Inglaudade

born-equal-bib

Um dia todos os ingleses nascerão como iguais; depois desigualizem-se, esse é outro assunto.

Só levam 200 anos de atraso quanto ao continente mais próximo. Há pior.

Comments

  1. Fernando says:

    A criança não tem culpa, mas este será mais um parasita. Se tiver mesmo muita, muita sorte, os pais esquecem-no algures para depois ser encontrado por alguém honesto que o possa criar como alguém decente, mas não vai ser assim, parasitismo vai ser a sua vida, e ainda por cima promovido pelas carneiradas alienadas que pagam o regabofe aristocrata…

    • Simão says:

      Não sendo monárquico* (em muitos países, incluindo Portugal, seria inviável a sua reposição) não posso deixar de anotar:

      ” pagam o regabofe aristocrata…”

      Não vá por aí pois, pelas contas que há a nível europeu, saem mais baratas ao contribuinte algumas monarquias do que alguns “regabofes republicanos”.

      “carneiradas alienadas”

      Óbviamente nas Repúblicas em geral não existem (nem nunca existiram, claro) “alienações das massas”. Nem pensar!!

      *simplesmente não tenho estes frémitos “anti”, SÓ isso.
      Cada regime tem o seu lugar na História e a História foi o que foi (independentemente das nossas “simpatias” e/ou “desejos” particulares). A História é dinâmica e está em constante evolução, não tendo “fim” nem sendo regida por quaisquer determinismos…a não ser que por aqui Fukuyama tenha alguns simpatizantes…

      • Fernando says:

        A monarquia É inviável, tal como direito divino dos reis é inviável, há sociedades que já se aperceberam disso, outras estão a caminho.
        Em muitos países as crianças fantasiam de princesas e reis, as meninas normalmente de princesas esperando o príncipe encantado, os meninos fingem que são reis a galope no cavalo procurando dragões, depois, essas meninas e meninos crescem, e com naturalidade deixam de se importar com princesas e príncipes, outros, como por exemplo na Inglaterra nunca cresceram, outros (não tão poucos quanto isso) nessa mesma Inglaterra acham que a Rainha e a restante família são um bando de parasitas mas toleram ainda assim…

        O regabofe republicano é uma chatice, não idolatro regimes, mas só o facto de existirem mais pretendentes a reis e rainhas é só por si um avanço considerável à monarquia, que basicamente é uma cultura monoteísta e é aceitar que uns são mais filhos de Deus do que outros.

        “Óbviamente nas Repúblicas em geral não existem (nem nunca existiram, claro) “alienações das massas”. Nem pensar!!”

        Então não as há!! Há a carneirada xuxa, a carneirada neo-liberal (agora, bastante activa), a carneira dos outros partidos, a carneira do Benfica, a carneirada do Porto, e muitas outras carneiradas… A diferença é que eu prefiro viver num regime onde existem muitas carneiradas, ou contrário de outros regimes que definem um punhado de parasitas que se eternizam no poder porque diz que são mais que os outros…

  2. Simão says:

    Vá perguntar aos suecos, dinamarqueses, holandeses, luxemburgueses, noruegueses ou ingleses (tudo malta de países atrasadíssimos e obscurantistas e tal…) se querem trocar.

    O seu ódio vesgo a tudo quanto “cheire” a Monarquia (género I República) é tão anacrónico como engraçado.

    PS – Igualdade?!
    Ahahahah!
    Só pode estar a gozar, certo?!

    ….até podíamos comparar a efectiva “igualdade” entre os países europeus em que vigoram monarquias e as suas vizinhas repúblicas, mas se calhar o Sr.Cardoso não ia gostar muito…. 🙂

    • Todos os homens nascem livres e iguais não deve dizer nada a quem defende o direito ao parasitismo do estrado obtido à nascença.
      E não se esqueça que estes parias ganham também direito ao regicídio.

    • Maquiavel says:

      Vá perguntar aos finlandeses, alemães, austríacos, franceses, islandeses ou suíços (tudo malta de países atrasadíssimos e obscurantistas e tal…) se querem trocar.

  3. Simão says:

    ah…é claro….a República tem muita “ética” e NADA de “parasitismo”, pois não, pois não…..ahahaha

  4. Simão says:

    ” parasitismo do estrado ”

    O parasitismo do “estrado” parece-me, de facto um problema premente a necessitar de aprofundado debate. 🙂

    ” estes parias ganham também direito ao regicídio.”

    As afirmações ficam com quem as faz. 🙁

    Curioso como não apresenta qualquer contra-argumentação ao que escrevi a não ser a repetição de um mero princípio ideológico que, aliàs, NENHUMA República cumpre.

    • Argumentação? não vi nenhuma. Você é que nem leu o que é óbvio: uma questão de tempo. Repúblicas que regressaram a monarquia conheço uma, aqui ao lado, através de um golpe de estado fascista e da veneração do actual rei ao ditador.
      Já monarquias que hoje são repúblicas, é olhar para o mundo e contá-las.

  5. Simão says:

    Ah e note que nem sequer sou monárquico. O que não me apraz muito é o fanatismo….venha ele de onde vier (da direita, da esquerda, dos monárquicos, dos republicanos, das religiões, etc, etc…)

    Some things never change!

  6. Simão says:

    Não estou a dizer que é dos “outros”.
    É de quem é e fica quem quem o pratica (seja quem for e independentemente do que lhe provoque o achaque de fanatismo).
    Não acha?!

  7. m teodosio says:

    Portugal deve a sua existência à monarquia, e até fomos grandes, hoje somos nada graças ao feito de meia dúzia de perigosos assassinos que interromperam o normal curso de evolução do país, impondo um regime que nunca foi referendado sendo até proibido pela constituição, grande democracia esta. Note que os grandes conflitos do mundo acontecem todos em republicas, não respeitam nada, impõem-se sempre pela força.

    • A monarquia foi referendada quando?
      e quanto a feitos, está a falar do Pedro I, do Sebastião ou do Afonso VI, dois doentes mentais, entre outros, que governaram Portugal?

      • m Teodósio says:

        Agora estamos melhor governados. 3 repúblicas qual delas a melhor.

  8. Fernando says:

    Sim, o Portugal monárquico foi grande, escravizando e explorando os recursos naturais dos outros, sim o Portugal monárquico foi grande…
    A aristocracia de então viveu à grande e à portuguesa, questionável o que os súbditos ganharam com isso, mas até esse Portugal monárquico e imperialista perdeu o charme e pujança em pouco tempo… imagino que as elites de então devem ter dito aos súbditos, a culpa é vossa pois viveram acima das vossas possibilidades!
    O facto de ter havido audácia e sacrifício não pode esconder os crimes e a imoralidade que na prática enriqueceram o regime.

    E já agora por falar em conflito nas republicas e monarquias, a Arábia Saudita, amiga e aliada do ocidente é estável, e ai de quem ousar subverter a estabilidade, é cabeça para um lado e o resto do corpo para o outro!

  9. Tanta discussão para nada . Viva a República Viva a Monarquia ! Viva tudo e o povo que se lixe .

    Quanto a mim nem República , nem Monarquia , porque
    todos comem muito e o Povo que se lixe . .

  10. Bendito atraso. Quanto a todos nascerem livres e iguais, diga isso ao filho da desempregada da Brandoa que acabou de nascer para fazer companhia a mais quatro irmãos. Ele ficará contente por ser igualzinho a um filho seu ou meu. Deixe lá o bébé real. Nós temos as praias, eles têm aquela família. É o melhor cartaz turístico que têm. Quanto a dúvidas, seria talvez melhor reflectirmos sobre aquele memorável evento ao longo do Tamisa no jubileu da rainha, do que nos apegarmos a frases feitas e julgarmos que acabados os palácios ficamos todos iguais. É que clichés, nunca resolveram coisa nenhuma.

  11. Simao says:

    “Quanto a todos nascerem livres e iguais, diga isso ao filho da desempregada da Brandoa que acabou de nascer para fazer companhia a mais quatro irmãos. Ele ficará contente por ser igualzinho a um filho seu ou meu.”

    Excelente apontamento……mas, claro, que o Sr.Cardoso acredita (piamente) na efectividade da tal “igualdade” e outras cousas muy lindas…..

    Não há igualdade (nem NUNCA houve) em parte alguma do mundo.
    Palavrório e frases bonitas em declarações e documentos não passam disso mesmo….paravras.

    • E se lessem o que eu escrevo antes de comentarem? escusavam de fazer tristes figuras, embora seja óbvio que tal se torna extremamente complicado quando se defende a idade média..

      • Tem toda a razão. Numa sociedade utópica e ideal, seria assim. Até que ele se constrúa, podemos escolher várias formas. Esta, do bebé real, é uma delas, e a meu ver, por estranho e contraditório que pareça, tem sido a que garantiu na Europa essa maior igualdade. Nada é sagrado, nem a monarquia e nem a república. Escolher pelo mérito e por voto popular a maior parte das vezes é um antagonismo. Os de grande mérito se calhar nunca ganhariam eleições. Escolher por voto o símbolo da nação transforma-se no símbolo de uns contra outros. Que a natureza escolha, no meio dos lençóis revoltos de uma cama, não será o ideal mas não é mau, já dizia Erasmo na sua loucura. Quanto ao bebé, é o menos livre de todos, mas pode sempre recusar o cargo. Os privilégios são a paga pela entrega, veja-se o exemplo da bisavó. Uma mulher riquíssima que não pode tomar café numa esplanada de Paris e cujo desejo era ser lavradora e criadora de gado o tempo inteiro. Não serve para nada? Também as gravatas e por isso são das peças mais importantes do vestuário e as mais difíceis de escolher.

      • Quanto à idade média, escuso de ensinar ao João Cardoso o período riquíssimo e importante que foi, no meio das suas contradições, para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. E em Portugal talvez não tivesse havido período mais democrático até finais do século XX do que a idade média, onde os concelhos respondiam só ao rei.

        • Pois escusa. Antes que me lembre da data da democracia ateniense, e de como na idade Média estavam nem relação a nós hoje aqui presentes, no meio.
          Essa, quando 90 e pouco % dos habitantes votavam, se inventou a palavra democracia, e que acabou conquistada pela soldadesca do império romano.

          • 90 e pouco % dos habitantes votavam na democracia ateniense? Não o fazia misógino. E eu comparava a idade média portuguesa!

          • Não votavam, como é óbvio.
            A idade média portuguesa seria interessante para um nobre, um abada, ou mesmo para um rico homem. Agora para um camponês, servo ou não, convenhamos…

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