Ao ler a notícia da TSF “Sofia Galvão: «Temo que não seja possível manter educação gratuita»” veio-me à memória uma história batida, a da falta de honestidade na construção argumentativa. Nada que existe no estado é gratuito, parecendo necessário lembrar à senhora Sofia Galvão que a educação não é gratuita. Talvez, com uma comparação mais terra a terra, ela perceba. Alguém que lhe diga que, tal como o ordenado dela sai dos impostos que pagamos, também a educação é paga com esses mesmos impostos.
Esses que vêm com a conversa da impossibilidade de continuar o serviço gratuito na educação, ou em que área for, querem, na verdade, selectivamente aumentar os impostos e, simultaneamente, tornar mais competitivas as alternativas disponíveis no privado. Que é como quem diz, arranjar negócio aos amigos.
Mas fazem-no com dissimulação e mentindo, atributos de gente de fraco carácter. Terem subido na vida o suficiente para conduzirem o destino de um povo diz muito sobre o ponto a que chegámos e sobre o povo que os escolheu.
Às armas, às armas,sobre a terra e sobre o
mar….
ESTAVA TUDO PREPARADO !
ESTÃO QUASE A CONSEGUIR !
REVOLTEM-SE PORRRAAAAAA !
Caro Jorge, não esqueça que o povo que os elegeu foi brutalmente enganado. Quem não se recorda destas garantias?
“Se vier a ser primeiro-ministro, a minha garantia é que a [carga fiscal] será canalizada para os impostos sobre o consumo e não sobre o rendimento das pessoas”; “Dizer que o PSD quer acabar com o 13.º mês é um disparate”; “O PSD acha que não é preciso fazer mais aumentos de impostos, do nosso lado não contem com mais impostos”; “O IVA, já o referi, não é para subir”; “Eu não quero ser primeiro-ministro para proteger os mais ricos”; “Que quando for preciso apertar o cinto, não fiquem aqueles que têm a barriga maior a desapertá-lo e a folgá-lo”; “Tributaremos mais o capital financeiro, com certeza que sim”; “Não podem ser os mais modestos a pagar pelos que precisam menos”…
E ainda: “Nós não dizemos hoje uma coisa e amanhã outra”.»
Não haja dúvidas que estamos perante uma eleição fraudulenta, com a conivência do merd@s de Belém.
Pode sobrar-lhes alguma legalidade, mas em legitimidade e em vergonha há um déficite absoluto. São mesmo uns energúmenos.
Como o da Casa da Coelha,está conivente
com esta canga que nos governa e não faz
o que jurou defender,só resta ao povo a
desobediência civil.
PAREM DE SE INDIGNAR
REVOLTEM-SE !
Eu próprio me incluo nesse povo.
E sim, em campanha eleitoral foram dissimulados a um nível nunca antes atingido.
Näo foi ainda em campanha que o PPC disse “iremos ainda além da Troyka”???
Já fiz esta pergunta um ror de vezes, ainda ninguém me elucidou, porra!
Não tenho memória disso.
Quando o pessoal não vê mais para além das campanhas eleitorais, dá nisto!
Compreendo que muitos possam ter sido e continuar a ser enganados pela “diissimulados” mas já me custa muito compreender quem anda sempre a escorregar na calçada e insiste em usar os mesmos sapatos já gastos.
E fico mesmo sem paciência para este “povo”. Há qualquer coisa de penitência nisto. Ou então é mesmo burrice, caneco!
pela “dissimulação”
José António, as pessoas é que não aprendem! Mas quantos mais anos serão precisos para se consiga aprender com os erros?
Esta medida – a concretizar-se – representará o maior retrocesso civilizacional de Portugal nas últimas décadas, só comparável ao “orgulhosamente sós” do Salazar. Em teoria, não me repugna a ideia de as pessoas com maiores rendimentos contribuírem mais para o funcionamento das escolas públicas, mas por outro lado, essas famílias já pagam os seus impostos (com taxas superiores) e mesmo em termos práticos o aumento da receita fiscal proporcionado por essa medida seria extremamente diminuto. Em suma, esta ideia de acabar com o ensino básico gratuito não tem ponta por onde se lhe pegue. Espero que impere o bom senso e não ela não seja implementada.
SÒ o básico Hugo???!!!
Escrevi básico, mas quis dizer obrigatório. Erro meu.
Você sofre de distorção cognitiva. Ora diz uma coisa, ora defende o inverso. O melhor é tratar-se, porque de loucura tem o país uma desmesurada fartura.