DVDs comprados e nos quais me chamam ladrão

um mundo sem fimOs editores de DVD continuam a insistir na inserção de um clip de visualização obrigatória antes de se poder passar ao conteúdo comprado (clip este financiado pelo estado). Nele afirmam que eu não roubaria certos artigos e, portanto, não faria um download ilegal. E fazem-no precisamente num produto que comprei.

No caso da série ao lado, composta por quatro DVD, há quatro destes clips, um por DVD. Faz sentido morder a mão que dá de comer? A estas organizações faz.

Uma coisa é certa, se eu não tivesse comprado a série e a tivesse descarregado algures da net não teria aturado estes merdas. Pelo contrário, teria um conteúdo com apenas o  que interessa ver, fácil de arrumar e não sujeito degradação pelo uso.

Portanto, ó tristes, continuem com a vossa estratégia de avestruz a hostilizar os consumidores. Dêem-lhe o que eles não querem, ignorem as suas necessidades e depois venham dizer que é a pirataria que vos está a destruir o negócio.

Comments

  1. Esta intrusão tem uma solução à espera de ser encontrada no mercado paralelo. Fácil, fácil.

  2. Mário Machaqueiro says:

    Subscrevo inteiramente. Se há coisa que me irrita (bem, há muitas coisas que me irritam) é essa merda desse clip que, ainda por cima, não podemos evitar.

  3. António Duarte says:

    Inteiramente de acordo, é algo em que não consigo deixar de pensar sempre que reproduzo um dvd e apanho com aquele clip inicial desagradável, barulhento e agressivo.

    Com estes intróitos de visualização obrigatória, as protecções por zonas e outras mariquices, o formato dvd sempre me pareceu concebido, não em função dos utilizadores nem tão pouco dos produtores dos conteúdos, mas sim dos interesses das grandes editoras que os comercializam.

    Com a vulgarização das pens e dos programas para “ripar” os vídeos, mais a comodidade de ter as coisas em suportes mais práticos e de maior capacidade, o dvd parece ter, a médio prazo, os dias contados. E não me parece que o bluray o venha substituir.

    Desaparece e, da minha parte, não deixa saudades.

Trackbacks

  1. […] dos direitos de autor, que olham para cada cada cidadão como um criminoso efectivo, mesmo quando acabaram de comprar os seus […]

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