Vai um homem desprevenido ler certas coisas e queda-se a pensar que entre um pseudo-suposto economista e um aprendiz de amestrador de gambuzinos não há diferença. Não pode haver. Há mistificadores para todos os gostos, mas nada se compara ao mistificador demagógico socialista. O mistificador demagógico vive preocupado com a opinião dominante, hoje arrasadora da gestão demagógica do País, entre 2005 e 2011. O mistificador demagógico anda aterrorizado com o alastrar das evidências, provas, números da dolosa incompetência e malignidade de um Estado Socialista Gastador e completamente desenfreado a comissionar, por exemplo, PPP rodoviárias dispensáveis, sob o estímulo igualmente pernicioso e parasitário do banqueiro Salgado.
O mistificador demagógico socialista vive apavorado com a rejeição liminar por parte de milhões de eleitores portugueses da demagogia socialista que promete o céu, se tivermos eleições antecipadas, e promete a suavidade do dinheiro abundante em qualquer circunstância, se se remover o actual Governo e o actual Presidente, hereges blasfemos da sacral casa socialista dos soares, dos alegres e do diabo que os carregue. O mistificador demagógico socialista cai no descrédito nas televisões, rádios, jornais, nos cafés, nos transportes públicos, quando insiste na folga e na possibilidade de folga para parar com a austeridade ou na capacidade de unilateralmente a parte portuguesa obter mudanças na parte troykiana. Todavia, insiste.
O mistificador demagógico socialista não tem aderência à realidade, mas continua a mistificar demagogicamente porque estas coisas, muito convictas e muito engajadas na sensibilidade social, avençam-se: há milhões em offshores para avençar e branquear patranhas passadas e patranhas futuras que possibilitem o modelo soarista de organização do Estado Português: falar muito em democracia e em igualdade, sugar os recursos do Estado, socializá-lo aos milhões entre amigos e amigalhaços plutossocialistas, socializar umas migalhas com o eleitorado sensível a aumentos e a actualizações de pensões. Depois dar com os burros na água das bancarrotas e passar à segunda fase que é atacar a Direita. Mentir para ganhar eleições ainda está na cabeça dalguns artesãos socialistas de uma opinião pública inquinável por falsidades e por meias verdades.
O mistificador demagógico socialista vive para deformar um juízo público válido sobre as responsabilidades passadas e vive para inventar oníricas alternativas políticas à austeridade presente, garantindo que para resolver os nossos problemas será possível regressar às grandes enxurradas de dinheiro em vez de promover e manter uma sólida sobriedade na gestão das contas públicas. Ao populismo optimista gastador descontrolado socialista opõe-se porventura o populismo passista do cumprimento demasiado férreo das nossas obrigações de devedores e até é possível que por isso mesmo se degrade a qualidade da democracia. A primeira forma, porém, de deformar a qualidade da nossa democracia passou por garantir à Opinião Pública que o Estado Português poderia continuar a suportar as prestações sociais que o eleitoralismo passado pariu. Não pode. Habituem-se.
A mistificação socratista continuará, denodada, a fazer o seu caminho a grande velocidade em direcção à grande parede do corte epistemológico político em decurso onde partirá os cornos. Os espíritos leigos e independentes já perceberam que, em Portugal, não há receita fiscal para tamanha vontade de gastar, de comprar votos, de artificializar a generosidade social, e já perceberam que, se gastar foi a forma de os Partidos — especialmente o PS e especialmente sob a forma de prestações sociais assentes em dívida — foi a forma, repito, de os Partidos ganharem eleições, já não é possível ir por aí. Acabou o dar com uma mão, para extorquir quem trabalha com outra. Acabou o mentir para ganhar eleições. Acabou o mentir para justificar devastações. Alguém ajude Seguro a domar os macacos do grande circo socratista de reescrita do passado e engendramento de novas ilusões para o futuro, se os néscios lho derem.
Mentir Para Ganhar Eleições?
verborreia desenfreada. nem uma palavrinha a tentar refutar o mais insignificante dado. arrotos, arrotos, arrotos,…
E que tal mentir para satisfazer desejos de vingança pessoal ?
E que tal mentir para viver à custa da família ?
E que tal mentir para defender o indefensável ?
Camilo Lourenço defende a ditadura financeira (neste momento, era apenas oficializa-la). É também ele um pseudo-suposto economista ou alguém em que o palavrossavrvs acredita?
“Mentir Para Ganhar Eleições”
Só Sócrates mentiu, ou mente não é verdade? Passos Coelho não mente, e quando mente são mentiras benignas, são mentiras que nos levarão à consolidação orçamental e ao paraíso neo-liberal…
Você não tem mesmo emenda.
Sabe uma coisa?! Se publicasse sempre o mesmo texto não se notaria a diferença.
Digo-lhe isto com alguma pena, pois parece não ter a noção do ridículo e isso é triste.
Toca a gastar dinheiro e a consumir, palavrossaurius!
Como disse o PM e a Bem da Nação!
Socrates mentiu, Passos Coelho mentiu e Seguro mente neste momento. Acontece quando as pessoas nao querem ouvir as verdades. Infelizmente em sociedades socialistas onde reina a ilusão a mentira é mais frequente
Páre lá de dizer disparates. Este país tem menos de socialista que muitos países com melhor economia. Vá lá esvaziar a conta bancária para os bancos alemães e deixe-nos em paz.
Tipico comentario tuga, a viver na ilusao e a mandar embora quem diz as verdades, nao admira que o pais esteja mal
Não o estou a mandar embora, as políticas que apoia é que os estão a mandar para a fome e para o estrangeiro. Nessa medida, sugeri-lhe que eliminasse metade do caminho e doasse directamente o dinheiro aos bancos alemães, que é para isso que serve o “resgate”.
Além do mais, a falta de dinheiro não vem daí, vem de pessoas como o novo MNE e a nova ministra das finanças.
…há também outra solução em duas etapas (deveras desejável*):
1 – Reestruturação da totalidade do stock da dívida em todas as maturidades
2 – Saída do Euro e reintrodução da soberania financeira, através de restauração dos poderes do Banco de Portugal para a impressão e reintrodução de uma moeda nacional!
*ironia em OFF
Simão, a saída do euro continua a ser tabu em portugal, ninguém fala, nem quer falar sobre isso. quais as vantagens e desvantagens. seria bom uma discussão saudável sobre o assunto.
com a nossa saída do euro, o sr. “palavross” diz que desistir nunca, outros dizem que ficamos pobrezinhos (ainda mais), mas a questão principal é concluir o que será melhor neste momento para portugal, para a maioria dos portugueses
uma coisa é certa, com esta “ajuda” europeia não vamos lá.
http://viasfacto.blogspot.pt/2013/04/o-caminho-de-joao-ferreira-do-amaral.html
http://viasfacto.blogspot.pt/2012/12/ainda-sobre-saida-do-euro.html
Ele atrás das pulgas,e elas aos saltinhos,,,,
Quantas vezes é preciso a Miss Swaps ser apanhada a mentir para ser demitida?
O défice das contas públicas atingiu o seu máximo absoluto, segundo o Banco de Portugal, em 1981 – um legado de Cavaco Silva ao segundo governo da Aliança Democrática. Nunca mais se viu nada assim.
A baixa das taxas de juro decorrente da integração no euro propiciou a rápida expansão do crédito. Mas o investimento baixou em sete dos onze anos que terminaram em 2010 (variação acumulada de -20%), ao passo que o consumo privado só desceu num ano (variação acumulada de 19%). Quando havia dinheiro a rodos, o sector privado não investiu. Convém investigar porquê.
A brasuka pica-te o miolo ?
És porco! Muito porco! Não refutas nenhuma argumentação e insultas mortos. Porco mais porco não há. És um legítimo herdeiro da única tradição em que a direita portuguesa é claramente superior ao resto da população: a falar mal dos outros. Porco…
Palavrossauros, a sua fixação antisocratina tem vindo a acentuar-se impedindo-o de fazer qualquer análise lúcida e realista. Já perdi o gosto em vir cá comentar os seus textos, pois isto começa a parecer mais um caso mental que racional.
Cuide-se.
«A primeira forma, porém, de deformar a qualidade da nossa democracia passou por garantir à Opinião Pública que o Estado Português poderia continuar a suportar as prestações sociais que o eleitoralismo passado pariu. Não pode. Habituem-se.»
Acho muito bem que te cortem no subsídio de desemprego. Até acho que deviam simplesmente retirá-lo.
Já agora, é a isto que te referes quando falas em mentir para ganhar eleições? http://www.youtube.com/watch?v=gNu5BBAdQec
Ricardo, o que contesto não são as prestações sociais, mas todos aqueles partidos que as inflaccionaram para além da sua sustentabilidade apenas para ganhar eleições. Nisso os socialistas esmeraram-se. Quanto a Passos, deves começar por recordar quem está por detrás dele. A Banca e os Interesses Estabelecidos. Como é que pretendes combater/moralizar a Banca e os Interesses Estabelecidos?! És, como eu sou, uma agulha no palheiro nessa Luta.
Tem mais tolerância alguém que mente e faz o contrário doloroso, mas necessário à sustentabilidade de um País que alguém que mente para devastar com dívida e máfia política esse mesmo País. No limite, um deveria estar preso e o outro podemos tentar derrotá-lo nas próximas eleições ou fazer uma sondagem que nos dê um número suficiente de escandalizados com isso.
A perda da legitimidade de um Governo, com base nas promessas traídas, segundo o dr. Soares, o dr. Alegre, o dr. Semedo, o eng.º Sócrates, parece-me uma perfeita imposturice e um convite ao suicídio e ao caos, numa situação de emergência.
Quanto à minha situação particular, sim, tenho penhorado mais de 50% do meu subsídio de desemprego, o que é ilegal, mas possível neste Paraíso de Justiça. Já o contestei no Tribunal e o Tribunal mandou-me à merda. E cá estou, ainda, na merda, com uma raiva que sabe Deus. O subsídio que recebo humilha-me. Veio o BES e comeu-o. Veio a Segurança Social e reteve-o. Sonhei com um País de cujo PIB me orgulhasse e uma riqueza que chegasse ao maior número. Os Partidos do Poder, especialmente o PS, repartiu entre si e entre o seus os despojos desse Portugal esmagado de fisco. Todos fomos tratados como burros e enganados. O que vejo agora é uma berraria e pedincharia descomunal tardia, especialmente por parte de sectores privilegiados e com trabalho estável, por recursos estatais cada vez mais escassos. Não vejo nenhum movimento que pense nos desempregados.
Penso em sair do País. A cegueira de facção cega. Eu próprio corro o risco de ficar cego. E não quero. Quero continuar a ver-te como amigo e um coração ético, justo, bem aí, do outro lado da barricada, porventura com um desejo maior ou igual ao meu por salubridade em Portugal.
ai não sais não,sem pagar nem pró Brasil,onde decerto terias um grande futuro….
Rui Machete é mais um governante honesto.
http://wikileaks.org/cable/2008/12/08LISBON2780.html