A Grande Repórter Maria Teixeira Alves já deve estar aos pulos a preparar a entrevista ao Martim.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
A Grande Repórter Maria Teixeira Alves já deve estar aos pulos a preparar a entrevista ao Martim.
Era um modesto hotel de uma cidade de província. Um desses estabelecimentos semifamiliares, em que o dono parece ter conseguido desenvolver o dom da ubiquidade, não só para controlar os empregados e guardar a sua propriedade, mas também para observar com deleite a nossa cara de susto quando nos surpreendia em cada esquina. Era um […]
“Morta por dentro, mas de pé, de pé como as árvores” e (peço desculpa pela javardicezita) “Prefiro morrer de pé do que votar no Luís André“. A primeira dá o mote. A outra… A outra… A outra (ui!), valha-nos Nossa Senhora da Agrela.
OK. Já agora, como é que ficou aquela história do “agora facto é igual a fato (de roupa)”? Alguém sabe? É para um amigo.
É o tema do II Congresso dos Jovens da Família do Coração Imaculado de Maria. Aguardo as conclusões para ficar a saber se sou homem, se sou mulher e se sou de verdade.
Às escondidas. Aguarda-se o anúncio de um feriado nacional dedicado ao terrorismo fascista.
Para ouvir com bolas de naftalina nos ouvidos.
Greve geral nas redacções – página do Sindicato dos Jornalistas.
que pode acompanhar neste link. As primeiras notas, inevitavelmente, dizem respeito ao crescimento da extrema-direita.
Mesmo que não se confirme, o facto de André Ventura apresentar o nome de Miguel Relvas como aliado diz-nos tudo sobre a farsa anti-sistema que o seu partido tenta vender.
de José Pacheco Pereira, regressemos a A São solidária e a função diacrítica de há uns tempos.
Ainda sou do tempo em que o preço do azeite subiu porque mau tempo, más colheitas, imposto é roubo e socialismo. Afinal, era só o mercado a funcionar.
Depois do debate Mariana Mortágua/André Ventura vários comentadores em várias TVs comentaram o dito, atribuindo notas. Sebastião Bugalho, depois de dizer que MM mentiu, diz que ela ganhou o debate. Desde que começou a escrever no Expresso, Sebastião Bugalho marcelizou-se.
Vivi tempo suficiente para ouvir o Ventura dizer que a IL é o partido dos grandes grupos económicos – o que também não é mentira – quando é financiado pelos Champalimaud e pelos Mello.
Depois de o PSD ter anunciado que Luís Montenegro não irá comparecer nos debates frente a PCP e Livre, surge a notícia de que o Sporting CP, SL Benfica e o FC Porto não irão comparecer nos jogos frente a Casa Pia, Rio Ave e Portimonense.
Todos lemos e ouvimos. Todos? A excepção é um canal de televisão cujo estatuto editorial pode ser lido aqui.
A Coreia do Norte tão longe e aqui tão perto…….
Ah! A culpa é da CS de Lisboa! Sim, porque nós somos dragões!
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Mais um post triste e mesquinho. Hoje o Aventar bateu certamente no fundo.
O que os ciganos – coitadinhos, aumentem-lhes o RSI – vendem é contrafacção. O que o Martim – ah! O malvado! Ali a trabalhar dentro da lei – vende é uma marca por ele criada. Ou acha que ia à televisão dizer que estava a vender produtos ilegais. A inteligência da esquerda nunca me deixa de surpreender.
O que as empresas têxteis pagam aos funcionários não diz respeito ao Martim. Da mesma forma que o que o café da esquina paga ao empregado da mesa não o deve incomodar quando vai tomar a bica. Ou da mesma forma que o esforço que alguns pais fazem para que os seus filhos andem na escola não diz respeito aos professores que se preparam para fazer greve aos exames.
As miúdas já não servem. No século XIX, ia-se de diligência do Porto a Lisboa. Chegou o comboio e as pessoas disseram: “as carruagens já não servem”. Antes ficava mais barato reparar um guarda-chuva ou uma faca. Hoje fica mais barato comprar uma nova e por isso os amoladores “já não servem”. Antes, havia portageiros nas portagens. Hoje viu-se que é um trabalho que uma máquina faz e por isso os portageiros “já não servem”. Para publicitar as roupas, o Martim precisava de modelos (as miúdas mais giras). Agora já não precisa delas e elas “já não servem”. Bem-vindo à realidade. Deve ser tão bom ser funcionário público e ver o dinheiro a cair na conta quer faça chuva quer faça sol…
É verdade que não fazemos sempre tudo o que devemos fazer e é verdade que esquecemos com demasiada facilidade aquilo que não deveríamos esquecer com demasiada facilidade, o que quer dizer que, de uma maneira ou de outra, acabamos por contribuir para a exploração do homem pelo homem, como acontece, quando, por exemplo, compramos um par de sapatilhas feitas por um desgraçado na China ou na Índia ou no Bangladesh. É verdade, mas também é verdade que devemos tentar fazer melhor, pensar mais, lutar mais. A proposta do Hugo é um bocado diferente: nem sequer devemos perder tempo a pensar no assunto, porque, para o Hugo, as pessoas podem ser coisas que “já não servem”.
Vou dizer-lhe uma coisa: incomoda-me que as pessoas ganhem mal. Vou contar-lhe outra coisa: não é preciso ser-se pai para se saber que os pais fazem esforços para que os alunos andem na escola (os professores conhecem bem esse esforço). E outra, que é capaz de o surpreender: há muitos professores que são pais. Finalmente: a greve aos exames não se compara com os prejuízos causados aos alunos por políticas educativas criminosas. Quais alunos? Não, não são só os meus filhos, são os filhos de toda a gente, os filhos daqueles com quem, segundo o Hugo, não deveríamos preocupar-nos, porque, provavelmente, “já não servem”.
A palavra sociedade vem de “socius” (significa ‘companheiro’). A base da sociedade deveria ser, portanto, a solidariedade, ou seja, a ideia de que devemos preocupar-nos com os outros. Preocupar-nos com os outros é, entre muitas outras coisas, não gostar que tenhamos de viver numa sociedade que, por ser mal administrada, criou uma situação em que as pessoas tenham de escolher entre um salário indigno e o desemprego, sabendo-se, claro, que escolherão o primeiro. “Bem-vindo à realidade”, diz o Hugo, despreocupadamente.
O comentário acerca dos funcionários públicos está de acordo com o reflexo condicionado que leva os marialvas a babar-se mal ouvem falar de empreendedorismo e lideranças fortes e outras coisas igualmente excitantes.
Pergunto ao autor deste post se cria algum emprego?
Está a perguntar se há-de perguntar?
Anda à procura, é?
Vá vender pipocas… ou desenhe camisolas!