Há mais vida para além de “bater punho”

Miguel mostra alternativas a "bater punho"

Miguel mostra alternativas a “bater punho”

“Bater punho com a Tânia até às tantas…”: Esta frase do Miguel Gonçalves, o rapaz do Impulso Jovem que acabou antes de começar, martela de forma impiedosa na minha cabeça suscitando-me várias perplexidades:
– porque razão duas pessoas jovens e saudáveis não encontraram nada mais interessante para fazer?
– e depois, será que nunca lhes passou pela cabeça variar?
– ou ainda, e porquê até às tantas? Podiam, por exemplo, começar por bater um bocado de punho no carro; em seguida ir comer uma refeição ligeira a um sítio giro; fazer depois um passeio romântico e filosofar sobre os mistérios do Bom, do Belo, do Justo e do Verdadeiro; trocar promessas eternas, quaisquer que fossem; querendo mesmo, bater mais um bocado de punho, vá; e, por fim, passar aos capítulos seguintes do empreendedorismo com paixão em local mais recatado.
Perante tão escatológicas dúvidas decidi atirar-me aos escaninhos da minha memória, não deixando gaveta por revirar, almofada por levantar ou canto por espiolhar e, após alguns minutos, o meu subconsciente regurgitou outro pensamento do Miguel Gonçalves que trouxe alguma luz sobre o assunto e, ao mesmo tempo, aportou novas interrogações. Suponho que o processo do Conhecimento seja sempre assim: niilismo, cinismo; sarcasmo e orgasmo!
Que terá dito o tipo de tão interessante que justifique tais prolegómenos? Helás! aqui vai: “se não os sentes a tremer é porque não está a acontecer”. Como vêem este pensamento, se conjugado com o anterior, abre todo um universo de respostas e interpretações. Mas também vem prenhe de um alargado conjunto de interrogações e perplexidades.
Talvez não haja contradição entre “senti-los a tremer” e “bater punho”, podendo “estar a acontecer” o primeiro em consequência do segundo. Ou talvez seja outra coisa… Não tenho uma resposta pronta, mas prometo continuar a debruçar-me sobre o assunto e, muito em breve, voltar a ele mal encontre algumas respostas.

Comments

  1. Na minha terra “bater punho” acaba em “eta”.
    Portanto, um diminuitivo.

  2. Debruce-se mas num se debruce munto, cando eles começar a tremer bocê dê uma distância a num ser que queira pôr gel no cabelo.

  3. ESTE MIGUEL GONÇALVES TEVE AZAR COM O OUTRO MIGUEL RELVAS . ELE QUE NÃO SE ESQUEÇA QUE A
    CULPA DA NOSSA SITUAÇÃO É DA SUJEIRA DA BANCA
    QUE É UM NOJO .

  4. ‘bater punho’ deve ser a tradução google de ‘esgalhar o pêssego’

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