Quando as eleições não dão jeito nenhum não se fazem

Rio fdp

É oficial: a nossa extrema-direita pregadora do neoliberalismo (essa variante pós-moderna do nazi, que substitui campos de concentração pelo darwinismo social e o Führer pelo mercado) passou à hora do tudo ou nada: eleições? não pode ser, por causa do orçamento, da troika e da dívida. Isto pregava agora Helena Matos na TVI, num intervalo de se dedicar à denúncia do domínio da comunicação social pela esquerda, e enquanto o Canalha Lourenço titula a sua crónica de hoje: precisamos de uma ditadura financeira.

Eleições é para quem as merece e quando não existe o risco de o eleitorado votar à esquerda.

A norte, em bicos de pés, Rui Rio, o homem que quando ouve falar de cultura puxa logo dos pópós, mobiliza as suas tropas, que ficarão para a história como os camisas ajadrezadas (não é uma alusão ao Boavista, é da sua intenção de nos meterem no xadrez). Numa petição proclamando que ele deve ser o próximo primeiro-ministro de Portugal, quando alguém solicita a identificação dos seus autores recebe esta resposta:

Somos um grupo de cidadãos completamente anónimos da sociedade, que tal, como muitos outros assumiram os sacrifícios que se lhe pediam, mas que pensam que neste momento há que pôr um ponto final na farsa instalada desde o pedido de demissão do Dr. Paulo Portas.

Esta maioria silenciosa recolheu 1600 assinaturas, a outra não chegou a Lisboa. Um bocado minoritária, a maioria; eleições? vade retro, venha um Rui Rio que meta isto na ordem. Azar o deles: o povo ainda prefere futebol a corridas de automóveis.

Comments

  1. Dora says:

    Ai, o Camilo!

    Ai, a Helena!

    É do calor.

  2. nascimento says:

    Deixe estar,não ligue.Daqui a algum tempo ajustamos contas….talvez tenham de fazer umas plásticas.A sebosa e o camelo terão a paga.É tudo uma questão de oportunidade.E às vezes eles “distraem-se”…

  3. Amadeu says:

    O Canalha Lourenço é mais um retornado sedento de vingança. O Passos é outro. Leiam a Natália Correia, que previu isto há uma porrada de anos.

  4. Dexter says:

    podem juntar o nazi do JGF….

  5. Dexter says:

    e o blogger palavrosauro rex…

  6. Estive a ler uma ou duas coisas daquelas que o dr. Lourenço escreve. Senti tanta pena dele… Coitado! Ele, e todos nós, para os alemães não passamos de uns porco ignorantes (é só perguntar a um alemão…), e ele ali, a defendê-los com unhas e dentes!! Fez-me lembrar aqueles delatores franceses, que sem dó, nem piedade, entregavam os seus “irmãos” franceses aos alemães ou o Hitler que não sendo alemão e tendo uma costela judia defendeu os alemães como “raça suprema”.
    Sejam sinceros, ao ler aquelas coisa, do dr. Lourenço, não faz brotar em nós uma pena imensa? Empalado era pouco!

  7. Lá está você outra vez… tanta confusão que vai nessa cabeça…

    «Nossa extrema-direita»… está a referir-se a PSD e a CDS? Estes partidos não são de direita, quanto mais de «extrema».

    «Pregadora do neo-liberalismo»… A (verdadeira) direita é conservadora, e não liberal. Aliás, nos EUA «liberal» é sinónimo de «esquerdista».

  8. O PSD e o CDS devem ser de esquerda (nem é a eles que me refiro, como é óbvio, há gente sem partido).
    E agora passamos a falar todos americano. Vá-se catar.

    • Falar «americano»? Pois, continua confundido: nos EUA fala-se inglês. Embora o próprio Barack Obama possa pensar que fala «americano», já que pensava – e disse-o publicamente – que na Áustria se falava o «austríaco»…

      Quanto à sua sugestão de eu me «catar»… não, obrigado: costumo tomar banho. Mas se você tem outras preferências em termos de higiene pessoal… é lá consigo.

      • Então agora vá dizer a um inglês que liberal é ser de esquerda. Pode tapar os ouvidos para não ouvir as gargalhadas.

        • Já ouviu falar dos Liberais Democratas? Parceiros de coligação do Partido «Conservador» de David Cameron, e cujo líder, Nick Clegg, mandou hastear a bandeira arco-íris em Whitehall? Acha que eles são de direita? Não seria de mim que iriam rir-se…

          • Vamos fazer assim: primeiro o Octávio aprende aquela parte básica da leitura, o entendimento de um texto, ao nível do 9º ano chega perfeitamente. E depois aparece e continuamos, aliás, começamos a conversa.
            Há uma alternativa, mas é insultuosa para os asnos, animais que muito prezo.

          • Lá está você outra vez… a desconversar (e a insultar) quando sente, e sabe, que está a perder uma discussão. Típico.

Discover more from Aventar

Subscribe now to keep reading and get access to the full archive.

Continue reading