David Cameron afirmou, no âmbito da Global Investment Conference – iniciativa que se enquadra dentro dos trabalhos da “UK’s Presidency – G8” – que o Investimento Directo Externo (IDE) é a alavanca para o crescimento económico e sublinhou que o Reino Unido já começou a percorrer o seu caminho, sendo exemplo claro as recentes medidas anunciadas pelo Ministro das Finanças, George Osborne, para estimular o crescimento por via do incentivo às empresas, reduzindo o imposto cobrado de 28% para 24%, sendo previsto ainda a redução desta taxa em 20%, em 2015, tornando-se deste modo a mais baixa do G20. Esta medida posiciona o Reino Unido como o território mais competitivo do Mundo para atrair IDE (Investimento Directo Externo).
Em Portugal é suposto o cenário ser mais ou menos o mesmo.
Segundo o nosso Ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, temos consciência de que é fulcral a redução do IRC para nos tornarmos competitivos em termos ficais e conseguirmos ter capacidade de atracção para o tão esperado IDE.
Curioso é, perceber que segundo a opinião da grande maioria dos líderes mundiais – Flaherty, Osborne, entre outros – é consensual que não é possível atrair IDE sem flexibilidade e abertura para os mercados; que não é possível atrair IDE quando o sistema produtivo interno se está a desmoronar (taxa de desemprego galopante); que não é possível atrair IDE sem concretização das medidas que supostamente sabemos que têm que ser urgentemente aplicadas.
Pergunto: Não será altura de trocarmos a palavra “Austeridade” pela palavra “Investimento”?
Concordo consigo já é tempo de acabar com a austeri-
dade , isto é com a pilhagem desumana e corrupta .
É preciso aventar , isto é , arejar com novos investi-
mentos que não sejam desumanos e corruptos , para
não voltarem a colacar nesta tragédia .
Que tal se trocarmos a palavra Democracia pela palavra Feudalismo?
disparate.