Por falar em blagues

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“Só os burros falam de arbitragem” (Luís Filipe Vieira). E, então, falou!

Há blagues e blagues! Blague, como piada, gracejo, dito espirituoso. Blague, como mentirola.

Blague, sem itálico, será o que Pinto da Costa disse, quando afirmou que o resultado final não era o que a Liga queria, referindo-se à estrondosa blague (em itálico) do site da Liga ao colocar o resultado final em 3-2 favorável ao Benfica.

O que Filipe Vieira disse não é uma coisa nem outra, nem blague, como dito espirituoso, nem blague, como mentirola. É uma coisa que ele nunca saberá distinguir!

Já agora, mentira é o que a Liga fez ao tentar explicar o sucedido com os 10 segundos de décalage. De facto, o operador de serviço teve mais de 14 minutos para alterar o resultado, não teve 10 segundos. O que aconteceu entre os 76 minutos em os noventa e tal, foi mentira.

Ou o dito operador anda a ler livros de auto-ajuda, daqueles que dizem que, se escreveres numa folha de papel um desejo e pensares muito nele, ele acaba por se concretizar, porque o universo se unirá a ti na sua concretização. Basta desejar muito!

Só que o universo, se é assim amigo, sabe discernir entre possível e impossível.

E há coisas impossíveis, como o Benfica vencer o F.C. Porto. Tout court! É que o terço de Vítor Pereira, aquele que ele beijou várias vezes antes do jogo, vale mais do que todos os messias da Luz, por mais Jesus que sejam.

Já agora, Jesus, o do Benfica, será uma blague, ou uma blague?

Comments

  1. Cátia Veloso says:

    Fenomenal 🙂 Parabéns pelo texto. Foi como comer uma francesinha depois de horas esfomeada 😀

    • No “estágio” para este jogo, ainda no sábado, comi uma francesinha. No Diu, para que conste! E, embora não estivesse esfomeado, sei bem do que fala quando se refere à iguaria, tão típica deste burgo. Obrigado.

    • Laura Adelaide Félix says:

      Muito bem escrito, parabéns!

  2. Ricardo Santos Pinto says:

    No Diu??? Há quantos anos! Ia lá diariamente aqui há uns anos atrás. Mas preferia o velhinho Diário, mesmo em frente.

  3. Eu também preferia o Diário! O Diu, no entanto, agora está tão diferente… Uma máquina de fazer dinheiro. Quando saí, por volta das 21h30, fila à porta, o primeiro andar cheio também, até nos bilhares havia mesas a servir…
    Na mesa ao lado da minha, o João Semedo, em trabalho político ao café! Mas isso dará um post!
    Brindemos, então, às tardes e noites no Diário! Foi bom, velhos tempos.

  4. Ricardo Santos Pinto says:

    Bons velhos tempos, com os roteiros nocturnos a acabar sempre da mesma maneira: Diário, Diu (os ambientes decadentes de que sempre gostei tanto) e Guanabara até às 2 da manhã, Bingo do Brasília até às 3 e Roulottes de D. Pedro V a partir daí. Parece que andámos pelos mesmos sítios.

  5. Fernando Torres says:

    E se tivesse sido ao contrário?

    Resquícios do antigamente, leia-se estado novo!

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