Só pode ser este o caminho.
O que aí vem é muito claro – Passos Coelho, Vitor Gaspar e Paulo Portas querem despedir Professores.
O que está em cima da mesa é demasiado complicado para que os detalhes não possam ser esquecidos ou, pelo menos, encostados a um canto, valorizando o que nos une – a defesa do emprego e da Escola Pública.
No dia 9, no Porto, aconteceu a primeira reunião com as presenças da FENPROF, da FNE, ASPL, SEPLEU, SINAPE, SIPE e SPLIU. Agora, em Lisboa, dia 16 terá lugar um novo encontro.
Exige-se um entendimento! Nada menos que isso!
Não sei se para uma manifestação, grande ou pequena, se em Lisboa ou no país todo. De noite ou de dia.
Talvez uma greve de um dia ou de muitos, aos exames ou às avaliações.
Estou por tudo e ao mesmo tempo por nada!
Agora, não se atrevam a deixar a reunião, sem um entendimento!
Não sei, não.
Sendo a FNE e alguns sindicatos ditos independentes controlados por gente do PSD, só os estou a ver a entrar nisto depois de muito pressionados e apenas para minar e desmoralizar o movimento sindical.
Para convocarem todos uma greve idiota de 45 minutos, como fez umas dessas “plataformas” há uns anos atrás.
Para tirarem o tapete ao resto dos sindicatos no momento certo, fingindo negociar uns quaisquer amendoins com o MEC.
Tou-me pouco marimbando se querem despedir professores, mas o que esta gentalha quer é acabar com a qualidade da escola pública.
Pois… No entanto, apesar de sermos a classe trabalhadora com mais representantes, o mesmo não significa dizer que somos a mais influente, Pois tal como conversamos em tempos, apesar de sermos muitos, NÃO SOMOS NADA UNIDOS.
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Quando se falou do grupo de EVT, de tirar par pedagógico, de reduzir horários, tempos letivos, etc. Ninguém se importou porque se pensava que assim estava resolvido o problema de todos à custa do SACRIFÍCIO de um grupo apenas. Ora não me parece que isto seja um principio congruente com todos os valores de queremos ou devíamos ensinar tais como seriedade, solidariedade, etc
Só que agora, parece que TOCA A TODOS, a todos os grupos, de todos os ciclos e NEM MESMO OS DE QUADRO ESTÃO A SALVO, ou será melhor dizer “contratados a tempo indeterminado”?
Como tal, seria bom que TODOS nos uníssemos e mostrássemos o nosso peso, o nosso valor, a nossa importância…
Quanto ao comentário do António Duarte (comentário anterior), concordo que tem toda a razão quando diz que há sindicatos que estão controlados por pessoas associadas ao poder político atualmente em funções. No entanto, basta ligarmos as televisões e ver que até no interior do PSD já há cisões e forças contrárias ao que estão a fazer. Não sei se para dizer que mesmo que este governo caia há um caminho diferente com o mesmo partido ganhando dessa forma votos. Ou se é mesmo sincero.
Contudo, mesmo que o PSD esteja mergulhado nesse “pântano político” (José Socrates 2013, in entrevista no canal 1 do dia 12 de Maio), não me acredito que mesmo os que votaram neles, estejam satisfeitos.
No entanto, ainda há muito a fazer pois no caso dos professores, parece-me que a opinião pública ainda está convencida que os deviam trabalhar mais, assumindo uma posição semelhante à dos restantes professores quanto à questão dos professores de EVT e que basta SACRIFICAR UMA CLASSE para que todos os problemas se resolvam..
Portanto, mesmo que os muitos professores representem percentualmente uma pequena parte dos eleitores portugueses, Somos parte fundamental na formação de toda a gente (portugueses e estrangeiros) que estuda nas nossas escolas. TEMOS DO DEVER DE MOSTRAR INICIATIVA, RESPEITO PELOS VALORES E CAPACIDADE DE SACRIFÍCIO, para que no futuro não sejamos acusados de leviandade e de falta de coragem na luta por uma EDUCAÇÃO FORTE, RESPONSÁVEL SOLIDÁRIA E DE QUALIDADE
Como tal, VAMOS À LUTA… TODOS TÊM ESSE DEVER, pois só assim poderão dizer que têm direito a tratamento igual aos outros…
GRANDE ABRAÇO A TODOS.