Conduzido pela memória da Ana Matos Pires, então isto é assim: o Relvas, coitadinho que não o deixaram falar, é o mesmo Relvas que afirmou em 2008 sobre Augusto Santos Silva:
O senhor ministro tem que perceber que a barricada da liberdade, desta vez, não está do lado do PS, mas do lado dos professores e não tem que ficar indignado que estes se manifestem e reclamem os seus direitos.
Isto porque o então ministro despejou uma enormidade de insultos sobre os professores que o vaiavam em Chaves:
o mesmo Augusto Santos Silva, agora ex-ministro, que ocorre em defesa da liberdade porque o ora ministro foi vaiado. Sobre a defesa da liberdade de expressão em Augusto Santos Silva, basta ouvi-lo, é uma espécie de sindicalista dos pobres ministros do rotativismo, ofendidos pelos ultrajes da populaça; dessa parte e da sua defesa acérrima da pré-privatização da escola pública pelo governo anterior não me tinha esquecido. O Relvas e o seu governo umas vezes são, outras nem pensar nisso.
Coerentes ou incoerentes, sobre ministros de Portugal, estamos conversados.
Diz-me se estás na oposição ou no governo e eu dir-te-ei o que pensas sobre sindicatos, greves, manifestações e liberdade de expressão.
Ora bem. Até a greve já chegou a ser a arma da reacção.
Estiveste bem, muito bem lembrado.
Não gostam de ouvir as verdades, não é?
O Augusto, solidário com o “culega”, deve apetecer-lhe “tomar” algo!
O que esperar de farinha do mesmo saco? ou, do desejo do mesmo pote?