Miguel Sousa Tavares, com quem discordo e concordo, foi traído nesta fotografia:
Nos artigos que publica, descreve sempre a ‘troika’ segundo esta sequência: ‘o etíope, o careca e o alemão’. Sucede que o fotógrafo, impotente para impor a ordem dos fotografados, captou o famigerado trio de forma diferente: ‘o etíope, o alemão e o careca’. A alteração, porém, é mera questão de formato, porque, no conteúdo, as três figuras estão em sintonia: lixar o povo português.
O crucial à volta da ‘troika’ e desta 7.ª avaliação não se centra na ordem de descrição ou desfile das três funestas figuras. O dramatismo do problema centra-se nas divergências da coligação governamental acerca do tempo – prazo – para execução do corte dos 4 mil milhões na despesa pública.
Segundo o ‘Público’, sabe-se:
Paulo Portas, apresentou à ‘troika’ o guião para suavizar os cortes na despesa do Estado, mas que ainda não foi alcançado um acordo nesse sentido, já que Portugal quer três anos para poder aplicar o corte de quatro mil milhões de euros e pretende definir anualmente as áreas afectadas, de acordo com a evolução económica do país.
Por sua vez, na mesma notícia, está escrito:
A este propósito, questionado na terça-feira, à saída do encontro entre os ministros das Finanças da União Europeia (Ecofin), Vítor Gaspar sublinhou que é importante garantir que “o esforço de ajustamento contratualizado é cumprido”, não deixando espaço para um eventual alargamento nos prazos da aplicação do corte de 4000 milhões de euros na despesa do Estado.
Fica, portanto, claro que mais do que a ordem de menção dos tecnocratas da ‘troika’, e sabendo nós pelo PM que Gaspar é hierarquicamente o 2.º e Paulo Portas o 3.º, o ‘suspense’ reside em saber quem vence a corrida – o 3.º será capaz de ultrapassar o 2.º classificado?
No ciclismo, como na vida, é facto frequente, nem que seja por 1/16 de roda, vencer quem momentos antes vinha atrás.
A verdade, nua e crua, é que o etíope, o alemão e o careca, ao contrário do previsto, não deixaram Lisboa esta 6.ª feira e têm de esperar que Gaspar e Portas dirimam razões, para saber quem dos dois fica na frente.
Normalmente, um funcionário bancário, na luta contra um político experiente, perde. E muto provável que Portas saia vencedor para mal de Gaspar e da ‘troika’. Não se trata de quesília ‘esquerda v direita’, mas sim da disputa entre o futuro de carreira política que é a vida de Portas e o zelo do burocrático funcionário Gaspar que, no ambiente socioeconómico que vivemos, tende a sair perdedor – tanto mais que não acerta um dos diversos objectivos que define.
O mais caricato é que é completamente irrelevante, não vai haver país para pagar a dívida a 10 ou até 20 anos…
É isso. Talvez multiplicando 10 por 3 e perdão parcial e substancial da dívida.
Quem lixa mais, esses três ou este trio; Amorim, Santos e Belmiro?
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De uns aos outros, como diz o povo, vá o Diabo e escolha!
Uns emprestam-nos dinheiro quando dele precisámos. Os outros criam emprego e riqueza. Mas estes é que são os maus da fita. Bons, bons são os políticos do estado social, que levam auto-estradas a Vila Nova da Rabona, pagam operações estéticas aos portugueses e põem candeeiros Siza a iluminar as cabeças ocas das estudantezinhos, COItadinhos…
A questão é: se estes 3 nos estão a lixar, que dizer dos políticos que nos trouxeram até aqui?! Convém recordar que, em cerca de 30 anos, esta é a 3ª vez que se chamam estes Srs. para “nos lixar”… sempre pela mão de políticas socialistas… se isto não é um país de masoquistas, o que será?
http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/01/o-fardo-do-juros-o-chico-espertismo-e-o.html
Acho que desta vez a lixação traz com ela mudança de regime.
Nós não estamos a viver tempos normais, nós estamos a ser alvo de uma hecatombe social não natural…
Em Itália já se fala em julgamentos do tipo Nuremberga.
http://goo.gl/pKU3e
sim, vamos “lixar o povo português”… o objectivo é que as belas mulheres portuguesas venham todas para a etiópia, alemanha e para o país dos carecas… deixem-se de palermices…