Plataforma de Professores está de volta

A FNE decidiu juntar-se às restantes organizações sindicais de Professores – não estamos em tempo de procurar as vírgulas que nos afastam, mas de encontrar pontes e ligações que nos permitam reagir ao que aí vem. Nuno Crato acaba de entregar à FENPROF a sua proposta para aplicar a mobilidade, ainda que com outro nome, aos Professores, isto é, Nuno Crato desmente-se e abre a porta aos despedimentos: de acordo com a proposta, dia 1 de Setembro um Professor sem horário, entra em Mobilidade e perde uma boa parte do seu salário e o despedimento fica a um ano e meio de distância.

Só temos um caminho – a unidade na reacção e, claro, na acção! Não precisamos de caminhar para a Unicidade e fazer de conta que estamos todos pelas mesmas razões. Mas, conscientes das diferenças, vamos trabalhar para juntar as Federações de Pais à luta pela Escola Pública e, fundamental, procurar envolver os Directores no processo.

Subscrevo, também por isso, a ideia do Paulo: devemos juntar FORÇA à nossa luta e por isso faz todo o sentido que a FRENTE COMUM (CGTP) se deixe de merdas e procure entendimentos com as estruturas da UGT – no dia 17 de Junho há TODAS as condições para que a GREVE seja de TODOS!

Já e agora!

TODOS!

Comments

  1. Hugo says:

    Por que razão um professor que não tem horário nem turmas – se bem compreendi – há de continuar a ter um salário?

    • Hugo, imagine que decide que a polícia só vai actuar enquanto o Sol brilhar, sei lá, por uma qualquer razão religiosa – imagine, que a Maria sugere isso ao Sr. Silva. Imagine depois, que uma parte dos quadros da PSP estará a mais, certo? Vão para a mobilidade… É isto que está a acontecer na escola – não há docentes a mais! É mentira e os números provam isso. O que está a acontecer é que Nuno Crato, ideologicamente, apostado em estragar a Escola Pública, retira horas ao currículo, aumenta o número de alunos por turma e horário de trabalho de professores para dar a ideia que sobram professores. Mas, repito, isso é FALSO!.
      JP

      • Paulo Sousa says:

        Caro João Paulo!
        Que eu saiba a policia não existe horário 0 (ZERO).
        Na escola dos meu filhos existem duas professoras que não tem turma. Uma é a directora, ok, tudo bem, a outra não sei o que faz lá. porque quando alguma outra professora falta, independentemente do motivo, as crianças são mandadas para casa. pergunto-me o que estão aquelas duas alminhas ali a fazer. será que estão assim tão ocupadas que não possam substituir a professora que faltou? é um caso concreto e que tenho conhecimento. quantos outros casos iguais ou idênticos existem neste pais?
        Abraço

        • Obrigado por ter comentado. Paulo, mas o ponto é mesmo esse – não há polícias em horário zero porque ninguém é estúpido ao ponto de reduzir de forma dramática a sua função ou acha que havia professores a mais, em número, que permita despedir 30 mil sem que isso vá afectar a qualidade? Mesmo dando de barato que há alguns a “zero”, acha que são os trinta mil (mais de 15 mil já foram este ano) que Crato quer despedir?
          Quanto ao caso que refere, penso que lhe deve estar a faltar algum tipo de informação, porque nos casos que conheço, acontece o que sugere.
          JP

        • Dina Ferreira says:

          Paulo Sousa, da mesma forma que, se tiver uma operação cirúrgica marcada com um determinado médico e ele faltar ao serviço, não será operado por um outro médico qualquer, da mesma forma que, se o juíz/advogado faltar à audiência de tribunal, o seu caso não será julgado por outros juízes/advogados, da mesma forma que, se o professor do seu filho faltar, não poderá ser substituído nem pela diretora nem por um professor sem turma mas que terá também o seu serviço atribuído. É por haver pessoas como o Paulo Sousa que olham para a escola como um depósito desrespeitoso para as nossas crianças e ver nos professores “umas alminhas”, para utilizar a sua expressão preconceituosa (espero que não o faça em relação ao médico que o vá operar se um dia precisar), que tardará o dia em que a educação escolar (a da família seria outro assunto) se tornará na ferramenta ,mais preciosa para o avanço das mentalidades e para o progresso saudável e inteligente da nossa sociedade.

          • Paulo Sousa says:

            Cara Dina Ferreira
            É por haver pessoas tão fechadas a alterações, com Você, é que tem de haver mobilidades impostas. E graças a um deus menor esses inúteis que vão para as escolas passar o tempo com os nossos filhos para que os pais possam trabalhar e pagar impostos para lhes pagar os ordenados, sim porque os ordenados dos professores são pagos com os nossos impostos.esses inúteis vão ter horários ZERO por mais de 18 meses e finalmente despedidos. Quanto aos professores esses terão capacidade e a felicidade de não ficar nem um ano na mobilidade.

          • Professora contratada nas escolas Sec. de Palmela e Básica Hermenegildo Capelo says:

            Sr. Paulo Sousa,

            Sou professora contratada, há 8 anos, sempre com horário completo. A “saltitar”, não de nenufar em nenufar, mas de escola em escola, desde o ano lectivo 2004/2005 e sem saber nunca se no início de cada ano tenho trabalho. No final do presente ano lectivo faria 9 anos de serviço, não fosse o facto de ter horário incompleto.
            Só para ilustrar o que outros já referiram. No ano passado tinha 5 turmas e leccionava 5 disciplinas diferentes a cerca de 70 alunos. No presente ano dou aulas em duas escolas a 15 turmas (10 na secundária e 5 na básica), o que significa que tenho +ou- 352 alunos. Não ganho o meu ordenado completo, tripliquei o nº de turmas e tenho 5 vezes mais alunos. Entende porque dizemos que não existem professores a mais?
            Em todas as profissões existem bons e maus profissionias, com certeza, no local/empresa onde trabalha também os consegue identificar. Deixe só que lhe acrescente o seguinte, é feio julgarmos o outros e colocá-los todos no mesmo bolo, sem conhecimento de causa e só por aquilo que nos é familiar e/ou passa no telejornal e demais orgãos de comunicação social. Terei todo o gosto em fazer-lhe uma guida às minhas escolas para conhecer outras realidades, e talvez consiga perceber o quanto os professores gostam da sua profissão e dos seus alunos. É enorme a injustiça que se está a ser levada a cabo contra a educação/formação dos seus filhos e dos filhos de todos aqueles que precisam e/ou preferem a escola pública.
            Quanto aos imposto que pagamos, não dê por mal empregue o salário pago a um professor… e inúteis são aqueles que nos roubam no salário para entregar de mão beijada aos que nada produzem.

          • Professora contratada nas escolas Sec. de Palmela e Básica Hermenegildo Capelo says:

            Rectificação: “Terei todo o gosto em fazer-lhe uma visita guiada às minhas escolas para conhecer outras realidades, talvez assim consiga perceber o quanto os professores gostam da sua profissão e dos seus alunos.”

          • Paulo Sousa says:

            Cara Professora contratada nas escolas Sec. de Palmela e Básica Hermenegildo.
            Conforme pode costacter nunca disse que havia ou não professores a mais. o que eu digo e afirmo é que oa bons profissionais seja na area que for não tem medo das mobilidades ou outra coisa que lhe queiram chamar. não tenho duvida que as professoras dos meus filhos (que ate as conheço bem) gostem do que fazem e dos seus alunos. tenho serias duvidas quanto ao outros.
            No seu caso concreto tenho pena de que se esforçe tanto e chegue ao final do ano de serviço nada conte para a sua carreira. a si a a outros como voce o meu muito obrigado. aos outros que vão …. (não digo para onde)

    • Professora contratada das escolas Sec. de Palmela e Básica Hermenegildo Capelo says:

      Era uma vez, um país onde os números eram valorizados em detrimento das pessoas. Um reino de rei escondido, cuja cara não era conhecida pelos seus súbditos. Impunha regras, para encher a sua barriga, “comia, comia e mais fome tinha” como cantava um professor (naquele tempo chamavam-lhe mestre ou sábio). O rei tinha um passatempo, com o qual delirava, fazer cálculos. Passava os dias a elaborar fórmulas complicadas, com constantes e variáveis diversas. A única coisa que lhe interessava era que o resultado da aplicação dessas fórmulas lhe fosse vantajoso e, quanto mais, melhor. A constante, sempre presente, era o seu benefício desmesurado. Já as variáveis dependiam do seu estado de espírito. Como era o rei, tudo se lhe permitia. Utilizava súbditos (poucos) que o ajudavam na aplicação das medidas que implementava, assim que descobria uma fórmula nova. Estes súbditos davam por certo as benesses que o rei lhes dava em troca. O povo ia adoecendo de tristeza, de enfermidades várias e com medo de novas medidas, piores que as anteriores. As situações de injustiça surgiam, multiplicavam-se e o mau estar começou a instalar-se. O rei arranjou uma fórmula nova, a melhor de todas. Esta deu origem a um decreto a que chamou “Dividir para reinar”. Feliz que estava com a sua descoberta, decidiu implementá-la. Num impacto inicial o rei viu satisfeita a sua intenção e pode comer como nunca. Depois, passados uns anos, aqueles que sofriam na pele os resultados daquela sua mania de fazer cálculos, já nada tinham a perder. Muitos deles começaram a dar atenção à música, às histórias, já que tinham tempo, a elas se dedicaram, pois até o trabalho o rei lhes tirou. Para grande espanto de alguns, até músicas novas conseguiram fazer e reuniam-se para as partilharem, em casas toscas mas repletas de um calor que era estranho ao rei e aos seu lacaios. Esse calor, para além de os aquecer no Inverno, tinha uma propriedade mágica de fazer fermentar ideias que as fórmulas não conseguiam traduzir, aliás, ainda hoje não existe nenhuma equação matemática que lhe faça jus. Acontece porém, que o tal decreto deixou de ser usado, porque os sentimentos daqueles que sofriam as suas consequências eram mais fortes. Num daqueles serões, onde o tal calor se fazia sentir, ao som de música tocada e cantada pelos mais alegres, um deles teve a ideia de inventar um jogo. Propôs aos outros que jogassem aos reinados e que cada um se pronunciasse relativamente ao que faria se fosse rei. Todos quiseram jogar. Ao princípio todos pretendiam participar, falavam ao mesmo tempo e gerou-se alguma confusão, até que serenaram e conseguiram entender-se, falando um de cada vez e ouvindo-se uns aos outros. Foi bonito de se ver… resultado, sem números, nem fórmulas ignoraram o rei que acabou por enlouquecer sem nunca compreender porque não conseguia descobrir a fórmula que nunca existiu (e ainda hoje não existe), para traduzir o bem querer, a solidariedade, a justiça, o respeito pelo outro, a coragem… Enfim, até houve a necessidade de criar palavras e expressões novas, inventadas por cada um para designar sentimentos comuns, acabadinhos de brotar.
      Actualmente, estamos na Primavera, conseguiremos irradiar esse calor mágico que cada um tem dentro de si?

  2. duilios says:

    A FNE será a única a negociar mesmo que se tenha que justificar com um mal menor. Aliás não têm feito outra coisa em jeito de apoio ao Ministro
    O sucesso da greve depende da coragem dos professores. O Verão vai aquecer!

  3. J.Ramalho says:

    Hugo, não sei o que faz mas imagine que onde o faz, o seu superior/patrão decide que um seu colega pode fazer o seu trabalho trabalhando o dobro!…você naturalmente estará a mais!…Se é patrão e tenho amigos que o são e sentiram na pele a ferocidade dos dominantes, por acaso senhores da cortiça em Portugal, imagine que na sua empresa vende um artigo por x, mas uns tubarões para o retirarem de circulação vendem o mesmo durante algum tempo por x-y (Dumping) obrigando-o a fechar portas porque você está a mais e vende demasiado caro(falso claro) o dito artigo! … mas que m***a de sociedade estamos a criar, em que as pessoas são numeros….e o objetivo supremo é o lucro!

  4. Hugo, isto é como um jogo de futebol: se decidirmos jogar todos sem guarda-redes ficamos com 2 jogadores a mais, certo??? E mais os 2 suplentes. Voilà: 4 trabalhadores a mais…… assim tb eu!

  5. Professora contratada nas escolas Sec. de Palmela e Básica Hermenegildo Capelo says:

    “O sucesso dos professores depende da coragem dos professores”, sim! A determinnação de cada um de nós. Que fazer? Fácil! O descontentamenfo é geral e o medo está instalado… cerrar os dentes com o sorriso da verdade estampado nos olhos, é meio caminho andado. Temos que falar uns com os outros, combinar estratégias. É tão importante falar, debater, reflectir… até isto nos querem tirar inundando-nos com tarefas de caracacá.

  6. adelinoferreira says:

    “A maior força dos tiranos está na inação
    dos povos”
    assina: um frequentador deste sitio

  7. Dora says:

    João Paulo,

    Se a FNE e outras organizações de professores aderiram e apoiam esta greve e estas formas de luta, ainda bem, porque uma luta destas tende a ser facilmente “destruída” pela propaganda oficial e oficiosa.

    Mas deixe-me que lhe diga uma coisa: acredita mesmo que a FNE não vai “chutar para canto mesmo com a baliza aberta”?

    E fico a imaginar a cena – no dia anterior alguém virá dizer que entrou em negociação com alguém. E, com ameaças de requisições civis, serviços mínimos e outras coisas do género, dá treta. Onde é que já vimos este filme?

    Quanto à “ideia do Paulo”, o melhor é nem falar….

    Não acredito em ideias de quem não fez greves anteriores a provas de aferição porque isso prejudicava as legítimas expectativas dos alunos; não acredito em ideias de quem nunca defendeu lutas conjuntas com a restante função pública porque considera que temos de ser “corporativos”, sendo que este “corporativo” é avançado como numa posição de individual chic de pseudo contra-corrente, o que lhe dá um certo helás!!!!.; não acredito nas ideias de quem tenta sempre estimular bravatas de outros – directores, secretariados de exame, professores vigilantes, estruturas intermédias e mais toda a gente, numa de “vão andando que depois eu vou lá ter” (se as coisas estiverem bem encaminhadas).

    Finalmente, não acredito em quem não coloca em perspectiva a adesão e apoio da FNE (pró ordens e etc), como se o desfecho não fosse já possível de se prever. Como possível de se prever não tivesse sido a política educativa do ministro Nuno Crato, logicamente conivente com a política geral do governo que nos veio cair no colo. Todos tão simpáticos, jovens e liberais. Pois não eram?

    Como na anedota da Terreza e do Berrnardo, quem está, está, quem não está, paciência.

  8. celesteramos.36@gmail.com, says:

    E estranho os professores que aqui escreveram não terem dito que “têm vida de ciganos” já que, quanto sei, nunca sabem em cada ano lectivo onde serão colocados e terão de andar de armas e bagagem tantas vezes muito longe de casa e da família que muitos nem podem ver a semana de trabalho ou conduzem, diariamente, muitos km – creio que ainda é assim – ter duas casas e mais despesas e ausências – tenho 3 amigas professoras que não aguentaram e reformaram-se antes do tempo total de serviço e foram bem penalizadas – mas vivem agora em paz, mesmo que com saudades do seu trabalho – Eu não sou profª mas ensinei em vários locais (3 escolas de 3 graus de ensino) e adorava trabalhar com os meninos (univ já de 22 anos) mas podia fazê-lo porque era ensino privado e pós-laboral – deixava o serviço público normal às 17H e lá ia para as privadas para iniciar às 18:30H – E ver textes ? que fazia 2 quando o Regulamento me exigia apenas 1 mas como sabia eu o que iam aprendendo e “saber” só ao fim do semestre o que tinham aprendido e como ?? E criei de raíz curso profissional – o 1º do país e do outro “lado do rio” (1992) – E sempre trabalhei em casa a ver textes mais horas do que o total das horas de leccionamento e dava apenas uma cadeira (ou cadeirão) – Tenho saudades dos “meninos” – muitas – Foi tão bom mas extinguiram o meu curso que “inventei” (turismo ambiental) e para todos se encontrou lugar de trabalhar e, hoje, todos trabalham ou no Parque Ecológico de Monsanto e Bandeira Azul (ambos criados em 1992 creio) e tantos vi (sem eu os reconhecer é claro) como stuart na TAP ou no Alfa ou no Museu do Brinquedo em Sintra ou em Recepção de Hoteis e Agências de Viagem ou em CM para passeios de estudo para as crianças pequenas para aprendem in loco ecossistemas dunares por exemplo – o que me dá vontade de “rir” com lágrimas é que extinguira, o meu curso (de que criei também bibliografia pois que nem há) é que recentemente “descobriram” que o curso era importante e interessante também para “educação ambiental” e de visitas de natureza em geral, e alguém, que por acaso conheço, voltou a criar o “mesmo turismo ambiental” (mas não sei onde), que me desfizeram e, nessa escola, extinguiram também o Curso de Espaços Verdes e Jardins e ficou só o de Informática – hoje ? Hoje nada sei do que se passa com tais cursos profissionais se é que existem muitos, pois há os que os desprezam, mas com equivalência ao 12ª ano e Relatório de Estágio, os meninos que queriam, e podiam, seguiam a universidade, como é o caso do actual director do Parque Ecológico e Monsanto que foi meu aluno e é um senhor (que também segui a universidade) como seguiu uma aluna que gostava de arqueologia e é hoje, pelo menos, chede de divisão do IPPAR onde até fez criar no quadro, um lugar para a arqueologia – pois é – estava preparada para as propostas que fez – ou ainda outros que hoje é o que faz os itinerários de BTT + etc ?? Não sei mas certamente que estarão todos bem pois estavam preparados e motivados, incluindo igualmente um da Guiné que foi para o ministério da agricultura – Eu nem sei o que fazia – mas fazia e fiz – Hoje ensino e Cultura, não sei – só sei o que oiço de amigos eis professores e do que aqui se escreve – já não quero trabalhar para mais ninguém – Faço-o apenas para a junta de freguesia do meu Bairro – e que trabalho dá estar num grupo de cidadãos apartidários que pretende por um lado impedir que se aliene mais este tão belo bairro histórico e, por outro, recuperar o que tiraram e faz falta para ser – como escrevi num blog – o meu bairro é uma cidade dentro da cidade – que estão a desmantelar para o betão fora do sitio e cércias para quase duplicar a população e tentaram fazer autoestrada urbana que destruirá todo este viver e que levou a que muitos de bairros vítimas de túneis e passagens aéreas e outras parvoíces, os abandonassem e viessem para aqui, velhos e muito novos – onde os peões ainda não são atropelados nas passadeiras e há bébés que os pais podem transportar nos carrinhos e atravessar a rua ou passear os cães e ter todo o tipo de comércio tradicional ao pé da porta e paz e silêncio – sim é uma cidade dentro da cidade mesmo depois de tanto comercio e serviços fechados desde 2008 – ou – como se destrói o que era “perfeito” já que além disso tem todos os graus de ensino (e mesmo creches privadas e públicas) até universitário, Hospitais Centrais e Centro de saúde e — e – todas as classes socio-económicas e culturais e transportes públicos que daqui seguem para o coração da cidade ou até Cascais e mesmo o “Porto” para ver o “dragão” além de ter Cais para aportarem os maiores navios de cruzeiros do mundo – mas que mais quero eu ?? só que não espoliem o que há e de qualidade – e está no alto de uma colina a ver o RIO e os Tall Ship’s e até já tem turismo (que não tinha) pois tem monumentos civis e religiosos – Já disse, tem tudo embora porco e sujo e gaffitado – Mas finalmente muitos senhorios estão a restaurar os belos edifícios urbanos e o Bairro recupera o seu esplendor do que é velho e não queremos mais arranha-céus -queremos os edifícios de taipa e azulejo e de ferros forjados com os desenhos mais variados e fantásticos – queremos a “lição vida de artes e urbanismo e arquitectura e escultura – queremos as nossas artes na rua como sempre estiveram e tudo a falar, também, do “tempo”

  9. celesteramos.36@gmail.com, says:

    Ah perdão – e tem o Hotel já classificado o melhor da Europa onde se alojou Tony Blair e outros senhores importantes que nem me deixam andar na rua com tantos batedores, e foi feito a partir de um velho Palácio mas tem outros hotéis de 5 estrelas e até Escola de Música da Orquetra Metropolitana de Lisboa e tem a margem do rio e as docas e os parterre.vert onde se apanha sol e se anda de biciclete e em segurança e se faz jogging e se vive ao sol e à chuva e os inúmeros restaurantes decorrentes da adaptação dos velhos edifícios portuários que não deitaram abaixo quando veio o fúria da construção das TORRES,, embora tenham deitado abaixo de que restam apenas lixos e ratos, a arquitectura industrial com os seus magníficos portões e arcos ogivais em calcário trabalhado e lá se vai a história e arqueologia industrial já que não quiseram nem souberam adaptar tal beleza invulgar a outros serviços e funções – O camartelo fez aqui muitos desastres – deitar abaixo e cortar por vezes é trágico – é trágico abater o “passado” que faz história e memória e é património não apenas da cidade mas dos portugueses e das artes em geral que a europa estima e recupera mesmo do que foi abatido pelas guerras e aqui a guerra é a da ignorância pelo menos

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