A palavra History surge apenas e somente fazendo referência ao historial contributivo. Democracy aparece uma única vez (!) e remetida para uma nota de rodapé relativa a uma tese norte-americana de 1962 sobre democracias constitucionais. Já politics e as suas derivações pode ser encontrada apenas 6 vezes no documento, enquanto que a palavra Constitution e familiares próximas surge quase sempre apensa ou muito próxima da palavra constrangimento.
O relatório do FMI em poucas palavras
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[…] um grande fã deste tipo de análises […]
Sintomático!
Denota bem quais as prioridades dos abutres e quais são os inimigos a abater.
Tem piada. Vou fazer o mesmo, e procurar quantas vezes aparecem as palavras “bancarrota” e “falido”.
E porque é que o relatório do FMI haveria de falar sobre História, Democracia e Constituição? O relatório é sobre como ajustar as despesas do Estado à realidade financeira do país. Enfim…
Está enganado Filipe BS!
As “receitas” que ele contém já foram aplicadas noutros países com os resultados DESASTROSOS que são por demais conhecidos.
Todas essas “receitas” AUMENTAM a despesa do Estado (educação e saúde p. ex.) em vez de as diminuirem.
Sobre não falar sobre democracia e constituição isso só acontece porque os abutres sabem que os seus capatazes as tentarão contornar (se entretanto não forem derrubados claro está).
E ademais que interesse têm essas “coizecas” para os abutres que nos querem sugar o sangue?
Se já destruiram tantos países antes porque não hão-de arrasar também Portugal?
Contam aqui, como contaram emtodos esses países, de uma camarilha que lhes esconde os intentos e quais foram os RESULTADOS HISTÓRICOS da aplicação destas medidas. Porque se hão-de preocupar . ou sequer falar, dessa coisa incómoda chamada HISTÓRIA?
O problema é justamente esse: haver quem ache, por uma razão ideológica, que um estudo económico-financeiro de um Estado, ou seja, de um país (realidade que difere em muito da de uma empresa) pode com grande naturalidade dissociar-se da sua História social e política, desconsiderando (isto é, não levando em conta) a sua Lei Fundamental (pilar do Estado de Direito) nem a natureza do regime vigente nesse país, que sendo a Democracia decorre da escolha popular – perante a massiva abstenção popular nas eleições legislativas de 2011, que contabilizaram mais de 4 milhões de eleitores inscritos que não votaram, são necessárias eleições antes de reformar o Estado, tal como o estudo do FMI preconiza.
A palavra “Amor” não aparece em lado nenhum! hmmm…sintomático!
“O problema é justamente esse: haver quem ache, por uma razão ideológica”
Não será essa a sua razão? Uma vez que matemática não é de certeza!
De facto o relatório do FMI devia ter falado de História, Democracia e Constituição. Devia estar lá bem escrito que, ao longo de toda a “história” da “democracia” portuguesa, que já vai em 38 anos, e em consonância com a sua “constituição”, o Estado tem gasto, repito, em todos os 38 anos, mais dinheiro do que aquele que recebe por via da receita. Foram 38 anos, de história, democracia e constituição em que os défices anuais foram financiados com crédito e não com produção. Chegamos agora ao ponto em que esse rumo não é mais sustentável financeiramente. Quem destruiu Portugal foi a história, a democracia e a constituição dos últimos 38 anos, que criam aparente desenvolvimento, assim como todos os partidos políticos associados à essa estratégia despesista, assim como toda a sociedade que não escrutinou suficientemente o caminho seguido.
Estamos falidos – graças a nós! Não graças ao FMI!
Ó Filipe, importa-se de me enumerar estados, já agora europeus, que nos últimos 40 anos não tenham feito o mesmo, nisso do de gastos e défices?
Isto porque não me apetece fazer-lhe um desenho sobre a história das finanças públicas pior exemplo da Alemanha de cá desde os anos 50. E finjo não ter lido a sua penúltima frase e o salazarismo que nela dorme.
Espanha, mesmo aqui ao lado, teve superavits orçamentais.
A ue27, globalmente, em 2000, idem. E os défices de Portugal foram consistentemente acima da media europeia.
http://pordata.pt/Europa/Administracoes+Publicas+despesas++receitas+e+defice+excedente+publico++em+percentagem+do+PIB-1762
Em resumo, o problema nao é ter défice, é ter défice brutal, ano após ano após ano após ano..
Brutal… e os deficits da Alemanha? eram meigos e carinhosos?
mmmm …a palavra “monetário” aparece uma vez em Fundo Monetário Internacional , eu vi logo , eles a mim nunca me enganaram.
Infelizmente no meu estrato bancário nem uma só vez aparecem as palavras “democracia” e “história”. Continua-se a achar que o dinheiro se conjura do ar à menção de “valores” e “políticas”. Sarah Adamoupolos a ministra da Semiótica Financeira , enchia os documentos e folhas de excel com “solidariedade” , “compreensão” , “equidade” e “justiça” e assim aparecia o dinheiro para pagar as contas.