O Presidente da República, o Mais Alto Magistrado da Nação, tem estado a exercer uma função marcada por níveis qualitativos de desempenho e imagem dos mais baixos, no conjunto das ‘performances’ de todos os Chefes de Estado pós-estabilização da democracia – bem sei que sondagens são meras sondagens, como argumentam políticos e comentadores; porém, se este conceito é verdadeiro para o actual presidente, também o deveria ter sido para os antecessores no cargo.
Na visita a uma empresa de peixe congelado, criticou:
jogadas político-partidárias que não acrescentam um cêntimo [à economia]
A advertência tem sentido. Contudo, não me faz esquecer determinado cidadão que, a título de experimentar uma nova viatura, se desloca de Lisboa à Figueira da Foz, certo fim-de-semana. Inopinadamente, e talvez até contrariado, regressa de lá líder do PSD, o partido maioritário da actual coligação. Depois foi eleito Primeiro-Ministro, tendo-se iniciado aí a euforia dos fundos comunitários e o processo de descalabro em que Portugal caiu, depois de assegurada a continuação de desastrosas políticas por Guterres, Barroso, Sócrates e actualmente Passos Coelho.
O presidente Cavaco cultiva, mal, uma imagem imaculada, afirmando-se solidário e amigo de todos os portugueses. Todavia, desrespeita uma condição essencial: ser neutro e independente. Neste longo discurso de tomada de posse, de 9 de Março de 2011, o tom laudatório a todos os portugueses parece, de facto, solidário e comovente. E, então, a 3 dias da grande manifestação de 12 de Março desse ano, não se dispensou de afirmar:
A nossa sociedade não pode continuar adormecida perante os desafios que o futuro lhe coloca. É necessário que um sobressalto cívico faça despertar os Portugueses para a necessidade de uma sociedade civil forte, dinâmica e, sobretudo, mais autónoma perante os poderes públicos.
A mensagem inseria-se na contestação generalizada a José Sócrates – eu participei na manifestação e tenho testemunho no ‘Aventar’.
Todavia, a independência de um Presidente da República constitui regra inalienável e propriedade substantiva de permanência e consistência de salutares e cívicos princípios.
Caso contrário, o Mais Alto Magistrado da Nação, mediante os silêncios com que reagiu às diversas manifestações contra o actual governo, do 15 de Setembro de 2012 ao 2 de Março de 2013, ou é coerente no apelo ao sobressalto cívico; ou, então, é preferível não ferir o preceito da contradição e limitar-se a observar, politicamente silencioso, o carapau, a pescada, o polvo, os croquetes, os rissóis e os demais congelados da Gelpeixe.
ele lá sabe do que está a falar (?).Jogadas rasteiras ??::……
O homem tem o septo nasal torto , e um quisto dermoide que o atormenta ! A Maria é que manda em Belém !!!
A primeira ligação vai dar a um artigo do aventar que já não existe.
Caro Pedro Marques,
Provavelmente foi erro meu. Está reposto o ‘link’ correcto.
Obrigado
De nada.
O MAIS ALTO MAGISTRADO DA NAÇÃO , VULGO CONHECI
DO POR ESCAVACADO DA SILVA , PORQUE TAMBÉM ESCA
VACOU O PAÍS , NÃO TEVE , NEM TEM , MÃO PUNIR O INTRA GÁVEL SÓCRATES .
TANTO UM , COMO OUTRO , AJUDARAM A ESCAVACAR O
PAÍS , MAS DEIXAR PASSAR ESTE SÓCRATES COMO INO
CENTE , É MAIS UMA DAS CONTADIÇÕES DO SUPREMO
MAGISTRADO DA NAÇÃO .
TANTO UM COMO OUTRO DEVIAM SER PUNIDOS .