O Presidente falou. Sublinho a aposta inovadora que fez para o futuro nos entendimentos e acordos interpartidários em Portugal, especialmente no eixo da governação, os quais devem passar à normalidade, como nos países europeus mais ricos, mais prósperos e mais descomplexados.
O Presidente havia promovido uma negociação aberta, leal, entre os três partidos de Governo, PSD, CDS, PS, negociação sensível às actuais exigências do País no sentido de um acordo que robustecesse a parte portuguesa no confronto negocial com a Troyka. Esse acordo não foi gerado, mas as portas de diálogo ficaram abertas e nunca mais se podem fechar. Com a sua palavra, o Presidente mata a crise aberta a 1 de Julho. Fora só uma crise política. Uma crise conjugal no Governo. Essas crises superam-se sem esmagar os filhos pelo meio, na refrega estúpida por atenção, por mais sexo ou por outra coisa qualquer que atrapalha a vida de um casal.
Ganha o Governo, com a garantia de remodelação que preparara e vai agora propor. Ganha o Governo com o fôlego novo e o novo foco para os próximos dois anos, a economia. Ganha o Presidente porque define uma saída daquela crise, onde anteriormente se via prolongamento e indefinição dela por sua mão. Repito: era só uma crise política. Um nada comparado com a crise financeira e económica que impacta injustamente na vida das pessoas com cuja realidade os semedo, os jerónimo, os galamba, os sócrates, os soares e os alegre não estão nada preocupados, ocupados que estão no grande jogo-religião fanática do xadrez táctico político, na movimentação de peças cegas que não produzem um prego nem colhem um pepino, mas lançam o azedume, a cizânia do ressentimento e do facciosismo primitivo e insultador. Ganham os portugueses por escaparem a eleições, isto é, aos reles desejos de vingança baixa da Ala Socratista do PS, ainda no Parlamento a instigar a humilhação de Seguro e nos corredores minoritários e demagógicos da baixa conspiração. Perdem todos os grupos e facções que apostam todas as fichas no pior desempenho possível do Memorando, na destruição preso-por-ter-cão-preso-por-não-ter do Presidente, apostados na manutenção no Estado Português da velha pressão vampirista e corrupta das morsas dos partidos que, em 39 anos, têm sempre comprometido um País Viável, um País capaz de Superavits, um País como os outros do Norte europeu, capaz de gerar e distribuir riqueza.
Investe-se demasiado na autópsia das crises políticas e das respectivas más-disposições, Ricardo. Que tal privilegiar o Povo que sobrevive, que muda de vida antes que lha mudem, parafraseando Carlos Sá, o Povo que não vive de política nem para a política, mas de trabalho e de sofrimento pessoal apenas para sobreviver?! O Povo que recusa perguntar o que é que Portugal pode fazer por si e age no sentido de fazer o máximo por si mesmo e por ele?!
Pois, estou a ver. De autópsia das vinganças percebes tu.
Como se a crise política tivesse vida própria e não derivasse da crise económica. Deixa lá vir mais austeridade, deixa lá vir mais cortes de 4 mil milhões, deixa lá vir mais despedimentos e mais desemprego. Deixa lá vir mais andropausa do Portas, deixa lá vir mais vingança do retornado Passos Coelho. Está tudo na mesma, e siga para pior. Não morremos da doença mas havemos de morrer da cura.
A crise política é crise de políticos a lutar por um melhor lugar na fotografia!
Com a crise real e o memorando, não há duas maneiras de fazer o que tem de ser feito. O resto são ‘frases de efeito’ para embalar néscios e disfarçar a ausência de alternativas!
“o Povo que não vive de política nem para a política, mas de trabalho e de sofrimento pessoal apenas para sobreviver?”
São pessoas como tu que o querem, são pessoas como tu que o vão ter. Boa sorte com isso.
‘O Povo que recusa perguntar o que é que Portugal pode fazer por si e age no sentido de fazer o máximo por si mesmo e por ele?!’
Esta é que é a frase que verdadeiramente te chateou,,,
Você não consegue acertar uma….
É triste!
O que penso sobre tudo isto está fantasticamente ilustrado nesta canção. Leiam a letra com atenção.
http://youtu.be/rj3-nPnqAnc
Excerto da letra:
Estou cansado destes filhos da puta que vejo passar
Idiotas convencidos
Que um dia um voto lançou pela TV
E se acham a desempenhar uma tarefa magnífica.
Com requinte de filhos da puta
Sabem justificar a corrupção
O deserto das ideias
Os projectos avulso para coisa nenhuma
A sua gentil reforma e as regalias
Esses idiotas que se sentam frente-a-frente no ecrã
À hora do jantar para vomitar
O escabeche de um bolo de palavras sem sentido
Filhos da puta porque se eternizam
Se levam a sério
E nos esmigalham o crânio com as suas banalidades:
O sôtor, vai-me desculpar
O que eu quero é mandá-los cagar
Para um campo de refugiados qualquer
Vê-los de Marlboro entre os dedos a passear o esqueleto
Entre os esqueletos
Interessante a sua crónica. Deve gostar de ser encaminhado para o abismo.
Um aspecto interessante da última semana: porque será que, durante a realização das 9 reuniões do “compromisso de salvação nacional”, a malta do “que se lixe a troika” não organizou uma única manifestação?
Será que se uniram ao apelo do PR?…(hummm, não. Seria porque pela realização dos festivais de verão?…)
Porque era importante um acordo que envolvesse o PS? Essencialmente, porque, sem esse compromisso, o “ambiente prec” segue dentro de momentos…
http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/07/por-onde-andaram-os-que-se-lixe-troika.html
palavrossavrvs, está a ver o que a Troika, a tal que não há alternativa, tem feito a si e a um oceano de gente na sua situação
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=uWSxzjyMNpU
Você sabe perfeitamente que não pertence (nem nunca pertencerá, mesmo que quisesse) à aristocracia que cabe num avião e que concentra a riqueza do mundo.
O partido Xuxa é um nojo, mas culpa-lo de toda a porcaria é uma infantilidade…
O cavaco falou
O cão ladrou
O joaquim zurrou
(…)
Este crackossauros manda mais postas de pescada, que todos os outros blogers do aventar! Não se cansa, não dorme, sempre a vomitar porcaria pra ventoinha, já cansa!
“Repito: era só uma crise política. Um nada comparado com a crise financeira e económica”
Daqui a um regime proto musculado , de democrático travestido, vai um passito.
Devido à crise financeira e económica e devido à resposta austeritária que deverá continuar a ser dada, o regime democrático vai ter 1 pausa, para formatação e a bem da Nação.
ena pá ! isto está pejado. o delegado de propaganda médica travestido de comentador político meteu a máquina comentadeira a funcionar.