Eleitores burros

Acreditam em candidatos espertos.

É uma teoria que tenho vindo a desenvolver com todo o enquadramento científico.

Existe um Governo e uma maioria, além de um Presidente, o marido da Maria, que não sabemos bem para que serve, mas que anda por aí, calado. Felizmente, digo eu!

Há um Primeiro-ministro, Vítor Gaspar e um conjunto de deputados que me fazem lembrar aquele cachorrinho que o sr. Amorim tinha no carro, um Fiat 127 dos velhinhos.

Um ou outro – Miguel Frasquilho, por exemplo – conseguem apoiar o SEU governo, mas conseguem ter a capacidade de ver e falar para além do óbvio. Não conheço muitos outros exemplos. Que me recorde nenhum Deputado do PSD, no Parlamento, que tenha tido uma intervenção, uma frase, uma palavra para questionar alguma das medidas estúpidas deste governo e, sabemos todos, não foi por falta de motivos.

Mas, estes silêncios têm dias marcados – os dias em que estão no parlamento. Quando é dia de brincar aos candidatos, então a coisa muda de figura. Reconheço a dificuldades dos candidatos do PSD nas eleições que se aproximam – o voto de protesto nas localidades mais urbanas vai ter um papel brutal no resultado final. Por isso, será clara a intenção dos candidatos do PSD: fazerem de conta que não gostam nada do governo e que estiveram sempre do lado dos assaltados, quando todos sabem que sempre estiveram do lado dos gatunos.

Merecem sorrisos bem amarelos as tentativas, fraquinhas, de descolar do governo em acções de campanha – sentados no parlamento batem palmas, dizem que sim, que tirar dinheiro aos pensionistas e despedir funcionários públicos é o caminho. São até parceiros do maior despedimento alguma vez feito em Portugal: com este governo, em dois anos, mais de 400 mil portugueses perderam o emprego.

Depois, tentam, no outro dia dar a ideia que e tal – mas o chefe já veio dizer o que havia para ser dito:

“inaceitáveis, “incorrectas” e “ineficientes”.

Mas, somos todos burros não é?

Comments

  1. Hugo says:

    Não pondo em causa o mau desempenho deste governo, é preciso não esquecer que as medidas por ele tomadas foram-no em resposta a uma conjuntura deixada por seis anos de governo despesista e esbanjador. É preciso ter memória e não voltar a dar 36% dos votos aos verdadeiros responsáveis pela actual situação do país.

  2. Bufarinheiro says:

    Alguém esbanjou mais que este governo irresponsável, roubando a torto e a direito a população para encher o cu a banqueiros calhordas e especuladores?

  3. Luís says:

    Miguel Frasquilho – o deputado do PSD eleito pelo circulo do Banco Espírito Santo!

  4. celesteramos.36@gmail.com, says:

    É sempre muito português desculpar a sua incapacidade com a governação anterior — já agora, se em 2012 + 2013 saíram – emigram – os mais classificados do país – em que ambiente se teriam formado e especializado e colhido tantos e tais méritos que até a Alemanha recebe todos – foi no tempo de cavaco silva como primeiro ministro ?’ não me lembro senão da ips que fez – não creio que tenham saído com 50 anos mas sim com pelo menos 22 anos se calhar incluindo Bolonha – e Marianos Gago não conheci muitos – e desde quando á tantos prémios europeus e outros de investigação de portugueses vivendo aqui ou nos USA – estes PSD são tão fanáticos e axiomáticos que nem sabem contar os anos de governação de cada partido nem imaginar a idade mesmo que dos mais novos investigadores que afinal são uma fornada que porá aí há e outros se foram – é preciso ter mesmo ódio, para não dar mais mimos

  5. A última ligação diz que o artigo do aventar já não existe.

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