Poiares Maduro Satiriza a Narrativa

O saco de estrume com hálito a cocaína em que se resume alguma da bloga socratista não perdoa um ataque, manso que seja, ao seu feroz deus manso e Mega-Burlão, Sócrates. Por isso não perdoa ao Ministro, intelectual e académico, Poiares Maduro, braço-direito do Primeiro-ministro. Já por aqui alertei Poiares Maduro para a necessidade de subir o tom e terçar com dureza e frieza cortantes o discurso que diagnostica a Corrupção do Regime e a Corrupção inerente à pré-bancarrota socratista. Esta gente é tóxica e imoral e, por se inchar de orgulho intelectual e superioridade de Esquerda-na-Cabeça-Deles, dá-lhe para chamar palhaços aos outros, enquanto perpetuam o circo de esterco narrativo e imoral que é a sua pseudo-Esquerda Corrupta, neta do soarismo, filha do socratismo. Nada mais irritante para esse lastro imoral que alguma inteligência, algum sentido de humor, alguma capacidade de ironia e sarcasmo, procedendo à sátira para cima das merdas, problemas e atentados ao nosso futuro que as legislaturas anteriores pariram. Penso mesmo que se há ponto fraco na constelação baça socratista é precisamente a incapacidade para o humor, para o auto-ridículo, o que explica a extinção injusta e imediata do Contra-Informação, mal tal gentalha se viu Poder. À falta de argumentos e de alguma pedra para atirar ao jovem Ministro, esses cães da retórica pela retórica resolvem esquadrinhar a biografia de Luís Miguel Poiares Pessoa Maduro como se, pela biografia, resolvessem o problema que os antagoniza: Poiares tem eficácia comunicacional, pode espetar perfeitamente o punhal da sátira e da verdade bem fundo, rasgando as tripas maricas da tralha. Atacam-no porque Poiares ridicularizou o conceito de «narrativa política» com que o Playboy Parisiense se armou na tentativa de reescrita e branqueamento de actos e comportamentos passados bem documentados nos seus efeitos, não passíveis de reconstrução facial. Disse Poiares do comentador dominical na RTP: «Aqueles que nos levaram ao tapete procuram de novo fazer política – uma forma diferente, mas é fazer política – e criam de novo uma realidade alternativa. Agora, como estudaram filosofia, chamam-lhe narrativa. Passa-se por Paris e, subitamente, fica-se mais sofisticado. A narrativa, o que é um paradoxo para quem conhece filosofia, é a construção de uma realidade que não existe. A narrativa é uma realidade falsa que, constantemente repetida, procura passar pela verdade. O País não pode viver mais de narrativas.» O tapete é uma boa metáfora. Estendido no chão, pequeno, médio, grande. O pequeno tapete à entrada de casa, recebe e acumula o pó da rua, serventia da base dos nossos pés, do que pisamos e sacudimos, simboliza o que há de mais desprezível porque tornado desprezível. Depois há o tapete de parede ou de conforto onde até nos deitamos, mas não é a esse que somos levados, senão para os contemplar. Um Povo não é conduzido em dois anos à pobreza, à miséria e ao desespero. A Corrupção instalada há décadas, toda soaresiana, dos contratos ruinosos, das Lusoponte, das PPP Rodoviária absurdas urdidas por Governos Corruptos, das Swap, dos ajustes directos, do saltitar dos Governos para as Empresas de Construção que gerem PPP Rodoviárias, dos mega-gabinetes de advogados da Capital, da ruína, da gula, das decisões temerárias, contumazes, desvergonhadas, isso, sim, conduz em quinze anos um País ao desespero, à pobreza e à miséria. Em face desse tipo de caminhos, não há alternativas senão o rigor, a verdade, boas contas, sacrifícios incontornáveis, correcções duras e necessárias. José Sócrates deveria estudar filosofia prisional e martelar mil vezes a sua interpretação vil das próprias malfeitorias recorrendo às técnicas da narrativa para papalvos. A narrativa socratista, comunista, xuxalista obviamente tem sido uma realidade falsa que, constantemente repetida, procura passar por verdade, mas as narrativas que possibilitam um facínora disfarçar a realidade e gozar-se dos seus milhões distribuídos por familiares e amigos em offshores são luxo, desperdício, regabofe dos regabofes. Já não há dinheiro para brilhar em política. Falta dinheiro à saúde e à educação. Os juros que o Estado português paga pelas dívidas de estilo e de verve optimista do passado deu em que os salários sejam cortados e os subsídios amputados. A democracia tem resistido ao fingimento de governar em década e meia, máquina de fazer crises, tem resistido aos negócios chorudos à pala da política, tem resistido à avidez dos soares, dos jorge coelho, dos vara, dos loureiro, de quantos saltitam dos Governos para as Empresas Monopolistas das PPP e dos escritórios da Banca Privada para o Parlamento. Ora nós temos de começar a viver segundo o que pagamos. Temos de matar o fluxo de recursos orçamentais para os rendeiros corruptos do Regime e conduzir os gordos, os sujos, os habituais no enriquecimento ilícito do Regime Português, os seus políticos inefáveis cevados, aos efeitos das suas narrativas merdiferantes. Poiares Maduro tem uma longa sementeira pela frente e, se for corajoso, e perceber o topete daqueles que nos levaram ao tapete, demonstrará facilmente o que urge demonstrar sem descanso. A turbamulta está faminta por empandeirar políticos que enriqueceram e hoje continuam a rir, a comentar na RTP sem morrerem de vergonha, sem sufocarem de autonojo.

Comments

  1. Palhaço Silva says:

    Bem que verborreia sem sentido homem. Ao menos uns parágrafos aqui e ali.

  2. Amadeu says:

    Pois, mais uma poia de texto, diarreia mental de um doente zarolho, xulo da palavra, morto de presente e de futuro. Amén.

  3. António loureiro says:

    Que vómito de texto, na mesma linha de outros deste comentador, só peçonha!

  4. Engraçado!
    РṆo gostam, mas v̻m a correr ler mal o post ̩ publicado.
    РṆo gostam, mas comentam, como se aos outros interessasse as suas pat̩ticas opini̵es.
    – Não gostam, mas estão atentos aos comentários para poder lançar a peçonha na primeira oportunidade.
    – Não gostam que os insultem, mas são lestos e pródigos no insulto.
    РṆo gostam que haja opini̵es diferentes pois, como todos os idiotas, acham-se detentores da verdade.
    – E finalmente, não gostam que alguém lhes faça o mesmo. Será que a velha máxima “não faças aos outros o que não queres que te façam a ti” é de tal complexidade que nem ao de leve lhes toca o raciocínio?

    • Amadeu says:

      Vai dar lições ao cão

      • Simon says:

        O Amadeu(zeco) e os amigalhaços, mal se toca a sineta, aparecem logo.
        Pavlov tinha razão.

        Estais aflitos?!
        Sofram…..hipócritas!

        • Olha o Simon… eles nao fogem, escondem-se.

          Em Jun 13, 2013 9:29 Depois do meio-dia, “Aventar” escreveu:

          ** Simon commented: “O Amadeu(zeco) e os amigalhaços, mal se toca a sineta, aparecem logo. Pavlov tinha razão. Estais aflitos?! Sofram…..hipócritas!”

          • Simon says:

            Você está bem?!
            Deu em “socratista”?!

            Isso foi do verde ou….do maduro!?!

            🙂

          • O São Maduro pode ter os seus devotos, mas ainda nem beatificado foi. Se continua a defender o Sócrates como faz neste discurso, desconfio que acaba tão crucificado como o seu antecessor.

  5. Maria says:

    Se tiver que ser assim… então comecemos por Cavaco Silva -primeiro culpado. Com ele os seus amigos e alguns ex-ministros que são aquilo que todos sabemos.
    Poiares Maduro ainda precisa de aprender muito. Principalmente que não deveria ter aceite pertencer a um desgoverno destes.

  6. nightwishpt says:

    Quem anda a criar a narrativa de que a dívida é pagável, de que estaremos melhores, de que a culpa é da chuva, de que a educação serão só maravilhas, que só os preguiçosos vão para o desemprego etc etc não só não tem moral como merecia ser atirado da janela mais próxima ou ficar rapidamente separado da cabeça.
    E isto obviamente inclui o PS e o Sócrates, agora o pinócrates vem dizer ao domingo muito mais verdades do que em 2 anos disse todo o governo.

  7. Lamento informar-te mas o teu Maduro usa relvas na barba. Ouvi o que ele disse sobre a narrativa, como se engasgou a meio, entendendo que acabava de meter a pata na pocilga, e já não podendo lavar as unhas sem um “desculpem lá, enganei-me”, avançou triunfante, haveria sempre a hipótese de ninguém ter reparado. É que o Sócrates disse exactamente isso, que há uma narrativa ficcionada sobre a crise, que cabe ao ora ministro da propaganda espalhar, na sua qualidade de sucessor do equivalências.
    O teu odiado Sócrates com adversários assim nem precisa de apoiantes.

    • sinaizdefumo says:

      Exatamente João José Cardoso. Vi para aí elevadas expectativas mas é (mais) uma desilusão este Maduro.

  8. Patolas says:

    Uma poia a defender outra poia… maduras!

  9. Paulo says:

    Só saudosos (e desmiolados) dos tempos do menino de ouro do PS. Tenham calma meninos, a mama há-de voltar.

  10. C. Vidal says:

    Em nome sabe-se lá de quê, este escroto ainda continua por aqui. Do pluralismo? Ah bom, que bonito…..

    • Do pluralismo e não só, da língua portuguesa igualmente. Claro que tínhamos sempre a hipótese de o enviar para o Tarrafal, mas já não se fazem viagens marítimas no porão como antigamente.

      • Já percebi, uma espécie de Seguro e Zorrinho sempre abertos para todos os lados……….. Uma festa, portanto! Bem hajam. E que grande escritor aqui têm, um expoente do “barroco”, extraordinária prosa……….. Bom gosto o vosso.

    • palavrossavrvs says:

      Exmo. sr. Príncipe Carlos Vidal, meu amor, aqui no Aventar, queremos todos o mesmo para Portugal, por diversos caminhos só na aparência contraditórios. O que me e nos repugna é a corrupção de Estado, na qual se empenharam os partidos do alterne governamental, não as liberdades que nos advieram com a Mansovolução de Abril. O Exmo. Carlos Vidal, meu querido e dedicado leitor, treslê-me que dói.

      Não sou de extrema-direita. Sou católico, monárquico, meio anarquista, meio democrata-cristão, meio social-democrata, meio nefelibata, meio adepto da doutrina social da Igreja, meio doido. Completamente teso e desempregado, pronto a emigrar, não tarda.

      Gosto muito de si, Carlos Vidal. Por que não aparece mais vezes?!

  11. podaribeira says:

    Tambem estás meio como Relvas.Terás algo inteiro ou nasceste assim?

  12. Gostei dessa do Mega-Burlão do Sócrates , ao qual nada aconteceu ,
    nem ao Cavaco outro igual , bem como a muitos outros à esquerda e
    à direita . Estamos entregues a quadrilhas de políticos que nos têm
    desgovernado , explorado sem compaixão , nos deixaram na miséria
    e o país na ruína . .
    Também estou numa situação como você , desempregado , falido ,
    na miséria e sem saber para que lado me hei-de voltar . .

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