os cortes se devam limitar à função pública, mas também devem passar por ela.

        • clara says:

          Ora bem, vamos colocar os pntos nos iiii. Não podemos misturar tudo. Quando entrei na carreira, prof, em 19 e setenta e tal, havia muito engenheiro, economista, advogado, etc., meus colegas… que mal puderam partiram para as suas profissões. Porquê? Porque eram muito honestinhos e não queriam usufruir das vantagens da função pública?
          Pergunta inocente…

    • 500 maiores
      clientes do BPN
      deixaram de
      pagar dívidas

      Mais de quinhentos clientes com dívidas superiores a
      meio milhão de euros deixaram de pagar o que devem.
      Incumprimentos ascendem a 3 mil milhões de euros.

      (Expresso de hoje)

      • Hugo says:

        E para compensar esses incumprimentos, o governo deve aumentar os salários a todos os funcionários públicos. E contratar mais.

        • Não penso que a questão seja a de compensar incumprimentos – subindo ou descendo salários da FP – e o Hugo sabe bem isso.

          Esta política do sobe e/ou desce para compensar incumprimentos é uma política não credível para um país que quer ser mais do que um roller coaster.

    • Zé Burro says:

      Não se deve falar de salários médios e sim do que realmente se passa, se eu ganhar 2000 e tu 500, dá uma média muito boa…

  3. maria celeste ramos says:

    Hugo e os outrso dizem e falam tão afincadamente do que não sabem – se calhar nem funcionários públicos foram – e se foram não foram os dos ministérios por onde passei – esta informação é quase maldosa – são piores do que s jornalistas actusia que dizem tanta coisa lixosa

    • Hugo says:

      Já agora diga-me quantos funcionários do sector privado existiam nos quadros dos ministérios por onde passou. Para poder fazer a comparação.

  4. João Paz says:

    “Por fim toda a gente sabe como se é contratado para a Função Pública” Será que essa “toda a gente” não estará a confundir os acessores, motoristas e outros boys com cartão laranja ou rosa com a generalidade dos funcionários públicos? A mim e dada a insinuação implícita parece-me bem que sim.

    • Hugo says:

      O problema é que também há muitos boys e muitas girls que não têm cartão, mas têm outra coisa começada por C.

  5. luis says:
    • Hugo says:

      Espero que não leve a mal eu duvidar de um gráfico publicado num blogue (acedi ao link lá citado, mas não encontrei nenhum relatório). De qualquer maneira, e acreditando na veracidade do gráfico para bem da discussão, a questão aqui não é termos funcionários públicos a mais ou a menos, nem termos mais, menos ou tantos funcionários públicos como a Inglaterra ou a Alemanha. A questão é: temos dinheiro para pagarmos as nossas despesas? Não? Então temos de cortar em alguma coisa. Devia-se cortar primeiro nas PPP’s? Devia-se. Devia-se começar a cortar nos salários mais altos? Devia-se. Devia-se começar a cortar em serviços que o Estado presta, mas não devia ter obrigação de prestar? Devia-se. Mas se não se consegue ou isso não chega, então tem de se continuar a cortar mais. Acredite que nada me move contra os funcionários públicos.

      • luis says:

        Eu não levo a mal, você é que sabe. Eu concordo com o que escreveu, mas repare que esses primeiros cortes que fala não foram feitos. Temos que cortar nas PPP’s e na dívida e esse corte é suficiente para acabar com o défice orçamental. Mas estes neoliberais não querem isso, eles querem implementar uma revolução silenciosa, que leva à miséria geral e à acumulação de capital nos grandes “investidores” . E deixo aqui mais um link sobre a dívida pública (provavelmente vai duvidar da seriedade, mas como já disse, não levo a mal)
        http://cadpp.org/as-mentiras-da-divida

        • Hugo says:

          Eu da seriedade não duvido, posso duvidar é da veracidade dos dados e o site que indica tem sobretudo opiniões.
          Mas se realmente tudo faz parte dum plano maquiavélico para levar o país à “miséria geral” diga-uma coisa: atingida a “miséria geral”, os “grandes investidores” vendem os seus produtos a quem? E os credores vão reclamar os seus créditos a quem?
          100% de acordo em relação às prioridades no corte da despesa. Primeiro nas negociatas das PPP’s.

  6. luis says:

    A OCDE (organização anarco-sindicalista de extrema qualquer coisa) diz que os salários dos funcionários públicos qualificados devem subir
    http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/ocde_salaacuterios_de_funcionaacuterios_puacuteblicos_qualificados_jaacute_satildeo_inferiores_aos_do_sector_privado.html

    • Hugo says:

      Pois, mas “no outro extremo salarial, o Governo está a pagar um prémio aos trabalhadores menos qualificados, e devia tentar reduzir isso, porque acaba por fazer pressão sobre o sector privado e criar problemas de competitividade”. Por outro lado, “devem ser introduzidos contratos individuais mais flexíveis”, além de que “não é algo que possa ser resolvido no curto prazo” e “a margem para aumentar ordenados agora é praticamente zero”.

      • luis says:

        Mas qual prémio? A pressão que cria no sector privado é a que sempre criou. Os aumentos salariais na função pública “pressionaram” sempre os aumentos salariais no privado. É bom que tenha consciência que se os salários dos funcionários públicos baixarem (ainda mais) isso vai ter repercurssões nos do privado. “It’s the economy, stupid”

        • Hugo says:

          Curioso que agora a opinião da OCDE já não presta. Eu retirei aquelas citações do link que enviou.

          • luis says:

            Não se trata de prestar ou não, trata-se de ter pensamento crítico. Pus este artigo, para mostrar que os salários dos funcionários públicos (pelo menos alguns), não são tão elevados como se diz.

  7. Os posts do Palavroso são um monte de merda. says:

    Bem podiam começar por cortar nos assessores

    • Hugo says:

      Plenamente de acordo. E nos deputados e nos secretários dos secretários dos secretários. Mas acha que cortar em umas centenas de pessoas vai resolver alguma coisa? Poupam-se umas dezenas de milhar de euros, se tanto.

      • Maquiavel says:

        Noruega, Suécia, França, Finlândia, os países com mais % de FP säo os mais ricos.
        E sim, é certo e sabido que só os aumentos salariais na função pública “pressionaram” sempre os aumentos salariais no privado, e que o privado só ganha eficiência relativamente à eficiência do público. Por isso o sector privado tuga, embora possa ser mais eficiente que o sector público tuga, é bem mais ineficiente que o sector público finlandês.
        Ah, mas os Hugos é que sabem! Quando se olha o mundo com palas é uma beleza! Até o Sol nasce de Oeste!

        • Hugo says:

          Isso é como dizer: “o meu porta-chaves é um amuleto que afasta tigres. E funciona! Vês aqui algum tigre?”. A Noruega não é mais rica que nós por ter mais funcionários públicos. É mais rica por ter mais recursos, por ter menos corrupção e porventura por outras condicionantes históricas. E se calhar é por isso que tem mais funcionários públicos. Por ser mais rica e por os poder pagar. Você inverte o pensamento: “Noruega é mais rica que Portugal. Noruega tem mais funcionários públicos. Logo, Noruega é mais rica porque tem mais funcionários públicos”. Isto não faz sentido nenhum. Senão era fácil: o Estado contratava os 16% de desempregados portugueses e Portugal passava a ser o país mais rico da Europa.
          Já agora, eu não acho que sei mais que os outros. Emito a minha opinião e tento convencer os outros, da mesma forma que você ou outro qualquer faz. Muito deselegante é chamar burro a quem tem opinião contrária…

          • Maquiavel says:

            Claro, claro, tudo na Noruega se explica pelo pitrol.
            Olhe, a Nigéria também o tem e é a desgraça que é!
            Já nem uma palavra para Suécia, e sobretudo Finlândia, qua há 50 anos tinham era gelo e mais gelo e meia dúzia de árvores. É o costume!
            Näo gostou da prova que näo é uma maior % de FP que impede um país de ser rico e desenvolvido? Problema seu!

          • Hugo says:

            Estou a ver que acha que a Suécia e a Finlândia e todos os países ricos do mundo se desenvolveram graças às suas legiões de funcionários públicos, ali a mandar toros de madeira abaixo. A IKEA é naturalmente uma empresa pública…
            Eu não concordei com o seu argumento porque ele vê as coisas ao contrário. A Suécia/Noruega/Finlândia não é rica, porque tem muitos funcionários públicos. A Suécia/Noruega/Finlândia tem muitos funcionários públicos, porque é rica. Diga-me então: se o estado português absorvesse os 16% de desempregados saíamos da crise? Ou ficávamos piores do que já estamos?

  8. Obviamente que é necessário cortar na despesa. Provavelmente os funcionários públicos não vão escapar a mais cortes no vencimento nem a despedimentos. Será mais ou menos inevitável e não me choca por aí além. Agora o que me deixa completamente fora de mim é que ninguém refira que os primeiros “FP” a “despedir” sejam os Tonis Carreiras desta vida que levam aos milhões de dinheiro público. Ou os jogadores de futebol – e às vezes de outras modalidades – de clubes desportivos com orçamentos subsidiados a 90% pelas respectivas autarquias. Ou os artistas de grupos de teatro e realizadores de cinema que só fazem espectáculos e filmes pagos pelo Estado. Ou os beneficiários dos subsídios escandalosos pagos a agricultores, agentes culturais e outros. Ou aquelas empresas que têm o Estado como único cliente?

    É só impressão minha ou é mesmo estranho que nenhum dos muitos defensores do despedimento de FP comece por estas coisas. Ou outras que não mencionei e se atire logo às canelas de quem trabalha para Estado?!

    • Hugo says:

      Certíssimo. Nem eu disse que só se deveria cortar nos funcionários públicos. Tudo o que for despesa pública não justificada deveria sofrer cortes. Mas nesta despesa pública não justificada também se incluem muitos funcionários públicos. Não se pode dizer “a minha despesa pública é melhor que a tua” só porque é minha.

  9. Pisca says:

    Estes “neo-coisos” da trêta, encornaram alguns chavões a ver:

    – A Constituição é uma chatice só atrapalha
    – O Estado presta serviços que não devia (“eu faço o mesmo se quiserem é só dizer e crio a empresa para isso”)
    – Os funcionários ganham balurdios para não fazer nada
    …. e por aí fora, é só ir aos insurgentinhos e ler os deliros que por lá andam, até contra a lei de porte de arma já andam a bolsar
    Enfim, ficam pelo Tea Party e Cª. e vai de debitar a regra base
    – Se és pobre é culpa tua apenas, olha para nós todos bem sucedidos

    E se por exemplo decidissem que que todos os sócios do F.C.Porto devem reduzir os salários em 20% ? Já que ganham quase tudo ?

    Eu estava safo prefiro o Belenenses

    Vão dar banho ao cão que o “pobre” bem precisa com uma carraça como dono

  10. Pisca says:

    Só mais uma, porque será que andam por aí uma cambada de escritórios de advogados/consultores, a ganhar pipas de massa em pareceres na sua maioria totalmente inuteis dado funcionarem por manuais encornados fora da realidade, quando na F.Publica existe gente capaz de o fazer, e é a sua função ?

    Esses mesmos “fornecedores” são regra geral os maiores defensores de reduções, por motivos obvios claro

    • Hugo says:

      Mais uma vez, certíssimo. Outra despesa pública injustificada e que deveria acabar.

  11. Jorge says:

    QUADRAS AO GOSTO POPULAR

    E se a malta fizer merda
    Nas continhas outra vez
    Azarinho, azarucho,
    Quem se lixa são vocês

    (para trautear ao som da “Chula do BPN”)

    Do,blog só João Lisboa

  12. tou-me a preparar dia 1 de janeiro tou na rua.... says:

    vai chamar funcionário a outro pá…

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